Me chamo Ricky Matos eu sou advogado tenho 30 anos.
Trabalho para a empresa do Joel e também ajuda na empresa de arquitetura da minha família.
Conheci o Joel no ensino médio, e desde então a nossa amizade fortaleceu-se com os anos.
Sempre saímos juntos para as festas e baladas, mas ele não é mulherengo se ele diz estar com uma pessoa realmente ele está.
Quando iniciamos a faculdade ele conheceu a Safira, e não demorou eles já engataram um namoro, durou dois anos.
Eles terminaram porque a Safira abortou o filho que ela esperava dele.
Terminamos a faculdade e começamos a trabalhar juntos, na época o tio Luís(pai do Joel) era vivo ele deu-nos a oportunidade e então nos empenhamos e fomos ganhando o nosso espaço.
Além de trabalhar na empresa eu tenho um escritório de advocacia e tenho uma equipe de profissionais qualificados, eu atendo alguns casos e sempre ajudo os meus advogados.
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Uma semana depois.
Hoje eu preciso ir para Castello, o Ricky chegou cedo para me levar ele ajudou-me a levantar e colocar-me na cadeira, tomo o meu banho, saio do banheiro na minha cadeira de rodas, e constrangedor depender de uma pessoa para me ajudar a me vestir.
Sou independente em algumas coisas, visto a minha camisa, faço a minha higiene, faço a minha barba.
Preciso de uma pessoa que me ajude para certas coisas que não faço sozinho, e sempre está atenta às minhas medicações.
O meu quarto fica no andar de baixo e ele é todo adaptado para mim.
Joel: Estou pronto.
Ricky: Vamos tomar café primeiro.
Joel: Está morto de fome?
Ricky: Cara o seu humor está horrível.
Arruma uma mulher para tirar o seu atraso.
Ele me olha com um olhar mortal e eu gargalho.
Joel: Não vi graça.
Ricky: Me diz uma coisa.
Funciona?
Joel: Claro.
Não sinto as pernas o seu imbecil.
Ricky: Vou resolver esse seu problema.
Joel: Não é nem louco.
Ricky: Já está na hora.
Joel: Que mulher olharia para mim?
Ricky: Se deixar de ser um velho chato, encontrará uma mulher que lhe ame.
Joel: Velho?
Ricky: kkkk sim, está se comportando igual a um.
Joel: Vamos logo.
Já está enchendo a minha paciência com isso.
Fomos para a sala de jantar e tomamos o café.
Em seguida ele prepara o carro, iremos passar uma semana no hotel, ele já fez a reserva para mim, em todos os hotéis eu mandei fazer 10 quartos para pessoas que são cadeirantes.
Saímos por volta das 8 horas e iremos chegar quase na hora do almoço.
Joel: Ligue para o hotel e peçam para levarem o meu almoço no quarto assim que chegar.
Ricky: Mando pedir o quê?
Joel: Risotto.
Ricky: Está bem.
Pegamos a estrada e por volta das 11:45 chegamos ao hotel e percebi os olhares das pessoas sobre mim e isso incomoda-me muito, não gosto de sentir essa sensação de pena ou de compaixão.
No Hotel antes deles chegar:
Gerente: Senhorita Gabriela
Gabriela: Pois não.
Gerente: Hoje a Senhorita irá receber o senhor Riccelli.
Gabriela: Eu?
Gerente: Algum problema?
Gabriela: Não senhora.
Gerente: Ótimo, ele chegará por volta das 11:30 já esteja o aguardando.
Gabriela: Entendi.
Ela sai e eu fico apreensiva, a Marcela vem saber o que a gerente queria.
Marcela: Conta o que a bruxa queria?
Gabriela: Que é para mim, receber o senhor Riccelli.
Marcela: Amiga dizem que esse homem é um demônio, as funcionárias não querem atender ele.
Gabriela: Demônio?
Então qualquer coisa eu mando exorcizar ele.
Marcela: kkk você não existe.
Faz piada de tudo.
Gabriela: Se não pode com ele, se junte a ele.
Está quase na hora deixa eu ir para lá.
Para um carro bem chique e deduzo ser ele, primeiro desce um rapaz eu julgo que seja o tal advogado eu já vi ele aqui duas vezes, e em seguida a porta ao lado e desce uma rampa e vem um homem muito bonito em uma cadeira de rodas.
Eu me aproximo.
Gabriela: Bom dia senhor Riccelli.
Me chamo Gabriela.
Serei a responsável pela sua hospedagem aqui.
Ele me encara dos pés a cabeça.
Eu analiso-me para ver se tem algo errado.
Gabriela: Algum problema senhor?
Joel: Não.
Gabriela: Me acompanhem por favor.
Eu acompanho o senhor Riccelli até o quarto que foi preparado especialmente para ele.
Gabriela: Logo trarei a sua refeição senhor.
Joel: Qual o seu nome?
Gabriela: Gabriela senhor.
Joel: Pode se retirar.
Não precisa voltar, o meu advogado traz a minha refeição.
Eu engulo em seco, posso perder o emprego mais vou perguntar.
Gabriela: O meu atendimento não lhe agradou?
Joel: O que acha?
Eu encaro aquele homem que dizem que é o demônio, e eu sou o capeta em forma de pessoa.
Gabriela: Assim seja.
Eu saio, vou na cozinha e aguardo a refeição daquele ser insuportável.
Marcela: E aí?
Gabriela; A vontade que eu tive de voar no pescoço daquele homem você nem imagina.
Marcela: Então é verdade o que dizem?
Gabriela: Mas ele vai ter que me engolir.
O rapaz da cozinha me aciona e eu pego o carrinho com a comida dele e levo até lá.
Bato na porta ele diz para entrar e eu entro.
Ele me olha furioso, e eu finjo que não vi.
Arrumo a mesa e sigo na direção dele, destravo a cadeira dele e empurro até a mesa.
Joel: E muito abusada sabia?
Gabriela: E o senhor é muito arrogante.
Por qual motivo não gostou de mim?
Joel: Não fui com a sua cara.
Gabriela: Olha que coincidência, eu também não.
Então engula o seu ego e coma.
Bom apetite.
Joel: Volta aqui!
Não mandei sair.
Gabriela: Mas eu já cumpri a minha responsabilidade.
Joel: Mas eu sou o dono desse hotel.
Gabriela: Por mim.
Falo com deboche.
Joel: Para uma recepcionista está muito abusada, é muito petulante.
Gabriela: E o senhor é um cara prepotente, arrogante que julga as pessoas sem ao menos conhecer, não sinto um pingo de pena de pessoas como o senhor.
Pessoas como o senhor deve ser um mal-amado que desconta a sua raiva e problemas nas pessoas, e usa a sua deficiência para os outros sentirem compaixão.
Tem um homem parado na porta que está de boca aberta.
Gabriela: Com licença e bom apetite.
Eu saio igual ao um furacão e vou para o banheiro.
Gabriela: Por Deus.
Quem mandou ele me tirar do sério com aquele ar de todo o poderoso.
A Marcela entra desesperada atrás de mim.
Marcela: Amiga o que tu aprontaste?
Gabriela: Porquê?
Marcela: A gerente está atrás de você e a cara não é de muitos amigos.
Eu conto tudo para ela.
Marcela: Amiga ficou louca?
kkkkk não acredito.
Eu sigo até a sala da gerente e ela me olha dos pés a cabeça.
Gerente: O senhor Riccelli quer que a partir de hoje você seja a responsável pela estadia dele, enquanto ele estiver aqui.
Gabriela: Eu?
Gerente: Cuidado, o senhor Riccelli já tem compromisso.
Gabriela: Só farei o meu trabalho.
Gerente: Pode se retirar.
Eu saio de lá e solto todo o ar que eu segurava.
Gerente: Me chamo Lúcia tenho 29 anos.
Estou trabalhando aqui a 3 anos, e eu me apaixonei pelo Joel, na época ele havia ficado noivo e eu não falei nada, quando ele sofreu o acidente eu tentei me aproximar, mas foi sem sucesso.
Agora que ele começou a frequentar o hotel eu tentarei e novamente aproximar-me dele e conquistar esse homem.
Fiquei surpresa quando ele solicitou os serviços da Gabriela, das vezes que ele vinha aqui ele não costumava a ser atendido pela mesma pessoa.
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Atualizado até capítulo 36
Comments
Elaine Guimarães Pinheiro
a história fica boa acaba cadê capítulos autora
2025-03-27
2
Irene Saez Lage
Isso é que se dar valor mostrando o seu potencial e não ser interesseira
2025-03-27
2
Marileide Alencar
Parece que a gerente vai ser uma cobra 🐍 pra infernizar a Gabi
2025-03-26
2