CAPÍTULO 𝟒 — NO OLHO DO ALVO

Continuar.
---
𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎 𝟒 — 𝐍𝐎 𝐎𝐋𝐇𝐎 𝐃𝐎 𝐀𝐋𝐕𝐎
A van preta cortava as ruas silenciosas da zona portuária. Luna estava no banco da frente, checando pela última vez o conteúdo da missão.
Interceptar uma entrega ilegal de armas feita por um pequeno grupo russo que ousou atravessar o território dos Tongs. Recuperar tudo. Sem chamar atenção.
Ela olhou para o banco de trás. Quatro homens armados, todos treinados. Entre eles, Rocco, que parecia o mais inquieto.
Rocco Marini
Rocco Marini
— Vai mesmo ser a bonequinha do Dante que vai liderar isso? — ele murmurou para os outros, achando que ela não ouviria.
Mas Luna ouviu.
Luna Brian
Luna Brian
— Tem algo a dizer, Rocco? — ela disparou, fria.
Ele sorriu, irônico.
Rocco Marini
Rocco Marini
— Só que eu prefiro missões lideradas por quem já sangrou no campo. Não por quem usa salto alto e batom caro.
Luna puxou a pistola, destravou com um clique seco e apontou diretamente entre os olhos dele.
Luna Brian
Luna Brian
— Eu matei aos doze anos. Enterrei aos quatorze. Fui torturada aos dezesseis e mesmo assim não abri a boca. Quer testar minha autoridade ou quer continuar respirando?
O silêncio na van foi absoluto.
Rocco apenas riu, nervoso.
Rocco Marini
Rocco Marini
— Tá bom, princesa. Mostra o caminho então.
---
Chegando no porto, Luna organizou a equipe com precisão. Usou caixas abandonadas para esconder as posições. Comunicadores no ouvido. Olhos atentos ao navio que se aproximava, silencioso demais para algo legal.
Luna Brian
Luna Brian
— Dois minutos — ela sussurrou no rádio.
As luzes do navio se acenderam. Homens russos começaram a descarregar as caixas.
Luna Brian
Luna Brian
— Agora — Luna ordenou.
O grupo se dividiu. Tiros abafados, quedas rápidas. Ela correu até o centro do confronto e derrubou dois com precisão cirúrgica. Um tentou pegá-la por trás, mas ela girou e o esfaqueou com frieza.
Rocco, por outro lado, agiu de forma explosiva. Gritava, atirava, quase comprometendo a missão.
Luna Brian
Luna Brian
— Rocco! Se continuar assim, eu mesma te coloco na porra de uma dessas caixas! — ela gritou, furiosa.
Ele bufou, mas obedeceu.
Em vinte minutos, tudo estava feito.
Soldados
Soldados
— Armas seguras. Inimigos mortos ou rendidos — um dos soldados informou.
Luna respirou fundo. Primeira missão. Sucesso total.
Mas, ao caminhar de volta para a van, algo chamou sua atenção. Um dos russos ainda respirava. Ele a olhou com ódio, cuspindo sangue.
Russos
Russos
— Você não faz ideia do que começou, vadia...
Ela se agachou e, sem hesitar, apertou o gatilho.
Luna Brian
Luna Brian
— Agora você também não.
---
Horas depois, na mansão Mancini, Luna entrou na sala onde Dante a esperava.
Luna Brian
Luna Brian
— Deu tudo certo — ela disse, jogando a ficha da missão sobre a mesa.
Dante não olhou os papéis. Só a encarou.
Dante Mancini
Dante Mancini
— E como se sentiu, liderando homens que não acreditam em você?
Luna Brian
Luna Brian
— Me senti em casa — ela respondeu.
Luna Brian
Luna Brian
— E quanto a você, gostou do show?
Ele se aproximou, devagar. O olhar dele era perigoso.
Dante Mancini
Dante Mancini
— Gostei. Mas estou curioso… até onde você é capaz de ir por esse lugar?
Luna se aproximou também, desafiadora.
Luna Brian
Luna Brian
— Até onde for preciso. Até onde ninguém mais tiver coragem.
Os dois se encaram. A tensão era palpável.
Mas ele apenas sorriu
Mas ele apenas sorriu — frio, calculista — e disse:
Dante Mancini
Dante Mancini
— Então vamos ver do que você é feita, Luna Brian.
---
Continuar.

Baixar agora

Gostou dessa história? Baixe o APP para manter seu histórico de leitura
Baixar agora

Benefícios

Novos usuários que baixam o APP podem ler 10 capítulos gratuitamente

Receber
NovelToon
Um passo para um novo mundo!
Para mais, baixe o APP de MangaToon!