02

...REVNA...

Revna não fazia ideia do porquê aquele cara estava dizendo "cara". Ela não o conhecia. Ela não conhecia ninguém.

"Onde dói, cara?" O cara perguntou, mas Revna não conseguia falar.

A dor parecia aumentar a cada segundo. Como estava piorando se ela nem estava usando?

Os olhos dele começaram a percorrer o corpo dela e, quando pousaram na perna dela, todo o seu comportamento mudou.

"Um de vocês corre de volta para a clínica e prepara tudo. Ligue mentalmente um dos outros curandeiros para te ajudar e esteja preparado", disse o homem à sua frente.

Um dos homens saiu correndo enquanto o homem na frente dela olhou para trás.

"Vou buscá-la com cuidado e cuidar de tudo", ele disse gentilmente, mas ela podia ouvir o pânico em sua voz.

"Certo?" ela murmurou.

Estava ficando mais difícil se concentrar em tudo. Talvez fosse por causa da dor e talvez por causa do sangue que ela havia perdido. Ou talvez fosse uma combinação dos dois. Revna não sabia.

Ela sentiu que começava a se inclinar para trás, incapaz de se manter de pé.

“Uau”, disse o homem enquanto rapidamente passava os braços ao redor do corpo dela.

A primeira coisa que ela notou foi como a dor melhorava um pouco com o toque dele. A segunda coisa que ela notou foram os pequenos fogos de artifício dançando por seu corpo onde ele a tocava.

Antes que ela pudesse perguntar sobre eles, ele a pegou no colo e ela gritou de dor. Ele empurrou a perna dela, fazendo-a bater na outra perna.

"Merda, me desculpa, pequena. Vai ficar tudo bem. O papai vai cuidar de você agora", disse ele gentilmente enquanto começava a andar.

A cada passo que dava, a dor parecia aumentar. A dor não desaparecia mais com seu toque mágico, mas piorava cada vez mais.

"Carro", ela murmurou. "Coisas. Carro. Entendeu?"

"Shhhh", disse o homem. "Você não vai mais precisar dessas coisas. Agora você precisa se concentrar em relaxar e nada mais. Você está em casa."

Se Revna estivesse em sã consciência, faria muitas perguntas, mas não estava. Sua mente estava turva pela dor que estava sentindo.

Antes que ela pudesse dizer qualquer coisa, o homem começou a correr. Ela gritou de dor quando sua perna começou a se mover. A dor só se intensificava à medida que ele acelerava cada vez mais. Ele não sabia que ela estava com dor? Por que ele estava fazendo com que ela sentisse ainda mais dor?

“Sala três”, alguém gritou.

Revna nem percebeu que estavam em um prédio. Quão longe ele havia corrido? Quando ela atravessou a neblina, não viu nenhum prédio por perto.

"Vamos primeiro tirar um raio-X da perna dela", disse outra pessoa. "Coloque-a na mesa."

Quem a segurava a colocou sobre a mesa e ela gritou de dor. Assim que a soltou, foi como se a dor tivesse aumentado dez vezes em relação ao que era antes.

"Você vai ficar bem. Só vai levar um segundo", disse o homem.

Colocaram algo sobre a barriga dela antes que todos saíssem do quarto. Ela continuou a chorar e gritar de dor. Ouviu um barulho antes que todos voltassem para o quarto. O homem que a carregava imediatamente veio até ela e agarrou sua mão.

A dor diminuiu um pouco, mas ainda era insuportável e excruciante. Talvez andar sobre ela não tivesse sido a melhor ideia, mas ela precisava ir a algum lugar para ser atendida. Não queria correr o risco de esperar ali por horas e horas, perder muito sangue e morrer.

“Fratura... corte... limpo”, ela ouviu alguém dizer.

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