05

Ela acenou com um gesto fraco de "Aqui está". Ela havia aberto as cortinas quando se levantou. A vista do rio e da arquitetura histórica do outro lado era linda.

"Ótimo", disse ele, sem tirar os olhos dela. "Você tem camisinha?"

Uau. Ela sustentou o olhar dele e engoliu o coração que lhe subiu à garganta.

Ela poderia ter hesitado e dito que ele estava indo rápido demais, mas não estava. Isso era o mais estranho. Em qualquer outro caso, tal franqueza terrena a desanimaria, mas algo mais intuitivo dentro dela estava respondendo à frequência dele. Ela gostava de saber que ele estava se sentindo exatamente tão urgente quanto ela. Isso a inundou com um calor erótico e mais desejo do que ela conseguia suportar.

"Sim", ela respondeu, porque Hailey tinha certeza de que havia alguns no criado-mudo, caso ela precisasse.

"Quer me mostrar onde eles estão?" Ele soou como se estivesse sendo deliberadamente cuidadoso e neutro, não sarcástico. Talvez ele tenha percebido o quão agressivo estava soando e quisesse dar a ela uma oportunidade para reconsiderar.

Tudo o que ela precisava dizer era "não". Podia facilmente dizer que preferia correr e que o veria no café da manhã. Podia abrir a porta e não dizer nada. Sua mão ainda estava na maçaneta.

Mas seus dedos se contraíam para explorar os braços macios dele, e ela queria roçar o nariz em sua garganta. Seus lábios ainda ansiavam pela pressão dos dele e do resto dela... O resto dela queria muito, muito saber como seria a sensação do corpo nu dele contra o dela. Como seria a sensação da ereção dele dentro dela.

Seus joelhos tremiam quando ela entrou no quarto e abriu o criado-mudo para pegar a caixa. Ela a colocou ao lado da base do abajur e então se virou para ele, tomada pela timidez.

Seus passos pesados eram silenciosos sobre o tapete grosso, mas ela sentiu sua energia como uma força quando ele chegou atrás dela. O calor do corpo dele a pressionava como um toque físico contra suas costas.

"O que você está vestindo por baixo disso?" Sua voz era uma carícia aveludada por si só.

Ela se virou e começou a levantar as mãos para o zíper, com a intenção de mostrá-lo, mas percebeu que ainda segurava o celular. Jogou-o na cama desarrumada e segurou a gola com uma das mãos, depois, devagar, devagar, fechou o zíper.

Ele observou a descida da aba como um gato dá atenção exclusiva a uma presa desavisada, mas seu queixo caiu em um leve aceno de aprovação quando ela deixou a jaqueta se abrir para revelar seu sutiã lilás.

"Sexy, né?", ela disse sobre o ajuste achatado.

"Muito", ele disse em voz baixa.

Ele se aproximou e tocou o queixo dela. Ela achou que ele ia beijá-la, mas o olhar dele deslizou para o pescoço dela. Um sorriso fraco suavizou a linha da boca severa. Ele passou a ponta do dedo até onde havia deixado a sombra quase imperceptível de uma mordida de amor.

"Quero te cobrir com isso." Sua voz estava rouca por causa da noite passada e de algo mais. Quer?

“Talvez eu faça o mesmo com você”, ela sugeriu ousadamente.

"Seja à vontade." Ele segurou as bordas abertas da jaqueta dela e a puxou para si.

Ela instintivamente levantou as mãos, mas elas só pousaram na maciez acetinada dos braços nus dele.

"Você me deixou louco a noite toda, Evie." Ele soltou a jaqueta dela e suas mãos largas deslizaram para dentro, para se espalharem contra sua cintura nua.

Ela engasgou com o toque quente e possessivo dele. Sua pele se contraiu e formigou enquanto seu cérebro entrava em curto-circuito com a forma como ele transformara seu nome em um carinho.

"Tudo o que eu conseguia pensar era em ter suas pernas longas em volta da minha cintura. Em volta do meu pescoço."

Ah, isso era sujo. Por que ela achava aquilo tão excitante? Um soluço desamparado ecoou em sua garganta.

"Meu colega de quarto pode voltar", ela avisou, com a voz tão áspera quanto a dele.

"Isso te excita?" Ele traçou cócegas na parte inferior das costas dela, que a fizeram se contorcer em reação e se pressionar mais contra ele, numa tentativa de escapar. "Que possamos ser pegos?"

"Não." Sim. Um pouco. Seus sentidos estavam sendo bombardeados por muita coisa naquele momento. O calor, a dureza e o cheiro dele. O toque que era leve e implacável ao mesmo tempo. Uma sensação de antecipação, admiração e nervosismo diante do desconhecido.

“Você quer trancar a porta do quarto?” ele perguntou.

Ela deveria, mas as mãos dele estavam deslizando para dentro do short dela, na parte de trás, empurrando-o para fora de suas nádegas, junto com sua calcinha, deixando seu traseiro exposto ao ambiente frio e à massagem exploratória de suas palmas quentes.

Era incrivelmente desconcertante. Ela se sentia vulnerável, perversa e excitada. O toque dele, vagando e reivindicando, a incitava a tal ponto que ela mal conseguia falar, quanto mais se mover para fazer algo tão prático como...

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