Capítulo 3( Se conhecendo)

Me chamo Ricky Matos eu sou advogado tenho 30 anos.

Trabalho para a empresa do Joel e também ajuda na empresa de arquitetura da minha família.

Conheci o Joel no ensino médio, e desde então a nossa amizade fortaleceu-se com os anos.

Sempre saímos juntos para as festas e baladas, mas ele não é mulherengo se ele diz estar com uma pessoa realmente ele está.

Quando iniciamos a faculdade ele conheceu a Safira, e não demorou eles já engataram um namoro, durou dois anos.

Eles terminaram porque a Safira abortou o filho que ela esperava dele.

Terminamos a faculdade e começamos a trabalhar juntos, na época o tio Luís(pai do Joel) era vivo ele deu-nos a oportunidade e então nos empenhamos e fomos ganhando o nosso espaço.

Além de trabalhar na empresa eu tenho um escritório de advocacia e tenho uma equipe de profissionais qualificados, eu atendo alguns casos e sempre ajudo os meus advogados.

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Uma semana depois.

Hoje eu preciso ir para Castello, o Ricky chegou cedo para me levar ele ajudou-me a levantar e colocar-me na cadeira, tomo o meu banho, saio do banheiro na minha cadeira de rodas, e constrangedor depender de uma pessoa para me ajudar a me vestir.

Sou independente em algumas coisas, visto a minha camisa, faço a minha higiene, faço a minha barba.

Preciso de uma pessoa que me ajude para certas coisas que não faço sozinho, e sempre está atenta às minhas medicações.

O meu quarto fica no andar de baixo e ele é todo adaptado para mim.

Joel: Estou pronto.

Ricky: Vamos tomar café primeiro.

Joel: Está morto de fome?

Ricky: Cara o seu humor está horrível.

Arruma uma mulher para tirar o seu atraso.

Ele me olha com um olhar mortal e eu gargalho.

Joel: Não vi graça.

Ricky: Me diz uma coisa.

Funciona?

Joel: Claro.

Não sinto as pernas o seu imbecil.

Ricky: Vou resolver esse seu problema.

Joel: Não é nem louco.

Ricky: Já está na hora.

Joel: Que mulher olharia para mim?

Ricky: Se deixar de ser um velho chato, encontrará uma mulher que lhe ame.

Joel: Velho?

Ricky: kkkk sim, está se comportando igual a um.

Joel: Vamos logo.

Já está enchendo a minha paciência com isso.

Fomos para a sala de jantar e tomamos o café.

Em seguida ele prepara o carro, iremos passar uma semana no hotel, ele já fez a reserva para mim, em todos os hotéis eu mandei fazer 10 quartos para pessoas que são cadeirantes.

Saímos por volta das 8 horas e iremos chegar quase na hora do almoço.

Joel: Ligue para o hotel e peçam para levarem o meu almoço no quarto assim que chegar.

Ricky: Mando pedir o quê?

Joel: Risotto.

Ricky: Está bem.

Pegamos a estrada e por volta das 11:45 chegamos ao hotel e percebi os olhares das pessoas sobre mim e isso incomoda-me muito, não gosto de sentir essa sensação de pena ou de compaixão.

No Hotel antes deles chegar:

Gerente: Senhorita Gabriela

Gabriela: Pois não.

Gerente: Hoje a Senhorita irá receber o senhor Riccelli.

Gabriela: Eu?

Gerente: Algum problema?

Gabriela: Não senhora.

Gerente: Ótimo, ele chegará por volta das 11:30 já esteja o aguardando.

Gabriela: Entendi.

Ela sai e eu fico apreensiva, a Marcela vem saber o que a gerente queria.

Marcela: Conta o que a bruxa queria?

Gabriela: Que é para mim, receber o senhor Riccelli.

Marcela: Amiga dizem que esse homem é um demônio, as funcionárias não querem atender ele.

Gabriela: Demônio?

Então qualquer coisa eu mando exorcizar ele.

Marcela: kkk você não existe.

Faz piada de tudo.

Gabriela: Se não pode com ele, se junte a ele.

Está quase na hora deixa eu ir para lá.

Para um carro bem chique e deduzo ser ele, primeiro desce um rapaz eu julgo que seja o tal advogado eu já vi ele aqui duas vezes, e em seguida a porta ao lado e desce uma rampa e vem um homem muito bonito em uma cadeira de rodas.

Eu me aproximo.

Gabriela: Bom dia senhor Riccelli.

Me chamo Gabriela.

Serei a responsável pela sua hospedagem aqui.

Ele me encara dos pés a cabeça.

Eu analiso-me para ver se tem algo errado.

Gabriela: Algum problema senhor?

Joel: Não.

Gabriela: Me acompanhem por favor.

Eu acompanho o senhor Riccelli até o quarto que foi preparado especialmente para ele.

Gabriela: Logo trarei a sua refeição senhor.

Joel: Qual o seu nome?

Gabriela: Gabriela senhor.

Joel: Pode se retirar.

Não precisa voltar, o meu advogado traz a minha refeição.

Eu engulo em seco, posso perder o emprego mais vou perguntar.

Gabriela: O meu atendimento não lhe agradou?

Joel: O que acha?

Eu encaro aquele homem que dizem que é o demônio, e eu sou o capeta em forma de pessoa.

Gabriela: Assim seja.

Eu saio, vou na cozinha e aguardo a refeição daquele ser insuportável.

Marcela: E aí?

Gabriela; A vontade que eu tive de voar no pescoço daquele homem você nem imagina.

Marcela: Então é verdade o que dizem?

Gabriela: Mas ele vai ter que me engolir.

O rapaz da cozinha me aciona e eu pego o carrinho com a comida dele e levo até lá.

Bato na porta ele diz para entrar e eu entro.

Ele me olha furioso, e eu finjo que não vi.

Arrumo a mesa e sigo na direção dele, destravo a cadeira dele e empurro até a mesa.

Joel: E muito abusada sabia?

Gabriela: E o senhor é muito arrogante.

Por qual motivo não gostou de mim?

Joel: Não fui com a sua cara.

Gabriela: Olha que coincidência, eu também não.

Então engula o seu ego e coma.

Bom apetite.

Joel: Volta aqui!

Não mandei sair.

Gabriela: Mas eu já cumpri a minha responsabilidade.

Joel: Mas eu sou o dono desse hotel.

Gabriela: Por mim.

Falo com deboche.

Joel: Para uma recepcionista está muito abusada, é muito petulante.

Gabriela: E o senhor é um cara prepotente, arrogante que julga as pessoas sem ao menos conhecer, não sinto um pingo de pena de pessoas como o senhor.

Pessoas como o senhor deve ser um mal-amado que desconta a sua raiva e problemas nas pessoas, e usa a sua deficiência para os outros sentirem compaixão.

Tem um homem parado na porta que está de boca aberta.

Gabriela: Com licença e bom apetite.

Eu saio igual ao um furacão e vou para o banheiro.

Gabriela: Por Deus.

Quem mandou ele me tirar do sério com aquele ar de todo o poderoso.

A Marcela entra desesperada atrás de mim.

Marcela: Amiga o que tu aprontaste?

Gabriela: Porquê?

Marcela: A gerente está atrás de você e a cara não é de muitos amigos.

Eu conto tudo para ela.

Marcela: Amiga ficou louca?

kkkkk não acredito.

Eu sigo até a sala da gerente e ela me olha dos pés a cabeça.

Gerente: O senhor Riccelli quer que a partir de hoje você seja a responsável pela estadia dele, enquanto ele estiver aqui.

Gabriela: Eu?

Gerente: Cuidado, o senhor Riccelli já tem compromisso.

Gabriela: Só farei o meu trabalho.

Gerente: Pode se retirar.

Eu saio de lá e solto todo o ar que eu segurava.

Gerente: Me chamo Lúcia tenho 29 anos.

Estou trabalhando aqui a 3 anos, e eu me apaixonei pelo Joel, na época ele havia ficado noivo e eu não falei nada, quando ele sofreu o acidente eu tentei me aproximar, mas foi sem sucesso.

Agora que ele começou a frequentar o hotel eu tentarei e novamente aproximar-me dele e conquistar esse homem.

Fiquei surpresa quando ele solicitou os serviços da Gabriela, das vezes que ele vinha aqui ele não costumava a ser atendido pela mesma pessoa.

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Comments

Elaine Guimarães Pinheiro

Elaine Guimarães Pinheiro

a história fica boa acaba cadê capítulos autora

2025-03-27

2

Irene Saez Lage

Irene Saez Lage

Isso é que se dar valor mostrando o seu potencial e não ser interesseira

2025-03-27

2

Marileide Alencar

Marileide Alencar

Parece que a gerente vai ser uma cobra 🐍 pra infernizar a Gabi

2025-03-26

2

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