não tem mais volta-louis

Acordei sentindo meu corpo doendo de um jeito que parecia até que tinha levado uma surra. Mas não era nada comparado ao turbilhão que tinha na minha cabeça. Cada músculo reclamava, cada osso parecia pedir descanso, mas, por dentro, uma chama queimava forte demais — aquela mesma chama que o Leo tinha acendido dentro de mim na noite passada.

O cheiro dele ainda estava impregnado na minha pele. Era uma mistura inconfundível de suor, perfume amadeirado e um desejo tão palpável que quase dava pra tocar. Eu conseguia sentir a marca dele em mim — não só fisicamente, mas na alma, como se ele tivesse deixado um pedaço seu alojado dentro do meu corpo.

Olhei para o lado e lá estava ele, dormindo tranquilo. De barriga pra baixo, uma das mãos largadas preguiçosamente sobre o meu quadril, como se, mesmo dormindo, ele estivesse me dizendo silenciosamente: “Você é meu.” Meu coração disparou só de pensar nisso. Foi um momento estranho, quase surreal. Como algo tão errado podia parecer tão perfeito?

Eu queria guardar aquele instante só pra mim, queria que aquele silêncio se estendesse pra sempre. Mas, no fundo, sabia que não ia durar. Porque Leo não era só aquele corpo tatuado e aquele sorriso que me fazia perder o controle. Ele era tempestade. E eu estava no olho dela.

De repente, ele abriu os olhos. E quando nossos olhares se cruzaram, aquele sorriso safado surgiu no rosto dele, quebrando qualquer calma que eu tivesse tentando construir.

— Bom dia, baby. — A voz rouca, um pouco arranhada, daquele jeito que fazia minha pele arrepiar, mesmo depois de tudo que já tinha acontecido.

Eu tentei parecer sério, firme.

— Isso... não devia ter acontecido. — Tentei dizer, mas a verdade era que meu corpo já tinha me traído há muito tempo. Eu queria aquilo mais do que devia admitir.

Ele riu, como se fosse divertido me ver tentando ser responsável. Se arrastou até mim, subiu por cima, segurou meu queixo com firmeza, e me encarou nos olhos.

— Você fala isso… mas tá com cara de quem quer de novo. — E, sem aviso, pressionou o quadril no meu, me fazendo sentir o peso dele, a firmeza do pau endurecendo de novo.

Eu quis argumentar. Quis falar das complicações, da minha irmã, das regras que a gente precisava seguir. Quis lembrar a mim mesmo que aquilo era errado.

Mas Leo não me deu chance. Me calou com um beijo que não pedia permissão, que não dava espaço para resistência. Um beijo urgente, cheio de promessa e desafio. Ele me virou de costas, me segurou com força, e em segundos, estávamos colados, ele mordendo e chupando meu pescoço com uma fome que me roubava o fôlego.

— Você acha mesmo... que eu vou conseguir ficar longe depois de ter provado você? — Ele sussurrou contra minha pele, mordendo de leve, fazendo todo meu corpo arrepiar.

Minhas mãos tremiam, meu peito acelerava. O toque dele era um convite — um convite que eu não tinha forças pra recusar.

As mãos dele deslizaram pelo meu peito, apertaram meus mamilos, desceram até minha barriga e, finalmente, alcançaram meu pau, já duro, latejando sem controle. Ele segurou firme, começou a se esfregar em mim, e aquela mistura de calor, fricção e proximidade me deixou tonto, sem vontade de lutar contra.

Então ele me virou de bruços, subiu em cima de mim, segurou minha cintura forte, puxou meu corpo para mais perto e sussurrou no meu ouvido:

— Hoje eu quero te ouvir gritar meu nome. Até você entender que você é meu.

Ele pegou o lubrificante, passou nos dedos com uma calma calculada, e abriu minha entrada de novo — dessa vez, sem muita paciência, com aquela pressa bruta que dizia que meu corpo já era dele, que ele sabia exatamente o que fazer.

Senti a cabeça do pau dele pressionando minha pele, depois avançando com cuidado, até entrar completamente.

— Porra… sempre tão apertadinho pra mim... — Ele gemia, enterrando devagar, até estar inteiramente dentro de mim.

As mãos dele marcaram minha pele, seguraram meus quadris com força, e ele começou a me foder com aquela intensidade de quem precisava extravasar uma sede antiga. Rápido, fundo, cada estocada fazia meu corpo inteiro vibrar, meu pau bater na barriga, e eu mal conseguia respirar.

O barulho dos nossos corpos se chocando ecoava no quarto, misturado com nossos gemidos, palavrões, respirações ofegantes.

— Isso... olha pra você… se abrindo todo pra mim… gemendo meu nome... — Ele puxou meu cabelo, jogou minha cabeça para trás, e me socava com toda a força que tinha.

Ele me puxou pra cima, me fez sentar no colo dele, com ele ainda dentro de mim, segurou minha garganta com uma mão — apertando só o suficiente para me fazer sentir preso, dominado — e com a outra começou a me masturbar, no ritmo exato das estocadas.

— Vai, goza pra mim… suja teu peito… suja pra eu saber que você é meu... — Ele sussurrava, mordendo minha orelha, empurrando forte.

Eu não aguentei. Explodi de novo, espirrando no meu próprio peito, tremendo, quase perdendo o controle, gritando seu nome como se fosse um pedido e uma declaração ao mesmo tempo.

Ele me segurou firme, mordeu meu ombro, e então gozou dentro da camisinha, gemendo meu nome com a voz rouca, me socando até a última gota de energia.

Quando caiu para trás, puxou meu corpo junto, me abraçou apertado, beijou meu pescoço e ficou ali, respirando com dificuldade.

Ficamos em silêncio. Apenas ouvindo o ritmo acelerado dos nossos corações, tentando entender o que estava acontecendo entre a gente.

— Louis... A gente tá fodido. — Ele riu de leve, beijou meu ombro, e eu senti que ele falava uma verdade dura demais. — Porque eu não vou conseguir mais parar. Não depois disso.

E, no fundo, no mais fundo de mim, eu sabia que ele estava certo. Que o que quer que fosse isso, fosse o que fosse, tinha acabado de virar uma tempestade sem volta.

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