capítulo 14(o reencontro)

Saímos de casa as 5 da manhã, não quero ter o desprazer de encontrar a minha mãe.

O restante do pessoal que ficou na casa deixei bem esclarecido que não devem dizer para onde vim, mas sei que ela saberá de uma forma ou de outra.

Chegamos ao hotel quase, nove da manhã e eu estou faminto, olho em volta e não a vejo.

Ricky: Ela não está.

Joel: Do que está falando?

Ricky: Pode se enganar.

Mas a mim não.

Vamos.

Ele leva-me até o meu quarto é pede o nosso café.

Ricky: Estou indo ver a casa.

Joel: Ótimo, mande adaptar.

Ricky: Acredito que não precisará de muitas adaptações.

Joel: Melhor ainda.

Quanto tempo pensa que vai demorar?

Ricky: Uma semana no máximo.

Joel: Ligue para a praga.

Ele pega o meu celular e é assim que está salvo o contato dela.

Enquanto isso:

Acordo cedo e vou correr um pouco, preciso tirar esse estresse isso só pode ser TPM ou eu preciso de um namorado e tranzar.

Credo que pensamentos são esses?

Não preciso de homem nenhum, volto para casa tomo um banho e vou lavar o resto da roupa, eu lembrei-me que o dito cujo ia precisar de mim, quer saber deixa ele precisar assim aprende a dar valor nas pessoas.

O meu celular toca, vejo e percebo ser o motivo do meu estresse.

Gabriela: Demônio o que quer?

Ricky: Calma sou eu o Ricky.

Gabriela: O secretário dele o capeta.

Ricky: Que mulher hein.

Ele passa o celular para o Joel que gargalha.

Joel: Assim vai morrer encalhada.

Gabriela: E desde quando preciso de um homem para ser feliz?

Joel: Sempre é mal-humorada?

Gabriela: Vamos de novo.

Bom dia! meu amor, como está?

O que deseja?

Ela fala com uma voz melosa.

Joel: Hum! quase convenceu-me.

Gabriela: Ora vai se catar.

Fala logo.

Joel: Por gentileza pode vir até o hotel?

Gabriela: Olha ele sabe ser gentil.

Doeu?

Joel: O quê?

Gabriela: Se doeu ser gentil?

Joel: Não.

Gabriela: 40 minutos eu estou aí, esteja de banho tomado.

Eu desligo a ligação e em seguida vou colocar as roupas na área e subo para me arrumar.

No hotel:

Ricky: Por Deus Joel essa mulher é uma praga.

Joel: Eu disse, mas tem um bom coração.

Ricky: Está passando mal?

Joe: Palhaço, leve-me ao banheiro.

Quero tomar banho, se não ela vem e põe-me no banho gelado.

Ricky: kkkk eu não duvido, do jeito que ela é doida de pedra.

Após 40 minutos a Gabriela chega, a Marcela vem ao seu encontro.

Marcela: Que saudades.

Gabriela: Eu também.

Porque não foi em casa?

Marcela: A minha mãe está doente.

Estou aqui, mas o meu pensamento está lá com ela, deixei uma vizinha cuidando dela.

E porquê está aqui?

Gabriela: O senhor Riccelli contratou-me novamente.

Marcela: Por isso a bruxa anda estressada e está descontando em todo mundo.

Gabriela: Eu te ligo mais tarde.

Eu vou para o quarto onde ele está e eu bato na porta ele autoriza a minha entrada.

Gabriela: Bom dia!

Joel: Bom dia!

Ricky; Bom dia!

Joel: Sente-se.

Tenho uma proposta a lhe fazer.

Gabriela: Por quê sinto que não vou gostar.

Joel: Ainda não ouviu.

Gabriela: Mas pela sua cara não é difícil de adivinhar.

Com certeza quer que eu trabalhe para o senhor sendo a sua cuidadora.

Ele olha-me surpreso e olha para o Ricky.

Joel: Pois bem! e isso mesmo.

Ganhará bem mais do que aqui no hotel.

Gabriela: Nem pensar, terei que me mudar e não deixarei a minha irmã sozinha.

Joel; Não precisará se mudar.

Gabriela; Não?

Joel: Não, eu estou vindo morar aqui.

Gabriela: Você morando aqui?

Joel: Sim, qual o problema?

Gabriela: Nenhum, só fui pega de surpresa.

Ricky: Tenho que ir Joel.

Vou fazer o que me pediu.

Ele sai e nos deixa a sós.

Joel: E então?

Gabriela: Não sei se dará certo.

Olha como somos.

Hoje estamos conversando normalmente, mas amanhã quem sabe.

Joel: Vamos fazer um teste.

Se não gostar eu contrato-te novamente aqui.

Gabriela: Está bem.

Mas tenho as minhas condições.

Não iremos ficar presos.

Joel: Não entendi.

Gabriela: Apenas precisa saber disso.

Joel: Estou ficando louco, mas eu aceito a sua proposta de não ficar preso.

Gabriela: Ótimo.

Tem compromisso?

Joel: Não.

Gabriela: Então vamos.

E liga para o secretário capeta e avisa ok.

Joel: Para aonde vamos?

Gabriela: Não importa.

Como eu havia feito o almoço eu preparei alguns lanches para acompanhar, eu chamo um carro para cadeirantes e não demora nós saímos do hotel, de longe eu observo a cobra se engasgar com o próprio veneno.

Levei ele até um bosque bem conhecido, ele fica surpreso, mas não fala nada.

Gabriela: Deixa eu te perguntar.

Você tem equilíbrio para sentar no chão?

Joel: Sim.

Eu pego uma toalha e coloco no chão, de dentro tá! mochila eu tiro duas almofadas eu coloco ele sentado de baixo de uma árvore e ajeito ele, em seguida pego a bolsa que eu trouxe na mão e retiro os lanches.

Joel: Já planejava?

Gabriela: Sim.

Não sei o que aconteceu com você.

Mas sei que é um homem solitário, e calor humano ajuda a curar as feridas.

Joel: Entendi, eu acho.

Tudo para ele está sendo confuso, nunca ninguém fez nada disso para ele ou por ele.

E uma mulher que apareceu agora está fazendo.

E vem o questionamento, será que ela sente pena dele?

Joel: Está com pena de mim?

Gabriela: Não, merece ser visto com pena?

Joel: Não.

Gabriela: Olha por mais que sejamos diferentes, mas isso não me faz melhor ou pior que você.

Se está assim algo aconteceu.

Tem hipóteses de voltar a andar?

Joel: Sim, mas eu não mereço isso.

Gabriela: Porquê não merece?

Joel: Eu fui o culpado da minha noiva morrer.

Ele fala resumindo a história dele.

Gabriela: desculpe-me, mas você é burro?

Joel: Como?

Gabriela: Foi um acidente, você não teve culpa.

E pelo que me falou ela não merecia você.

Joe: E complicado para mim, apesar de tudo eu era apaixonado por ela.

Gabriela: Você ainda é apaixonado por ela.

Por isso a culpa, não conseguiu se perdoar.

Ela precisar ir Joel, deixe ela descansar.

Ela gostaria de ver você assim?

Joel: Não, mas a mãe dela diz que eu mereço passar por isso.

Gabriela: Que horror.

Não faça isso, está fazendo o que ela quer.

Mas é a Lara, era assim que ela ia querer te ver?

Ele começa a chorar e num impulso eu abraço ele, sinto uma onda por todo o meu corpo ele olha-me intensamente e eu fico sem reação, de perto ele é lindo com esses olhos azuis e essa boca rosada, eu noto ele olhando para a minha boca e ela fica seca eu fecho os olhos e ele beija-me delicadamente, eu paro o beijo e levanto-me.

Gabriela: Isso não deveria ter acontecido.

Joel: Desculpa, e.eu.

Gabriela: Vamos fingir que não aconteceu.

Quer um sanduíche?

Ele balança a cabeça e eu dou um para ele.

As vezes ele olha-me e eu tento disfarçar, isso não pode acontecer é nítido que ele ama a defunta e estava carente.

Joel: Obrigado por tudo.

Gostei de desabafar com você.

Daria uma boa psicóloga.

Gabriela: kkk melhor não.

Porque eu vou falar o que tiver vontade e não seria ético.

Joel: kkkk imaginei a cena.