03

Longe de Eve atrapalhar a diversão de qualquer um. Eles já tinham perdido Hailey para um alemão de calça jeans skinny e piercing na língua. Todas as suas amigas pareciam estar encontrando um parceiro romântico, exceto ela.

Literalmente todo mundo estava, pensou Eve divertida, enquanto saía do banheiro e passava por um nicho onde um casal fazia o possível para fazer sexo encostado na parede.

Ela estava prestes a entrar no clube novamente quando um homem bêbado cambaleou em sua direção.

Ela se esquivou, pensando que ele estava apenas cambaleando, mas ele a agarrou pela cintura por trás e tentou puxá-la para si. Ele balbuciou algo em uma língua que ela não entendeu.

Reagindo puramente por instinto, Eve moveu os quadris para o lado para dar um tapa forte na virilha dele. Quando ele soltou um "Aff!" engasgado e a soltou, ela se virou para acertá-lo na orelha.

Ela o deixou caído no chão, encostado na parede, e praticamente esbarrou em outro homem. Ela puxou o braço para trás, pronta para desferir um soco certeiro.

Dom fechou a mão sobre o punho dela e se inclinou. "Bom trabalho."

A adrenalina dela disparou novamente, inundando-a com a emoção do toque dele e da proximidade dos lábios dele em seu queixo.

"Eu tenho irmãos." Só porque sua mãe a desencorajou de lutar com eles não significava que eles não a ensinaram a "meter-se na virilha" e se proteger.

"Venha dançar comigo." Dom abaixou a mão dela e deslizou os dedos entre os dela, levando-a para a pista de dança.

Ela já o observava discretamente se movimentar, hipnotizada pela maneira como ele rebolava os quadris e balançava os ombros largos. Ele tinha a graça de um atleta, cada movimento suave e perfeitamente sincronizado.

Por um momento, ela se sentiu descontraída e constrangida, então o olhar dele deslizou por ela como um feitiço. Seu corpo começou a acompanhar o dele movimento por movimento, mesmo que não estivessem se tocando. Ele parecia completamente focado nela, mas ela percebeu depois de alguns instantes que ele estava se colocando entre ela e outros homens, sutilmente afastando-a deles ou se intrometendo, forçando-os a manter distância.

Era possessivo e estranhamente excitante, alimentando a excitação em sua barriga. Ela se sentiu livre para ser tão sexy quanto quisesse e o olhou diretamente nos olhos enquanto colocava o pé entre os dele e roçava nele, depois se virou para que seu traseiro ficasse quase no colo dele.

Ela mal o tocou, mas o zumbido dentro dela era um grito de antecipação. As palmas largas dele seguravam seus quadris enquanto eles começavam a se esfregar. O peito dele estava contra as costas dela, o corpo dele prendendo o dela.

Era assim que ele faria amor com ela. Como um animal.

A excitação explodiu dentro dela com o pensamento. Ela viu, pela primeira vez na vida, o apelo cru do sexo. Queria ser coberta e mantida em segurança enquanto ele a preenchia e a fazia sua. Ela queria tanto isso que enfiou as nádegas mais fundo na braguilha dele, esfregando-se contra a dureza ali. Convidando mais.

O toque dele firmou-se em seus quadris, pressionando-a contra sua ereção antes de soltá-la e girá-la para encará-lo, apertando-a em seguida. O impacto repentino com o peito dele a fez perder o fôlego. As coxas dele estavam duras contra as dela, a ereção dele contra sua barriga, enchendo sua mente com fantasias cruas. Ela podia sentir aquelas pernas musculosas empurrando as suas. O peso dele esmagaria sua pélvis enquanto sua boca descia sobre a dela...

Ele a girou, pegou sua mão e a girou.

Ela ficou em chamas, lambida e açoitada pelo calor do olhar cheio de luxúria dele.

Ele a puxou de volta para si, dobrando os joelhos até que ficassem pélvis com pélvis. Ela nunca estivera tão consciente do próprio sexo. Nunca sentira uma dor tão intensa ali, como um sinal pulsando entre as coxas, ansiando por aquela forma espessa que a esfregava com tanta promessa.

Conecte-se. Junte-se. Companheiro.

Os dentes dele cravaram-se no lóbulo da orelha dela, raspando-a de leve antes de rosnar: "Tenho que impedir que o noivo da minha prima beba até a morte. Comporte-se."

A boca dele mergulhou no pescoço dela e os braços dele se apertaram para mantê-la imóvel enquanto ele a marcava com um pequeno chupão. Ele a deixou cambaleando no meio da multidão de estranhos.

Ser boazinha? Cala a boca. Ela estava cansada de ser boazinha.

Ela se foi.

Domenico Blackwood levou como um soco no peito quando não conseguiu mais ver os cabelos escuros que captavam os tons roxos das luzes piscantes. O relógio e seu radar interno lhe diziam que ela havia partido, provavelmente com alguém que exploraria a sexualidade descarada que ela havia empurrado de forma tão tentadora para seu colo.

Ele praguejou, ainda excitado pela sensação dela, e agora sentia uma poça de raiva latente em seu estômago.

Ela era jovem demais para ele, lembrou a si mesmo. Ela era uma jovem de vinte e um anos, de olhos arregalados, contra os vinte e nove cansados dele, e ele era um homem com "um coração frio e vazio". Segundo a ex-noiva, pelo menos. E segundo a opinião popular, sem dúvida.

À primeira vista, Eve e seu grupo o lembraram da mulher que rompera seu noivado alguns meses antes. Elas podiam ser festeiras se divertindo com mochileiros para uma noite de dança, mas suas raízes de meninas ricas eram tão claras quanto os brincos de diamante comprados pelo pai em suas orelhas.

Dom estava mais do que pronto para um caso de recuperação, mas, insensível ou não, ele havia prometido à sua tia materna que garantiria que seu futuro genro não fizesse nada para arruinar o casamento extravagante que ela havia planejado durante um ano.

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Comments

Jucelia Oliveira

Jucelia Oliveira

colocar fotos deles autora fica mais interessante

2025-04-25

0

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