O gesto da transgressão

As palavras sussurradas de Margaret pairaram no ar, carregadas de uma implicação que fez o coração de Jenna acelerar. Aquele era o convite que ela esperava, a permissão tácita para cruzar a linha que separava aluna e professora. A formalidade, a barreira profissional, pareciam se dissolver sob o peso da atração mútua.

Jenna encurtou a distância restante entre elas, seus corpos agora roçando suavemente. Ela podia sentir o calor que emanava de Margaret, o leve tremor que percorria seu corpo. A respiração da professora estava superficial, e seus olhos azuis, antes tão firmes, agora estavam marejados por uma emoção intensa.

Lentamente, Jenna elevou as mãos e as colocou na cintura de Margaret, sentindo a rigidez dos músculos sob o tecido da blusa. Margaret prendeu a respiração novamente, seus dedos apertando os de Jenna em um reflexo involuntário. Era um toque ousado, uma invasão de seu espaço mais íntimo, mas ela não se afastou.

"Margaret," sussurrou Jenna, seu hálito quente roçando o ouvido da professora, enviando um arrepio por sua espinha. Aquele era o seu nome, pronunciado pela primeira vez naquele contexto carregado de desejo, e soava como uma promessa proibida.

Um gemido baixo escapou dos lábios de Margaret, um som quase inaudível que confirmava a intensidade de suas emoções. Ela fechou os olhos, entregando-se por um breve instante àquela sensação avassaladora. Era errado, ela sabia, mas naquele momento, a transgressão tinha um sabor inebriante.

Inclinando-se ainda mais, Jenna roçou seus lábios na bochecha de Margaret, sentindo a pele macia e quente sob seu toque. O perfume floral suave da professora a envolvia, embriagando seus sentidos.

"Você é tão linda," murmurou Jenna, sua voz rouca e carregada de admiração.

Margaret abriu os olhos lentamente, encontrando o olhar apaixonado de Jenna. Havia uma vulnerabilidade surpreendente naqueles olhos castanhos, uma sinceridade que a tocava profundamente. Por um momento, todas as suas defesas ruíram, e ela se viu refletida no desejo daquela jovem mulher.

Em um movimento quase instintivo, Margaret elevou as mãos e as colocou nos ombros de Jenna, seus dedos apertando levemente o tecido de sua blusa. Era um gesto hesitante, incerto, mas que demonstrava uma entrega gradual.

O silêncio no teatro escuro era palpável, quebrado apenas pelas respirações irregulares de ambas. A tensão sexual era quase tangível, uma energia poderosa que as envolvia em um turbilhão de emoções proibidas.

Lentamente, Jenna se inclinou e roçou seus lábios nos de Margaret. Foi um toque suave, hesitante, como se ambas estivessem tateando em território desconhecido. Mas naquele breve contato, uma faísca se acendeu, prometendo uma intensidade muito maior.

Margaret gemeu suavemente, seus lábios se entreabrindo ligeiramente em resposta ao toque de Jenna. Era o gosto da transgressão, doce e proibido, e ela sabia que não conseguiria resistir por muito mais tempo.

Aquele primeiro beijo casto logo se aprofundou. Jenna deslizou seus lábios pelos de Margaret com mais ousadia, explorando a maciez e o calor que encontrava. Margaret respondeu timidamente a princípio, mas logo se entregou ao beijo, seus dedos apertando os ombros de Jenna com mais firmeza.

Era um beijo carregado de desejo reprimido, de curiosidade e de uma atração que ambas tentavam negar há tanto tempo. O mundo ao redor delas desapareceu, restando apenas o toque de seus lábios, o calor de seus corpos próximos e a eletricidade que percorria cada fibra de seus seres.

Naquele momento, no silêncio e na escuridão do teatro vazio, a linha entre professora e aluna se tornou borrada, quase inexistente. Havia apenas duas mulheres, unidas por uma atração poderosa e pelo sabor inebriante de um segredo que acabava de começar a ser desvendado.

Aquele primeiro roçar de lábios se aprofundou, transformando-se em um beijo mais intenso e urgente. Jenna deslizou seus lábios pelos de Margaret com uma possessividade crescente, explorando cada curva, cada textura. Margaret, inicialmente hesitante, cedeu ao desejo avassalador que a consumia, seus lábios se abrindo em resposta ao toque ávido de Jenna.

O beijo se tornou faminto, uma troca silenciosa de anseio e curiosidade. As mãos de Jenna deslizaram da cintura de Margaret para aprofundar o abraço, seus dedos se perdendo na maciez da blusa. Margaret, por sua vez, soltou os ombros de Jenna e levou suas mãos aos cabelos escuros da aluna, sentindo a textura macia e aveludada entre seus dedos.

Um gemido mais audível escapou dos lábios de Margaret quando a língua de Jenna roçou a sua, pedindo passagem. A professora hesitou por um breve instante, a razão ainda lutando contra a torrente de sensações que a invadia. Mas a intensidade do beijo de Jenna, a forma como seu corpo se pressionava contra o seu, era avassaladora demais para resistir.

Com um suspiro de rendição, Margaret abriu a boca, permitindo que a língua de Jenna explorasse o interior quente e úmido. O contato desencadeou uma onda de calor ainda maior em seu corpo, um tremor incontrolável percorrendo suas pernas. Era um beijo proibido, carregado de uma eletricidade perigosa, mas a sensação era tão intensa, tão visceral, que ela se permitiu mergulhar naquele momento de entrega.

Os sons no teatro se limitavam aos suspiros entrecortados e aos leves roçados de seus corpos enquanto se apertavam cada vez mais. O beijo se tornou uma dança sensual, uma exploração mútua de desejos há muito reprimidos. A formalidade de professora e aluna se desintegrou completamente, restando apenas duas mulheres consumidas por uma atração inegável.

A respiração de Margaret se tornou irregular, seus dedos apertando os cabelos de Jenna com mais força, buscando um ponto de apoio naquele turbilhão de sensações. Ela sentia seu corpo reagir de maneiras que jamais imaginou possíveis, despertando para um desejo que ela sequer sabia que existia.

Jenna, sentindo a entrega de Margaret, intensificou o beijo ainda mais, suas mãos agora explorando as costas da professora sob a blusa, sentindo o calor de sua pele. Ela podia sentir o corpo de Margaret tremer em seus braços, e essa reação só alimentava ainda mais sua excitação.

O beijo se tornou urgente, quase desesperado, como se ambas temessem que aquele momento pudesse ser interrompido a qualquer instante. Era um segredo compartilhado, um ato de transgressão que as unia de uma forma perigosa e inesquecível.

Finalmente, com um último suspiro relutante, elas se separaram, seus rostos próximos, suas respirações ofegantes. Seus olhos se encontraram na penumbra, carregados de uma intensidade recém-descoberta. Os lábios de ambas estavam vermelhos e inchados, testemunhas silenciosas do desejo que acabara de ser liberado.

Um fio de saliva brilhava entre seus lábios entreabertos. Margaret levou a mão trêmula à boca, seus dedos roçando os lábios sensíveis. Ela olhou para Jenna, e pela primeira vez, não havia frieza em seu olhar, apenas uma vulnerabilidade crua e um desejo inegável.

"Jenna..." sussurrou Margaret, sua voz rouca e embargada, carregada de uma mistura de choque e anseio.

O nome da aluna em seus lábios soava diferente agora, despojado de qualquer formalidade, carregado de uma intimidade perigosa. O sabor do proibido ainda pairava no ar, doce e inebriante, deixando ambas sedentas por mais.

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