O final de semana passou voando.
O Joel não parava de pensar na Gabriela e em tudo o que a mesma lhe falava.
Ele estava no jardim de sua casa quando o seu irmão Jonas chega.
Jonas: Fala aí irmão.
Joel: O que quer?
Jonas: Nossa é assim que me recebe?
Joel: Deixa de ser irônico e fala logo.
Jonas: Sabe que eu sou contra a mamãe arrumar mulher para nós.
Agora ela botou na cabeça que eu tenho que casar, e você também.
Joel: Como assim?
Jonas: E isso mesmo.
Irmão eu sou um homem livre e não me vejo casando, me ajuda a sair dessa.
Joel: O problema é que tu não sabe dizer não a ela.
Jonas: Ela quer tentar te aproximar da nojenta da Safira.
Joel: Nem morto.
Mas, porque nunca gostou dela.
Jonas: Fora os chifres que ela te colocava?
Joel: Está louco?
Jonas: Por isso nunca te contei nada.
Não ia acreditar, e muito menos que o filho não era seu, e sim do seu primo querido.
Joel: Do Guto?
Jonas: Isso mesmo.
Joel: Tem certeza?
Jonas: Claro que sim, jamais iria mentir.
Sei que você pensa que eu sou um inútil.
Mas eu não nasci para essa vida de CEO.
Eu quero ter uma agência de turismo.
Joel: E porquê nunca falou nada?
Jonas: E a dona Jane ia aceitar?
Ela quer que eu seja um CEO igual a você.
E eu não quero isso, estou fazendo faculdade de turismo escondido.
Joel: Mas você já é maior de idade.
Jonas: Mas eu não tenho a coragem que você tem.
Joel: A quanto tempo está fazendo isso?
Jonas: Há dois anos.
Me ajude a abrir a minha agência de turismo.
Joel: Estou sem palavras.
Me diz em qual faculdade está matriculado?
Jonas: Na Universidade central.
Joel: Irei falar com diretor e depois eu te respondo.
Jonas: Só não fala nada para ela.
E abre o olho, não vai me admirar ela chegar com um casamento marcado para você.
Joel: Ela não é louca.
Jonas: E eu vou me mudar.
Estou vendo um AP em Castello para mim.
Joel: Castello?
Jonas: Sim, cansei da mamãe.
Se resolver me ajudar eu não pedirei mais nada a você e irei dar duro para fazer a agência crescer.
Ele sai e eu fico ali pensando nas palavras dele.
Não seria uma má ideia eu me mudar.
Que droga eu estou pensando?
Eu chamo pela minha funcionária.
Joel: Eu estou indo para o quarto.
Se a minha mãe vier, diga que eu estou dormindo.
Jane:Nem se de ao trabalho.
Joel: Dona Jane?
Jane: Me respeita.
Joel: Fala logo e cai fora.
Jane: Bruto.
Puxou ao seu pai.
Eu reviro os olhos e ela bufa
Jane: Quero te levar para jantar em casa esse final de semana.
Joel: Posso pensar em várias desculpas para não ir.
Mas eu não vou mentir, eu não vou e se vier com a história de que quer me apresentar a alguém, está perdendo o seu tempo.
Jane: Filho de uma oportunidade a Safira.
Eu acha graça sem humor.
Joel: Nem morto.
Eu jamais vou esquecer o que ela me fez.
Jane: E o que acha da Lúcia?
Ela é uma moça jovem.
Joel: Mãe pare.
Acha que eu não tenho capacidade para arrumar uma mulher?
Jane: Não é isso filho.
As mulheres que se aproximarem de você será por pena.
Joel: Vai embora.
A senhora é uma mulher fútil que só pensa em beleza e estética.
Existem mulheres que têm caráter e dignidade.
Jane: Pelo amor né?
Não seja patético filho, que mulher olharia para você se não fosse apenas pelo seu dinheiro?
Joel: SAI
Eu grito e ela se assusta e vai embora.
Não posso acreditar que a minha própria mãe falou isso.
Passo as mãos no cabelo nervoso, eu vou para o quarto e fico na frente do espelho.
Eu não estou tão mal assim.
Eu balanço a campainha e a funcionária chega ofegante no quarto.
Governanta: Pois não senhor?
Joel: Respira, não precisa correr.
Apenas tire a minha blusa e a bermuda.
Vejo ela ficar parada me olhando como se tivesse processando.
Governanta: Eu?
Joel: E a pessoa que trabalha a mais tempo comigo.
Pode fazer isso?
Governanta: Sim, senhor.
Eu levanto a mão e ela tira a minha blusa, em seguida ela tira a minha bermuda e depois me coloca na cadeira de banho.
Joel: Eu vou tomar banho.
Quando eu terminar deixe as toalhas aqui.
Eu aponto o lugar.
Eu vou para o banheiro e tomo um banho, eu aparo a barba e faço a minha higiene pessoal e relaxo, em seguida eu saio e cubro as minhas pernas, a funcionária volta e digo como ela tem que fazer.
Joel: Me levante, e enrole a toalha na minha cintura, e após isso me sente na outra cadeira.
E assim ela faz, com cuidado ela me levanta e ajusta a toalha, eu digo como ela deve vestir a cueca e depois um short esportivo.
Joel: Desculpa a indelicadeza.
Mas qual é o seu nome mesmo?
Ela fica surpresa pela minha pergunta.
Governanta: Lisete senhor.
Joel: Tem que idade?
Lisete: 46 anos.
Joel: Casada?
Lisete: Divorciada.
Joel: Filhos?
Lisete: Um casal.
Joel: A partir de hoje me ajudará no banho até eu arrumar alguém.
O seu salário irá aumentar.
Lisete: Senhor?
Joel: E justo dona Lisete.
Pelo menos três banhos eu tenho que fazer.
Sempre após o café, o outro a tarde e o último a noite após o jantar.
Sei que a senhora não dorme aqui, mas preciso que me ajude no banho das 19:00.
Pagarei as horas extras.
Lisete: Está bem senhor Riccelli.
Ela sai e um fico na cadeira olhando uns e-mails e respondendo os mais urgentes, o Ricky me liga e avisa que já chegou em Castello e que irá falar com a Gabriela.
Espero que ele convença ela de voltar a trabalhar, eu dou um sorriso bobo ao lembrar das nossas brigas.
Que porra está acontecendo comigo?
Será que a minha mãe tem razão?
A Gabriela é linda e jamais olharia para um homem como eu.
De novo o nome dela invande os meus pensamentos.
Lisete traz o meu almoço.
E assim termina se passa o dia.
.
.
.
Como será a conversa entre Ricky e Gabriela?
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 36
Comments
Iracema Vianna
Afff autora Gabriela tem que ajudar o ogro kkk e essa mãe dele é pilantra
Falando sério são três filhas do capiroto kkk
2025-03-29
7
Evania Pimentel
com certeza a Lúcia vai ficar odiando ainda a Gabriela
2025-03-29
3
Sônia Ribeiro
Essa Jane não é mãe é uma cobra peçonhenta.🐍 Autora adorando essa história
2025-03-29
2