As portas do elevador se fecharam com um leve tilintar, isolando os dois do mundo. Marina encostou-se à parede de espelhos dourados, o peito arfando, os olhos verdes fixos nos de Alessandro com desafio e desejo. Ela já havia cometido muitos atos ousados na vida, mas nada se comparava ao que estava prestes a fazer.
Alessandro avançou devagar, como um predador prestes a saborear sua presa. O silêncio entre eles era pesado, carregado de promessas. Quando parou diante dela, suas mãos foram direto para a cintura da mulher, puxando-a bruscamente contra si. Marina ofegou, sentindo o corpo dele quente e rígido encostar no seu.
— Você ainda pode dizer não. — ele murmurou, os lábios roçando sua pele, como se a provocação fosse mais saborosa que o próprio beijo.
Ela ergueu o queixo, orgulhosa mesmo com os joelhos enfraquecidos pelo toque dele.
— Eu nunca fugi de um incêndio, Alessandro. Eu entro nele e queimo até o fim.
Ele sorriu de lado, os olhos negros brilhando.
— Então queime comigo.
O beijo foi selvagem, descontrolado. Não havia mais joguinhos, nem frases de duplo sentido. Só fome. Alessandro devorava a boca dela como um homem faminto, como se quisesse aprender cada detalhe, cada sabor. As mãos dele deslizavam pelas curvas dela, apertando, puxando, marcando território.
Os dedos de Marina encontraram o colarinho da camisa dele e arrancaram o primeiro botão com pressa. Queria sentir a pele, o calor. Queria explorar o corpo por baixo daquele terno como se fosse território desconhecido.
O elevador parou com um leve tranco e as portas se abriram diretamente para a cobertura privativa. Alessandro a puxou pela mão, os olhos ainda fixos nela como se a desafiando a recuar. Mas ela não o fez.
Assim que entraram na suíte, ele a prensou contra a parede com força e precisão. A boca dele desceu por seu pescoço, beijando, sugando, marcando. Marina gemeu baixo, uma mistura de prazer e fúria. O controle escorria pelos dedos dela como areia fina, e pela primeira vez em anos, ela não se importava em perdê-lo.
— Você me deixa louco — ele rosnou contra a pele dela, mordendo levemente o lóbulo de sua orelha.
Ela puxou o paletó dele, jogando-o no chão, seguida pela camisa que logo foi aberta com os botões saltando pelo chão de mármore. O peito tatuado de Alessandro se revelou, forte e definido, coberto por desenhos que pareciam contar histórias de dor e poder.
— Tira essa blusa. Agora. — ele ordenou com a voz baixa e rouca, os olhos queimando.
Marina o encarou, os lábios curvados num sorriso desafiador. Lentamente, abriu os botões da blusa de seda branca, revelando o sutiã rendado preto por baixo. Os olhos de Alessandro escureceram ainda mais. Ele se aproximou e passou os dedos pela pele exposta do estômago dela, subindo lentamente até alcançar os seios.
— Você é perfeita. Feita pra mim. — sussurrou, antes de abocanhar um dos seios com a boca, ainda por cima do tecido.
Ela jogou a cabeça para trás, gemendo alto. As mãos dele já deslizavam pela saia justa dela, alcançando a fenda lateral e puxando para cima, revelando as coxas torneadas e a calcinha combinando com o sutiã.
— Vai me foder ou ficar me adorando? — ela provocou, arfando.
Alessandro ergueu a cabeça, os olhos cravados nos dela.
— Eu vou adorar você enquanto te fodo.
E foi o que fez.
Num movimento rápido, ele a pegou no colo e a jogou na cama king-size coberta por lençóis brancos. O corpo dela afundou no colchão macio, mas antes que pudesse reagir, ele já estava sobre ela, abrindo suas pernas com o joelho, encaixando-se entre elas.
Beijou seus lábios com pressa, como se tivesse medo de que aquele momento fosse tirado. Depois, desceu pelo pescoço, pelo vale entre os seios, pela barriga... até ajoelhar-se entre suas coxas.
— Alessandro… — ela sussurrou, já quase sem ar.
Ele a encarou de baixo para cima, os olhos faiscando.
— Quero ouvir você implorar.
Sem esperar mais, afastou a calcinha dela com os dentes, provocando um gemido desesperado. Então passou a língua com lentidão, explorando cada centímetro do centro pulsante de Marina, como se memorizasse cada reação.
Ela se arqueava, as mãos nos cabelos dele, puxando com força, completamente entregue. Alessandro alternava entre lambidas suaves e movimentos rápidos e circulares, levando-a à beira do abismo. Ele sabia exatamente o que fazer. E fazia com gosto.
— Caralho, Alessandro… — ela gemeu, o corpo tremendo sob ele.
Quando ela explodiu, o corpo se arqueou como um arco tenso. Ele continuou por mais alguns segundos, devorando-a até o último espasmo.
Então subiu novamente, os olhos famintos, a boca marcada pelo prazer dela.
— Agora você é minha. — murmurou, alinhando-se entre suas pernas, ainda vestindo a calça, mas com o zíper já aberto.
Ela o puxou pelos cabelos, o olhar feroz.
— Nunca serei de ninguém. Mas hoje? Hoje eu te quero inteiro.
Ele a penetrou com um único movimento, fundo, preenchendo-a de um jeito brutal e delicioso. Ambos gemeram alto. Começou a se mover devagar, depois com mais força, mais urgência. As estocadas eram ritmadas, profundas, cada uma acompanhada por palavras sussurradas em italiano, promessas indecentes, juras de domínio e obsessão.
Eles transaram como se fosse guerra. Como se precisassem provar um para o outro quem comandava.
Mas no final… estavam ambos vencidos.
Destruídos e renovados sob os lençóis brancos, envoltos em suor, respiração ofegante e o início de um vício do qual nenhum dos dois conseguiria escapar.
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Atualizado até capítulo 36
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