meu deus o que eu tô fazendo- Louis

O caminho até o motel foi um borrão. Tudo aconteceu tão rápido que minha cabeça mal processava. Eu nem lembrava direito de ter entrado no carro, de ter colocado o cinto, de ter visto a cidade passando pela janela. Só conseguia sentir. A mão dele, pesada, quente, firme, apertando minha coxa. Deslizando, subindo, marcando minha pele como se já fosse dele. E aquele olhar... Deus, aquele olhar. Um misto de arrogância, desejo, fome... Como se ele quisesse me devorar inteiro, ali, no banco do carro mesmo.

O silêncio entre a gente era cheio de coisa não dita. De tensão, de promessas sujas, de tudo aquilo que a gente fingiu ignorar até aquele dia.

Quando o carro finalmente parou, Leo não esperou nem o motor desligar. Me puxou de supetão, a mão agarrando minha nuca, e colou os lábios nos meus com uma força que tirou meu ar. Foi um beijo selvagem, desesperado, quente, molhado, urgente. As línguas se enroscaram, brigaram, se buscaram como se estivessem famintas há anos.

Ele me chupava, me mordia, puxava meu lábio, apertava minha nuca como se quisesse me prender ali, pra sempre.

— Você... — ele rosnou, com a boca colada no meu ouvido. — Não faz ideia do quanto eu imaginei isso. O quanto eu quis você desse jeitinho... se tremendo todo pra mim.

Eu nem consegui responder. Só segurei firme no ombro dele, como se aquilo fosse a única coisa que me mantivesse de pé.

Subimos pro quarto quase tropeçando. Assim que a porta bateu, ele me jogou contra a parede, com uma força que fez meu corpo vibrar inteiro. As mãos dele agarraram minha cintura, me esmagaram contra ele, e eu senti. Meu Deus, como eu senti. Cada músculo, cada veia saltada, cada tatuagem desenhando aquele corpo absurdo... e, principalmente, senti o pau dele. Duro. Grosso. Pesado. Latejando contra meu quadril, como se quisesse rasgar a calça, como se gritasse pra ser libertado.

— Olha... — ele puxou minha mão, empurrou sem cerimônia pra dentro da própria calça, me fazendo agarrar aquilo. — Olha o que você faz comigo, Louis.

Meu corpo inteiro tremeu. Era surreal. Quente, pulsante, enorme. Minha mão nem conseguia fechar direito em volta. Senti meu pau endurecer tanto, tão rápido, que chegou a doer.

O que veio depois foi caos. Puro, delicioso, avassalador. Nossas roupas voaram. Ele puxou minha camiseta com tanta força que quase rasgou, me mordeu no ombro, chupou meu pescoço até me marcar, como se quisesse carimbar que eu era dele. Arranhou minhas costas, apertou minha bunda, e quando abaixou minha calça, se ajoelhou na minha frente como se aquilo fosse natural. Como se ele tivesse nascido pra isso.

Me segurou firme pelas coxas, olhou pra cima — aquele olhar sujo, carregado de tesão, de fome, de promessas — e sorriu de lado, safado, descarado.

— Sempre quis saber... se era tão gostoso quanto eu imaginava.

E, sem aviso, me engoliu inteiro. De uma vez. A boca dele era quente, molhada, perfeita. A língua circulava, sugava, fazia pressão no lugar certo. Os lábios deslizavam, subiam e desciam, enquanto ele me chupava com uma vontade que parecia beirar o desespero.

— P-porra... Leo... — Minha voz saiu num gemido, falha, rouca, quase pedindo misericórdia.

Mas ele não tinha misericórdia nenhuma. A mão dele apertava minha bunda, puxava, arranhava, me prendia como se quisesse me engolir por inteiro. A outra massageava minhas bolas, apertava, provocava. Ele sabia exatamente o que fazia. E fazia como quem tinha esperado por isso tempo demais.

Quando ele soltou, me deixou mole, tremendo, quase desabando no chão. Me empurrou até a cama, me jogou de costas e ficou ali, de pé, olhando meu corpo como quem olha um banquete.

— Você não faz ideia... — Ele subiu na cama, ficou sobre mim, segurando meu queixo com força. — Não faz ideia do que você fez comigo esse tempo todo. Acha que eu não percebia? A tua boca tremendo, teu olhar fugindo, teu pau marcando na calça sempre que eu chegava perto? Você acha que eu não sabia? — Ele mordeu meu queixo, depois desceu, chupou meu pescoço, lambeu meu peito, mordeu minha barriga.

E então... me abriu. Simples assim. Me chupou lá. A língua dele me devorando, me deixando completamente entregue, me fazendo gemer alto, suar, agarrar os lençóis como se aquilo fosse me impedir de desabar de vez.

— Puta que pariu... — Eu gemia, arfava, tremia. Meu corpo inteiro era dele. Inteiro. Sem controle. Sem resistência.

Quando ele percebeu que eu já tava mole, entregue, me virou, me puxou, me segurou pelo quadril e olhou nos meus olhos, segurando meu rosto com as duas mãos:

— Agora, você é meu. E eu vou te foder do jeito que você merece.

O som da camisinha sendo aberta me fez arrepiar até a espinha. O barulho do látex deslizando no pau dele parecia amplificar tudo. Pegou o lubrificante, espalhou, e os dedos vieram. Um. Dois. Três. Precisos. Apertados. Me preparando, me deixando aberto, gemendo, tremendo, implorando.

E aí... eu senti. A cabeça do pau dele pressionando minha entrada. Grande. Grossa. Forçando. Vencendo a resistência. E entrando.

Entrando.

Entrando.

— Relaxa, baby... Eu cuido de você. — A voz dele era um gemido rouco, carregado de tesão, carinho, e algo que soava perigosamente como... posse.

Quando ele entrou inteiro, me preencheu de um jeito que eu nunca tinha sentido antes. Era muito. Era tudo. Era como se, naquele momento, ele tivesse tomado não só meu corpo, mas minha alma inteira.

— Ai... porra... Leo... — Eu gemia, mordendo o ombro dele, agarrando suas costas, sentindo cada estocada, cada investida, cada vez mais fundo, mais forte, mais selvagem.

Ele segurou minhas pernas, jogou nos ombros e começou a me foder sem piedade. As peladas batiam, ecoando no quarto junto dos nossos gemidos, dos palavrões, do som sujo da pele contra pele.

— Olha pra mim... — ele rosnava, socando fundo. — Olha pra mim, Louis. Vê o que você faz comigo. Vê como você me deixa.

Me puxava, me mordia, me batia na bunda, no quadril, segurava meu queixo, me fazia olhar, me fazia sentir cada segundo como se fosse o último.

Meu pau tava duro, pulsando, babando, latejando. E ele sabia. Ele sentiu.

— Vai gozar, né? Sem nem eu encostar. Só de eu te foder assim. Só de ser meu.

E era verdade. Nem precisei de mais nada. Gozei. Forte. Violento. Espirrando no meu peito, na barriga, tremendo, gemendo o nome dele, completamente entregue, quebrado, dominado.

Ele segurou mais, socando, socando, até gemer no meu ouvido, agarrando minha cintura com tanta força que parecia que ia me partir no meio.

— Porra... Louis... — E gozou também. Forte. Dentro da camisinha, mas tão fundo, tão intenso, que eu quase senti que ele tava derramando dentro de mim.

O silêncio depois parecia outro tipo de barulho. Só nossas respirações, nossos corpos suados, grudados, os corações batendo forte, descompassados.

Ele não disse nada por alguns segundos. Só ficou ali, deitado sobre mim, respirando, beijando meu ombro, meu pescoço, depois minha boca — agora com calma, com carinho, com aquele tipo de afeto que só aparece quando o tesão dá lugar à entrega.

Até que ele segurou meu rosto, olhou nos meus olhos e, com a voz mais baixa, mais séria, mais cheia de intenção, disse:

— Isso... não acaba aqui. Você acha mesmo... — Ele sorriu, mordeu meu lábio. — Que eu vou conseguir te deixar em paz depois disso? Você é meu agora, Louis. Meu. E foda-se o resto.

E eu... eu só segurei ele forte. Como se, se soltasse, tudo aquilo desaparecesse. Sabendo, no fundo, que dali em diante... não tinha mais volta. Nunca mais

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