🧨 Capítulo 04 – “O Princípio das Dores”
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(Cena 1 – Mansão Monteiro – Escritório de César)
César Monteiro está sentado em sua poltrona de couro, analisando alguns contratos. De repente, seu celular vibra.
Ele abre o e-mail. Seu olhar congela. As fotos de Gabriel e Isabella se beijando preenchem a tela.
César (cerrando os punhos) — Isso não... Isso não pode estar acontecendo.
Ele fecha o notebook com força, se levanta, passa a mão no rosto, respirando pesado.
César (gritando) — CLARICE!!!
Clarice surge, fingindo inocência, com uma taça de vinho na mão.
Clarice (calma) — O que foi, papai?
César (irado) — Gabriel... e aquela... aquela Ferraz! Você sabia disso?!
Clarice (finge surpresa) — Sabia? Não, imagina... Mas agora que você me mostrou... tô tão... chocada quanto você.
César (grita, chutando uma cadeira) — ISSO É UMA VERGONHA!!! UMA DESONRA PRA NOSSA FAMÍLIA!!!
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(Cena 2 – Mansão Ferraz – Sala)
Helena também recebe o mesmo e-mail. Ao ver as fotos, seu rosto se contorce de raiva. Ela joga o tablet longe, que se estilhaça contra a parede.
Helena (berrando) — ISABELLA!!!
Isabella desce as escadas, assustada, pálida.
Isabella (tentando disfarçar) — O que foi, mãe?
Helena (vai pra cima dela, segura pelos braços) — Você... Você se deu ao trabalho de se envolver com aquele... aquele... MONTEIRO?!
Isabella (tentando se soltar) — Mãe, me solta! Você tá machucando!
Helena (olhar de ódio) — COMO VOCÊ TEVE ESSA CORAGEM?!!! ISSO É UMA TRAIÇÃO, ISABELLA! UMA TRAIÇÃO!!!
Marcela surge no alto da escada, segurando o riso, assistindo tudo.
Marcela (cínica, cruza os braços) — Eu avisei...
Helena larga Isabella, que cai no sofá, em prantos.
Helena (gritando) — Isso... isso não vai ficar assim! EU JURO, NÃO VAI!!!
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(Cena 3 – Bar de Luxo – Lounge Privado)
Vanessa está sentada, tomando um drink, enquanto conversa com Murilo.
Vanessa (olhar fixo no copo) — Eu avisei pra ele... Ninguém me despreza e sai ileso.
Murilo (ri, debochado) — Isso vai dar problema, mana. Você não sabe brincar, né?
De repente, aproxima-se um homem misterioso, elegante, sedutor. É Lúcio Andrade, empresário poderoso, rival silencioso de César.
Lúcio (sorrindo) — Posso?
Vanessa o encara, cruzando as pernas.
Vanessa (provocante) — Depende... Quem é você?
Lúcio (encosta na mesa, firme) — Alguém que tem tanto interesse quanto você... em ver os Monteiro e os Ferraz... se destruindo.
Ela sorri, interessada.
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(Cena 4 – Bairro do Morro Azul – Oficina)
Renato trabalha na oficina, suando, quando Jéssica se aproxima.
Jéssica (cruza os braços) — Tá fugindo do meu pai, né?
Renato (limpando as mãos) — Dá pra perceber tanto assim?
Jéssica (senta no capô de um carro) — Escuta... eu sei que ele é uma peste... mas você... você se meteu com gente pior.
Renato (sério) — Eu só quero ganhar a vida, Jéssica. Sem esmola. Sem abaixar a cabeça.
Jéssica (olhar fixo) — Isso pode te custar caro, Renato... muito caro.
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(Cena 5 – Mansão Monteiro – Sala)
Gabriel chega em casa e se depara com César, furioso, quebrando copos e jogando objetos no chão.
César (berrando) — VOCÊ... VOCÊ ME ENVERGONHOU, GABRIEL!!!
Gabriel (se mantém firme) — Eu não sou sua propriedade, pai.
César (vai pra cima dele, dedo no rosto) — Enquanto você carregar esse sobrenome, você É, SIM, MINHA PROPRIEDADE!
Gabriel (empurra a mão dele) — Eu não sou sua marionete.
César (olhar de ódio) — Você quer destruir essa família, não é?! Pois EU vou destruir você, Gabriel! E aquela Ferraz... vai se arrepender de ter cruzado o nosso caminho!
Clarice assiste tudo, encostada na parede, tomando vinho, sorrindo discretamente.
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(Cena 6 – Mansão Ferraz – Quarto de Isabella)
Isabella está trancada no quarto, chorando. De repente, batidas fortes na porta.
Helena (do lado de fora, firme) — Você tá proibida de sair dessa casa. Tá ouvindo?! PROIBIDA!!!
Isabella (gritando, em prantos) — EU NÃO SOU SUA PRISIONEIRA, MÃE!!!
Helena (gritando) — Enquanto você morar aqui, EU sou sua dona, Isabella!
Isabella soca a porta, respira fundo, pega o celular escondido na gaveta e começa a digitar uma mensagem.
📱 Isabella: “A gente precisa fugir daqui. Isso tá ficando insuportável.”
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(Cena 7 – Mansão Monteiro – Quarto de Clarice)
Clarice está ao telefone, deitada na cama, olhando pro teto.
Clarice (sussurrando) — Pode espalhar... Que a guerra entre Monteiro e Ferraz... já tá aberta.
Ela desliga, sorri, levanta-se, e olha pela janela.
Clarice (consigo mesma) — E isso... é só o começo.
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(Cena 8 – Rua movimentada – Chegada de uma mulher misteriosa)
Um táxi para. Desce uma mulher elegante, de salto, óculos escuros, roupa de alfaiataria impecável. Ela olha ao redor.
É Beatriz Vasconcelos, uma mulher com um passado obscuro, que sumiu da cidade há 20 anos. Seus olhos carregam segredos capazes de destruir qualquer um.
Beatriz (em voz baixa) — Estou de volta... E dessa vez... pra acabar com todos vocês.
Ela sorri, pega a mala, e caminha decidida pela calçada.
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(Cena Final – Mansão Monteiro – Escritório)
César, sozinho, toma um whisky, respirando pesado. Pega um porta-retrato da família, encara.
César (firme) — Se vocês querem guerra... guerra é o que vocês vão ter.
Ele aperta um botão no interfone.
César: — Traga o dossiê... aquele... que tá guardado há 20 anos.
A secretária responde:
🔊 — “Tem certeza, senhor?”
César (olhar diabólico) — Traga. É hora de colocar fogo nesse tabuleiro.
➡️ CORTE SECO. PRETO. FIM DO CAPÍTULO.
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Atualizado até capítulo 63
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