capítulo 4( se enfrentando)

Ricky narrando:

Estou parado na porta e escuto o que a recepcionista diz ao Joel e eu fico surpreso, nunca que alguém falou assim com ele.

Se ele pudesse levantar e estrangular essa mulher ele faria, depois da mesma falar umas verdades para ele, ela sai igual a um furacão e ele olha-me com cara de poucos amigos.

Joel: Calado.

Chame a gerente.

Eu faço o que ele pede e não demora a Lúcia chega toda sorridente.

Lúcia: Pois não senhor Riccelli?

Joel: Quero que a recepcionista fique resolvida pela minha estadia durante essa semana.

Lúcia: A Gabriela?

Joel: Sim, algum problema?

Lúcia: Não.

Mas eu pensei que eu poderia fazer isso.

Joel: Você não é paga para pensar e sim cumprir as ordens, ela fará hora extra e será bem remunerada.

Pode se retirar.

Lúcia: Como quiser.

Ela sai e eu fico sem entender nada.

Ricky: Não entendi.

Joel: Ela foi a única que me olhou nos olhos e desafiou-me, e neles eu pude perceber que ela não sente pena de mim como as outras.

Mas ela pagará caro pela ousadia.

A semana dela será um inferno.

Ricky: Vai ser uma boa briga.

Ela não se intimidou para você.

Joel: Até quando vai essa pose dela?

Vou descobrir.

Quando será a primeira reunião?

Ricky: As 16: 00 horas.

Joel: Me ajude a deitar um pouco.

Já achou alguém?

Ricky:Já mandei fazer o anuncio.

Eu ajeito ele na cama de uma forma confortável e em seguida ele como, após isso ele dorme.

Me vem a imagem da mulher encarando ele de igual para igual, a briga será intensa e eu irei assistir de camarote.

Com Gabriela:

A Lúcia diz que eu irei fazer hora extro senhorender o senhora Riccelli, eu já estou a ponto de explodir, por volta das 13:00 horas sou chamada para levar o lanche dele, estou com ódio desse homem, já era para eu estar arrumando as minhas coisas e ir embora.

Se bem que irei ganhar, já posso comprar o carro da Glória.

Mas tem tantas pessoas que são redes por isso e ele escolheu a mim para infernizar eu tenho certeza.

Eu respiro fundo coloco um sorriso falso no rosto e vou até o quarto dele, eu bato na porta e o mesmo manda-me entrar.

Ele está na cama, olho ao redor e ele está sozinho.

Joel: Pode colocar aqui.

Ele encara-me e eu vou até ele e ajusto a bandeja nas suas pernas.

Gabriela: Está bom assim?

Joel: ajude-me a colocar os travesseiros nas minhas costas.

E assim eu faço.

Gabriela: Com licença.

Joel: Fique.

Gabriela: Como?

Joel: A senhora Lúcia não explicou que teria que ficar a minha disposição.

Como pode ver eu irei precisar da sua ajuda para sentar na cadeira e tirar as minhas roupas para tomar banho.

Como pode perceber eu estou sem uma cuidadora.

Gabriela: E o que eu tenho a ver com isso?

Contrate alguém, eu não farei isso.

Joel: Fará sim.

Ele pega o controle automático e fecha a porta.

Eu bufo de raiva e reviro os olhos.

Gabriela: Isso só pode ser piada não é?

Joel: Não.

Gabriela: Eu vou gritar e dizer que o senhor está me assediando.

Joel: kkkk quem irá acreditar?

Olha onde estou?

Como vou até você?

Gabriela: Droga eu te odeio sabia.

Joel: É recíproco.

Gabriela: Porquê tanta implicância?

Joel: Faço a mesma pergunta.

Gabriela: Demônio

Joel: Praga do Egito.

Ela olha-me furiosa e se irrita, ela tira-me com brutalidade da cama e senta-me na cadeira, a mesma leva-me até o banheiro e liga o chuveiro na água fria.

Joel: Está louca?

Gabriela: kkkk aproveita o seu banho, quando terminar chame-me.

A praga me deixa debaixo da água gelada, eu pego o sabão e rápido tomo banho, eu grito por ela e a mesma vem numa tranquilidade que me deixa com raiva.

Joel: Isso não ficará assim.

Gabriela: Irá aprender a ser um homem gentil.

Tem uma semana para isso.

Ela tira a minha blusa e age de forma extremamente profissional, ela coloca uma toalha sobre mim, e em seguida coloca a toalha nas minhas pernas e retira o meu short com a boxe, em momento algum eu vejo ela olhar com malícia ou desejo.

Gabriela: Qual a roupa?

Joel: A terceira da esquerda.

Ela vai diretamente até lá, ela passa a cueca pelas minhas pernas, e do nada ela me carrega e dá um jeito de enrolar a toalha no meu quadril e veste a minha Box, ela caminha comigo até a cama e me deixa sentado, eu não digo nada, ela enxuga a cadeira e faz a higiene perfeita, ela volta na minha direção.

Gabriela: O senhor usa algum produto nas pernas?

Eu a encaro e balanço a cabeça que sim.

Ela vai até o closet e procura, ela volta com uma pequena bolsa e olha os remédios, ela franze o cenho e me olha, ela pega água e me dá o remédio.

Ela passa um creme nas minhas pernas e as mãos dela e tão suave e delicada que eu relaxo.

Batem na porta do quarto e o Ricky diz que é ele.

Eu digo para ela onde está o controle e a mesma abre e ele entra e fica em choque.

Gabriela: O senhor é um irresponsável, por deixar esse homem sozinho, ele precisa tomar as medicações na hora certa.

Quando ele ia responder ela volta a falar.

Gabriela: Esses remédios são de suma importância para a imunidade dele, e evitar ele a sentir dores, contrate uma pessoa para cuidar dele.

Ela me levanta novamente e veste a minha calça o Ricky está com a cara de espanto.

Gabriela: O restante o senhor faz sozinho.

Com licença.

As 19: eu trago o seu jantar e irei embora.

Ela passa pelo Ricky, encara ele e sai.

Joel: Mulher maluca.

Ricky: Ela te deu banho?

Joel: A praga do Egito enfiou-me debaixo do chuveiro na água gelada.

Ricky: kkkkkkkk queria ter pago pra ver.

Joel: E o pior, foi ela tirar a minha roupa sem ao menos olhar ou tentar seduzir.

Ricky: Ela não parece ser como as outras.

Joel: Descubra tudo sobre ela.

Eu termino de arrumar-me e o Ricky acompanha-me até a sala onde será a reunião, eu odeio esses eventos e essas pessoas que ficam-me bajulando, os meus pensamentos traem-me e eu lembro da recepcionista.

Eu trato de expulsar esses pensamentos.

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Será que vai nascer um amor?

Dois orgulhosos

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