A caverna

Capítulo 3

Moema assustada e com medo gritou para Norman:

Moema: Já pode me dizer que porra é isso aqui Norman?

Norman na tentativa de acalmar ela, pegou em sua mão e disse:

Norman: Eu ainda não sei totalmente, olhe para mim, nós ainda não estamos totalmente seguros, seu pai e os demais podem entrar aqui em breve, devemos descer.

Moema: Isso é péssimo! Eles são ótimos caçadores. Meu pai usa mana para rastrear os vestígios que deixamos. Ele consegue ver todos os nossos rastros

Norman: Mas uma habilidade como essa deve ter suas limitações, não?

Aquela caverna era imensa e labiríntica, eles não sabiam, mas estava no andar -1

E havia vários caminhos, porém havia o caminho principal, a fim de não se perder, eles seguiram pelo principal, Norman sentiu sua memória começar a se restaurar. Foi então que percebeu: aquela ilha não era estranha. De algum jeito, era a mesma onde ele passava horas jogando o jogo no qual ele foi campeão. Moema e Norman foram descendo e chegaram até o andar -3 e neste andar havia água, e algumas frutas doces que vêm de umas pequenas árvores, ali era iluminado por algumas poucas tochas que não se acabava, esta caverna tinha vida própria, …

Norman: Moema, eu já estive nesta ilha, eu não conseguiria te explicar, e também ainda não tenho muita certeza, nós estamos em uma caverna que é um lugar onde guerreiros vêm lutar contra monstros, a cada andar os oponentes vão ficando mais forte, nós precisamos sair daqui

Moema: Como assim, que porra e essa Norman? Não podemos sai—

Antes que ela terminasse de falar, Norman calou a boca dela com sua mão, pois ele havia visto um, bárbaro, um monstro conhecido, por ser um monstro fraco porém, dependendo do andar, ele pode ser acompanhado de muitos outros bárbaros. Foi então que Norman tentou sair correndo, mas Moema segurou sua mão e o alertou, dizendo que não poderiam correr, e que deveríamos enfrentar este inimigo, logo um fedor de carne podre começou subir naquela região, Norman alertou ela que poderia haver mais alguns bárbaros na região, porém Moema disse para Norman não se preocupar, e confiar nela.O bárbaro é um monstro parecido com um zumbi, totalmente podre e com seus olhos brilhando uma luz vermelha que poderia ser observada do escuro, este bárbaro em específico, estava sem sua mandíbula, ele não morderia, porém ele tinha uma pequena espada e está pronto para lutar!

Moema levantou sua espada e entrou em posição de combate, enquanto Norman estava atrás dela. Sem pensar duas vezes, o bárbaro partiu correndo em direção de Moema, então ela desviou e o contra atacou com um chute em suas costas, o bárbaro caiu fraco no chão, e Moema com sua espada, atacou a cabeça do bárbaro, mas ele não morreu, Então Norman foi correndo em direção ao bárbaro e com sua lança norman atacou exatamente no meio do peito, e logo disse

Norman: Moema tome cuidado, os barbaros nao morrem com golpes em outro lugar, senão no peito, tome cuidado

Enquanto Norman falava, atrás dele em direção a saída, surgiram outros 13 bárbaros, sem poder para enfrentar esses bárbaros, a única opção que restava era correr, mas correr para onde? os bárbaros estavam no caminho de volta, e se eles continuassem descendo eles iriam para andares ainda mais inferiores… Sem alternativas eles começaram descer pelo caminho principal, enquanto corriam descendo Moema viu um caminho bem apertado onde eles poderiam entrar e fugir dos bárbaros, pois este caminho era bem estreito, então Moema disse para Norman ir com ela, os bárbaros estavam se aproximando, Moema começou entrar, mas Norman esperava inquietamente pois os inimigos se aproximavam, então ele começou passar pelo pequeno buraco da parede, mas no meio do caminho um bárbaro agarrou sua perna, Norman manteve sua calma e não gritou pois sabia que gritar apenas iria o atrapalhar, então Moema com sua ótima mira, ligeiramente atirou uma flecha de forma certeira no peito do Bárbaro, então Norman conseguiu entrar neste caminho.

Norman: Moema, muito obrigado… se não fosse por sua ótima mira, eu estaria morto..

Moema: Tudo bem, como deve já saber, precisamos colaborar para sairmos daqui com vida

Norman - Sim você tem razão, olha eu posso estar errado mas este caminho pode ser um atalho que nos leve rapidamente para o andar -6, no caso de ser verdade podemos ter problemas com os inimigos de la.

Poderia até não parecer, mas Moema deu um leve sorriso ao ver que Norman estava bem, Moema viu sua família, amigos e aldeia serem completamente destruída, mas finalmente encontrou alguém que realmente era gentil e certamente faria de tudo para manter seus amigos e família seguros.

O caminho que eles estavam seguindo era muito íngreme, e quando estavam se aproximando da saída avistaram um aventureira deitado e encostado na parede daquele túnel, eles assustados de longe viram muito sangue, e Moema preocupada Perguntou: Olá, o que aconteceu com você? Está bem?

Ao lado desta aventureira tinha uma espada, alguns itens que ela achou na caverna, além de um pouco de alimento.

A aventureira respondeu: Me desculpem, mas nao estou bem, em breve irei morrer, acabei descendo mais que eu devia, e encontrei um dragão, ele me feriu com um pedaço de madeira que ele tinha em suas mãos, eu lancei um feitiço nele e então fugi para ca.

Norman sentiu uma dor profunda ao ver essa garota naquela situação. A compaixão o fez se aproximar e sentar ao lado dela, ignorando o perigo. Com a voz suave, perguntou: 'Qual é o seu nome? ela respondeu: Valquiria.

Moema aproveitou a oportunidade e também sentou para descansar, Valquiria pediu para que Norman ficasse com ela até o momento de sua morte, e com a voz gaguejando como se quisesse chorar respondeu: Claro, fico sim.

Valquiria aproveitou para pedir que Norman ficasse com sua espada e seus demais mantimentos. Norman recusou, mas Moema e Valquíria insistiram. Em silêncio, Norman pegou os itens dela e, com um breve aceno de cabeça, agradeceu. Então eles por ali ser um lugar seguro, aproveitaram para dormir por 40 minutos, e quando acordaram, Valquíria estava morta. Norman já esperava por isso, mas pela grande ajuda de Valquiria, por sua simpatia e generosidade, mesmo sem a conhecer por muito tempo Norman acabou sendo afetado com aquela morte, pois ele não estava acostumado ver pessoas morrerem, quando menos desta forma.

Mas Moema o alertou dizendo: Norman, nós precisamos seguir, com muita certeza, Valquíria não gostaria de nos ver sendo derrotados por esta caverna. Norman respondeu: sim claro, devemos sair daqui, como você pode ver, logo vamos chegar na entrada do andar sexto andar, apenas devemos ter cuidado para não acabar como ela, a propósito, eu conheço o monstro que ela citou mais cedo, ele é chamado de “Dragão” mas apesar do nome, ele não parece tanto com um dragão, ele anda sobre duas pernas, e em suas mãos ele carrega alguma arma, pode ser espadas, lanças entre outros objetos que ele encontrar, ele é bem altinho tem mais ou menos entre 1,90 a 2,0 metros de altura.

Moema com um tom de deboche disse: uau assustador, até fiquei com medo.

Quando enfim saíram, encontraram o caminho principal, ao lado deste caminho havia um pequeno rio, e por ser o caminho principal, a altura de lá era bem mais alta, havia muito espaço.

Norman ficou encantado com aquela beleza, e enquanto eles andavam, ficavam olhando a água pingando e caindo sobre o rio, local onde havia muitos peixes. Então Norman e Moema continuaram pelo caminho principal e seguiram subindo para o quinto andar, após alguns minutos eles encontraram uma muralha, e se quisessem continuar seguindo para o quinto andar, eles deveriam escalar aquela muralha, Moema tem facilidade em escalar, então foi subindo ensinando e ajudando Norman subir, mas logo eles subiram, e quando finalmente chegaram à entrada viram algo que os deixaram pálidos, o desespero os deixaram tremendo.

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Comments

César Moreira

César Moreira

A inserção do bárbaro, conquanto demande uma descrição mais pormenorizada de sua morfologia e teleologia, opera como elemento catalítico para o desenvolvimento da interação sinérgica entre Norman e Moema. A gênese do cenário cavernário, com seus estratos e biomas específicos, instaura uma proto-cosmogonia, embora incipiente neste estágio da narrativa, insinuando um universo ficcional prenhe de complexidade latente. A existência de elementos como as "frutas doces" e as "tochas inextinguíveis" reclama, todavia, uma elucidação mais aprofundada para que se estabeleça uma coerência ontológica intra-diegética. Constata-se, neste capítulo, uma preponderância da ação cinética sobre a introspecção psíquica dos personagens, o que sugere uma revisão em prol de uma imersão leitora mais completa na odisséia de Norman e Moema, possibilitando a exploração mais incisiva de suas reações emotivas e psicológicas face aos desafios enfrentados.

2025-03-26

2

•♬•Anny•♫•

•♬•Anny•♫•

e uma emoção.../Shy/

2025-04-14

1

Isac

Isac

Ansioso pro próximo capítulo em

2025-03-25

2

Ver todos

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