🔥 Capítulo 05 – “Quando o Amor Vira Guerra”
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(Cena 1 – Mansão Monteiro – Sala Principal)
César anda de um lado para o outro, impaciente, enquanto Clarice observa, recostada no sofá, com uma taça de vinho na mão.
César (voz firme) — Eu avisei. Eu disse... Se aquele moleque se metesse com a Isabella, a guerra estaria declarada.
Clarice (tom sarcástico) — Pois a guerra já começou, papai. E olha... eu tô AMANDO assistir.
César (bufando) — Não tem graça, Clarice. Isso pode sair do nosso controle.
Clarice dá um gole no vinho e cruza as pernas lentamente.
Clarice (olhar venenoso) — Controle, papai? A gente nunca teve. Aqui... quem manda é o caos.
Ele se aproxima dela, aperta o braço dela com força.
César (olhar sombrio) — Cuidado, garota. Até você pode ser descartável... se ultrapassar certos limites.
Clarice arregala os olhos por um segundo, depois sorri com desdém.
Clarice (puxando o braço) — Pode tentar... mas saiba que eu caio... puxando muita gente junto.
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(Cena 2 – Mansão Ferraz – Sala de Jantar)
Helena joga uma taça na parede. Marcela assiste, assustada.
Helena (gritando) — Aquela desgraçada! Aquela garota vai pagar por se meter com aquele Monteiro!
Marcela (olhar venenoso) — Eles fugiram, dona Helena. Fugiram como dois ratos!
Helena (apertando os punhos) — Eu vou encontrar... nem que eu tenha que virar essa cidade de cabeça pra baixo!
Ela pega o telefone e disca.
Helena (seca, autoritária) — Ativa aquele contato. Rastreia o celular da Isabella... e eu quero informações AGORA.
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(Cena 3 – Bairro Central – Apartamento de Lúcio Andrade)
Lúcio, em seu apartamento luxuoso, recebe Vanessa, que chega batendo os saltos no chão, bufando de raiva.
Vanessa (jogando a bolsa no sofá) — Eles estão juntos. Aquela patética da Isabella... conseguiu o que eu não consegui.
Lúcio (se serve de whisky, olhando ela de lado) — E o que você quer, Vanessa?
Vanessa (firme) — Destruir. Ela. E ele.
Lúcio (sorrindo, diabólico) — Perfeito. Porque o que você quer... é exatamente o que eu também quero.
Ele entrega um copo a ela.
Lúcio (erguendo o copo) — Um brinde... ao caos que vamos causar.
Eles brindam, os olhos brilhando de perversidade.
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(Cena 4 – Rodoviária – Plataforma)
Gabriel segura Isabella pela mão, olhando para os lados, nervoso.
Gabriel (tenso) — Assim que aquele ônibus chegar, a gente some daqui.
Isabella (apertando a mão dele) — Eu tô com medo, Gabriel... e se eles nos encontrarem?
Gabriel (olhar firme) — Eles não vão. Eu juro... enquanto eu estiver respirando... ninguém encosta em você.
De repente, pneus cantando. Um carro preto freia bruscamente. Dois homens armados descem.
Homem 1 (gritando) — AÍ TÃO ELES!!!
Gabriel (puxando Isabella) — CORRE, ISA!!!
Eles correm pela plataforma. Tiros disparam. Passageiros gritam e se jogam no chão.
Isabella tropeça, cai, Gabriel volta, puxa ela, quase arrastando.
Gabriel (gritando) — VEM, VEM!!! NÃO SOLTA MINHA MÃO!!!
Eles entram por uma saída lateral da rodoviária, sumindo nas ruas escuras.
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(Cena 5 – Morro Azul – Casa de Dona Neusa)
Dona Neusa observa tudo pela TV local, segurando um terço nas mãos.
Dona Neusa (assustada) — Misericórdia... Tão querendo matar os dois...
Ela olha pela janela e vê Beatriz descendo de um táxi.
Dona Neusa (assustada) — É ela... Meu Deus... depois de tantos anos... BEATRIZ voltou!
Ela corre pro telefone, disca.
Dona Neusa (no telefone, fofoqueira) — Cê não vai acreditar... o passado tá voltando, minha filha... e vai ser tiro, porrada e bomba!
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(Cena 6 – Mansão Monteiro – Quarto de Clarice)
Clarice se arruma na frente do espelho. Passa batom vermelho, ajeita o cabelo, quando ouve batidas na porta.
Clarice (sem virar) — Entra.
Vanessa entra, com um sorriso debochado, batendo os saltos no chão.
Vanessa (se encostando na porta) — A gente precisa conversar.
Clarice (sorrindo, pelo espelho) — Olha só... a ex desesperada veio pedir ajuda.
Vanessa (séria) — Eu vim propor um acordo.
Clarice se vira, cruza os braços.
Clarice (intrigada) — Tô ouvindo...
Vanessa (firme) — Você quer separar Gabriel daquela garota. E eu... também.
Clarice dá um sorriso malicioso.
Clarice (se aproximando) — Isso pode ser... muito interessante.
As duas se encaram, com um pacto sombrio nascendo naquele instante.
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(Cena 7 – Bairro Abandonado – Galpão)
Gabriel e Isabella chegam ofegantes, se escondem dentro de um galpão velho.
Gabriel (encostando ela na parede, segurando o rosto dela) — Você tá bem? Tá machucada?
Isabella (respira fundo) — Só tô... assustada. Muito.
Ele segura o rosto dela com as duas mãos.
Gabriel (olhando nos olhos dela) — A gente vai sair dessa, Isabella. Eu prometo.
Eles ficam em silêncio, se olhando. A tensão vira desejo. Gabriel aproxima o rosto.
Isabella (sussurrando) — Gabriel... não...
Gabriel (olhar intenso) — Diz que você não sente o que eu tô sentindo... que eu paro agora.
Ela não responde... e os dois se beijam, com força, como se o mundo estivesse prestes a acabar.
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(Cena Final – Mansão Ferraz – Escritório de Helena)
Helena conversa com um homem misterioso no telefone.
Helena (fria) — Eu não quero só que os separe. Eu quero que ele sofra... que ele assista a vida dela desmoronar.
Ela sorri, cruel, enquanto gira lentamente uma aliança nas mãos.
Helena (sussurrando) — Quem brinca com fogo... morre queimado.
➡️ CORTE SECO. TELA PRETA. FIM DO CAPÍTULO.
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Atualizado até capítulo 63
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