capítulo 3- mais um dia

3 anos depois na atualidade..

Após reviver suas lembranças e analisar alguns papéis, percebeu que já estava o horário, não estava a fim de sair, então apertou o botão.

— Branca peça meu almoço — disse de maneira rude, depois de um leve suspiro complementou de maneira calma — algo leve, mais suficiente para suportar a incompetência na minha próxima reunião.

A senhora elegante, que já estava beirando aos cinquenta, mas pouco aparentava isso, possui uma postura implacável e olhar sereno, era uma das poucas pessoas que Carlos tratava bem por ter uma enorme consideração. Trabalhava como governanta na casa dos Riveras, quando Carlos assumiu o lugar do seu avô a chamou para trabalhar com ele já que ninguém era bom o suficiente (ou o aguentou) e não podia ficar mudando de secretaria como troca de roupa, então ela acabou aceitando já que também as crianças aviam crescido e não iria ter muita funções na casa e assim ajudar um pouco aquele que ela se referia como Carlinhos,(pelo menos fora da empresa), sendo uma das poucas pessoas em quem ele confia de verdade e sábia do seu passado. Discreta, leal e extremamente competente, Branca conhece cada detalhe da rotina e dos humores de seu chefe. Embora mantenha um ar firme e profissional, é respeitada até pelos mais temidos executivos por sua inteligência sutil e fala precisa. Para Carlos, ela é mais que uma funcionária: é uma aliada silenciosa, quase uma figura materna velada em meio ao mundo frio dos negócios.

— pode deixar, daqui a pouco estará aí — disse com o sorriso no rosto.

...

No fim do dia, depois de algumas reuniões frustrantes, foi para "casa".

Uma das coberturas mais luxuosas de todo EUA, ao chegar seu celular toca era a Sofia. Ele atende:

— boa noite, Carlos! Estou com alguns papéis e queria que você desse uma olhada — falando de forma sedutora- posso ir aí?

— pode sim, Sofia — disse de maneira fria, ele sabia muito bem o que ela queria.

– então daqui alguns minutos eu chego – deligou com um sorriso no rosto, ela já estava acostumada com o jeito frio dele e não se importava, afinal tudo o que queria era conquista-lo.

Mulheres ainda circulavam em sua vida, claro. Não faltavam aquelas que viam em Carlos Rivera uma combinação irresistível de poder, mistério e perigo. Seus encontros eram superficiais, baseados em prazer e aparência, sem qualquer promessa, sem qualquer entrega.

Era quase um jogo cruel: ele oferecia um vislumbre do que elas desejavam — atenção, proteção, fascínio, desejo e prazer— para depois recuar no momento em que qualquer uma ousasse atravessar as barreiras que ele ergueu.

Carlos sabia que era assim que precisava ser. Ele era um dos solteiros mais cobiçados do EUA então não faltaria mulher em sua cama para sua satisfação, em tão no fazia questão de acordar com uma ao seu lado, aprendera da forma mais difícil que laços emocionais eram fraquezas esperando para serem exploradas. Então, preferia relações frias, curtas e controladas. Nada que pudesse enraizar, nada que pudesse prende-lo novamente. Sofia era só mais uma.

A campainha tocou, cortando o silêncio da cobertura. Ele nem precisou verificar quem era. Era Sofia. Sofia uma advogada promissora da sua firma, jovem, bonita e ambiciosa. Eles tinham um acordo tácito: noites ocasionais, sem perguntas, sem sentimentos. 26 anos, morena, cabelos morena iluminado, corpo de dar inveja, tinha a aparência de uma modelo, andava sempre elegante com roupas de marcas famosas, de família rica, seu pai era um dos Magnatas mais respeitados de Nova York, de origem italiana, resolveu fazer direito só para se aproximar de Carlos, morria de ódio de Camila por ter o que era dela, quando ela desapareceu comemorou muito, a morte dela foi apenas menos um empecilho para o que queria.

Levantou-se, ajeitou o terno sem pressa e caminhou até a porta. Ao abrir, viu Sofia parada ali, com um sorriso sedutor. Ela sabia, como todas sabiam, que ele não era um homem que oferecia promessas. Ainda assim, havia algo nos olhos dela — uma esperança tola que Carlos um dia se apaixonaria e ela se tornaria a senhora Rivera.

— Entre — disse, seco.

Ela passou por ele, o perfume dela no ar. Carlos fechou a porta atrás dela e por um instante seus olhos se prenderam no reflexo do vidro. Um homem de encarava de volta — impecável, bem-sucedido... e completamente vazio.

Enquanto caminhava até o bar para servir um uísque. Sofia se sentou no sofá, cruzando as pernas lentamente, esperando por ele. Carlos caminhou até ela, seu rosto impassível como sempre. Ela sorriu, tentando puxar conversa, mas ele apenas se aproximou, tomando seu queixo entre os dedos com uma delicadeza cruel.

— Você sabe as regras — murmurou.

Sofia assentiu, tentando esconder a decepção que nublou seus olhos. Carlos viu, mas ignorou. Ele era o arquiteto do seu próprio isolamento, e qualquer tentativa de quebrar essa muralha era, para ele, simplesmente um erro a ser corrigido.

Naquela noite, deliciou-se com prazer como em todas as outras, Carlos Rivera garantiu que continuasse sendo o mesmo. Ao se satisfazer, disse a Sofia — Pode sair agora !

– mas Carlos ...

Nem esperou ela terminar de falar e disse - sai Sofia!

Sofia pegou sua roupas e saiu.

...

Sofia

– mais aquele descarregado ainda me paga como ousar me humilhar assim! — disse pensativa —mas ele ainda vai ser meu!!!

Sofia Bianchi

Branca Mendonça

Mais populares

Comments

Carrick Cleverly Lim

Carrick Cleverly Lim

Terminei de ler e já quero uma continuação!

2025-04-30

2

Ver todos

Baixar agora

Gostou dessa história? Baixe o APP para manter seu histórico de leitura
Baixar agora

Benefícios

Novos usuários que baixam o APP podem ler 10 capítulos gratuitamente

Receber
NovelToon
Um passo para um novo mundo!
Para mais, baixe o APP de MangaToon!