Lia não respondeu com palavras. Em vez disso, avançou.
Beijou Oliver com força, como se todas as dúvidas pudessem ser afogadas no calor do momento. E talvez pudessem.
Ele correspondeu sem hesitar. Suas mãos deslizaram pelas curvas dela, com uma mistura de urgência e reverência. Como se ela fosse ao mesmo tempo proibida e inevitável.
A oficina parecia pequena demais para conter o que nascia entre os dois. A chuva continuava caindo lá fora, como uma trilha sonora que isolava o mundo — só existiam eles ali dentro.
Oliver a ergueu com facilidade, sentando-a sobre a bancada fria de metal. Os lábios dele desceram por seu pescoço, e Lia sentiu o corpo inteiro arrepiar. Seus dedos encontraram o cós da camiseta dele, e em segundos, o tecido estava no chão.
O peito tatuado dele subia e descia com a respiração pesada. Ela traçou com os dedos os contornos do peito até o abdômen, sentindo cada músculo sob a pele quente.
Oliver levou as mãos às coxas dela, subindo devagar pela barra da saia ainda molhada.
— Você tem certeza? — ele perguntou, com a voz rouca, os olhos cravados nos dela.
— Não tem mais volta, lembra? — sussurrou, puxando-o de volta para si.
Ela sentiu o rosto corar — não de vergonha, mas de intensidade. Ninguém a olhava assim há muito tempo. Como se a visse de verdade.
As roupas foram se perdendo entre beijos, toques e suspiros abafados. A pele contra a pele, o calor subindo como fogo alimentado por anos de frustrações, culpas, vazios.
E quando finalmente se uniram — ali mesmo, naquela oficina bagunçada, sobre a bancada metálica, com o som da chuva como testemunha — não havia pressa. Era bruto e ao mesmo tempo delicado. Um choque de corpos e passados. Um encontro de tudo o que eles vinham tentando evitar.
Ele a puxava para mais perto como se temesse perdê-la.
Ela se entregava como quem já não sabia mais fugir.
Quando tudo acabou, Lia permaneceu em silêncio, deitada sobre o peito dele, ouvindo o coração ainda acelerado, aquela sensação era única , como se nunca tivesse havia nada igual , e de fato não houve, o silêncio tomava conta dos ares, O mundo estava quieto.
O beijo recomeçou, mais lento agora, exploratório. Ele tirou a blusa dela com cuidado, com bastante delicadeza como se cada pedaço da pele revelado fosse um segredo desvendado. Quando os sutiãs caíram ao chão, ele parou. Apenas olhou. Respirou.
— Você é linda demais, Lia.
_ Você é maravilhosa, Lia
— Você ainda quer saber o que ele te deixou? — Oliver perguntou, depois de alguns minutos.
Lia levantou o rosto, os olhos confusos e com medo.
— Depois disso, eu não sei se quero saber mais nada, é complicado querer saber, as lembranças são perturbadoras.
Ele tocou o rosto dela, com os olhos sérios agora como se tudo dependesse daquele momento.
— Mas vai ter que saber. Porque o que ele deixou... muda tudo, muda toda sua forma de pensar
Você precisa saber !
Mesmo com os pensamentos confusos lia queria que aquele momento permanece para sempre .....
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Atualizado até capítulo 42
Comments
Nádia Ribeiro
comecei lê dia 03/05/25 estou gostando
2025-05-05
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