capítulo 16

Os dias passaram lentamente, e enquanto se aproxima o dia do resultado do exame eu ficava mais angustiado.

Quase não falei com a minha mãe, estava perdido em pensamentos até a Luna percebeu a minha falta de atenção.

Luna: Você está tão distraído durante essa semana.

O que houve?

Vicente: Problemas que eu não sei como resolver.

E não envolve apenas eu, tem outras pessoas envolvidas.

Luna: Seja o que for vai conseguir resolver.

Vicente: Eu espero.

Amanhã eu não virei.

Luna: Mas amanhã é sábado.

Vicente: E verdade.

Eu preciso ir.

Da conta?

Luna: Sim, pode ir.

Tenta descansar um pouco.

Vicente: Obrigado.

Eu dou um abraço nela, ela fica surpresa mais retribui o abraço, o Miguel entra na sala e nos olha.

Vicente: Se cuide.

Tchau até segunda.

Até Miguel, me liga mais tarde.

Miguel: Está certo.

Eu saio e deixo os dois lá.

Na empresa:

Miguel: Atrapalhei?

Luna: Não, ele anda estranho essa semana.

Miguel: Eu percebi também.

Luna: Pois é.

Ele parece perdido.

Miguel: Vamos tentar ajudar ele.

Luna: Ele disse serem problemas pessoais.

Se ele quiser ajuda, nós iremos ajudar.

Miguel: Tem razão.

Vamos jantar fora hoje?

Luna: Sim.

Fora da empresa.

Eu saio de lá, e vou para o meu lugar secreto.

Ninguém sabe dele, comprei essa casa para fugir dos problemas e quando quero ter um tempo para mim, hoje eu não tenho aula entreguei todos os meus trabalhos e já estou livre.

Aviso a minha mãe que irei dormir fora, a Ingrid liga-me.

Ligação:

Vicente: Oi!

Ingrid: Oi.

Saiu sem se despedir de mim.

Vicente: Desculpa, eu precisava ficar sozinho.

Amanhã nós conversamos está bem?

Ingrid: Sim, está bem mesmo?

Vicente: Eu vou ficar.

Tchau! linda.

Ingrid: Tchau se cuida.

Fim da ligação.

Eu deito-me no sofá, eu comprei comida para mim, sei fazer o básico pelo menos me viro, mas hoje não sem paciência e sem ânimo para isso.

Como sem vontade, e me deito e durmo.

No dia seguinte eu acordo com o meu celular tocando, e o meu colega é ele informou-me que já mandou o resultado do exame de ‘DNA’ para o meu e-mail.

Passo as mãos no meu cabelo nervoso, sem saber por onde começar as minhas mãos tremem de nervoso, quando leio esta bem, estampado o POSITIVO.

O choro de dor é angústia tomam conta de mim, não sei quem sou, na minha cabeça passa um filme.

A minha vida é uma mentira.

Quem é o meu pai?

Porque ela nunca falou?

Eu tento acalmar-me e mando uma mensagem para o Tony e digo para ele convencer a mamãe a sair de casa, mando a localização e o endereço para não ter erros.

Na mansão:

O Vicente saiu de casa na sexta pela manhã, mas não voltou para casa estou preocupado com ele, tenho que me manter calmo, estou jogando videogame quando recebo uma mensagem dele dizendo para levar a mamãe num lugar, não sei aonde é.

Mas sei como convencê-la.

Subo e sigo para o quarto dela, sei que o Thomas foi para a empresa com o Renato.

Bato na porta e ela manda eu entrar.

Liandra: Bom dia!

Pode falar.

Tony: Bom dia! mãe linda.

Está óbvio assim?

Liandra:Eu conheço-te bem.

Tony: Quero levar a senhora num lugar especial.

Liandra: Irei avisar o seu pai.

Tony: Não precisa mãe, o papai foi para a empresa com o vovô.

Liandra: Está bem.

Mas eu dirijo.

Tony: Sim, senhora.

Ainda não tenho habilitação, mas sei dirigir.

Liandra: Sei que o Vicente anda-te ensinando.

Tony: Vamos?

Saímos de casa, eu coloco o endereço no GPS e ela olha-me desconfiada, pois o destino é distante, aproximadamente duas horas de carro.

Vamos o caminho todo em silêncio, assim que chegamos ela vê o Vicente sentado ela sai do carro e vai ao encontro dele.

Ela percebeu que ele estava chorando.

Liandra: O que houve filho?

Vicente: Quero que me responda com sinceridade.

Quem é o meu pai?

Liandra:O Thomas filho.

Vicente: NÃO MENTE MAIS MÃE.

CHEGA

Eu grito desesperado, eu ando de um lado para o outro.

Liandra: Filho para com isso.

Tenha calma.

Vicente: Calma?

A minha vida é uma mentira.

Quem é Arthur?

Ele e o meu pai?

Ela arregala os olhos e fica desnorteada com isso.

Liandra: Aonde ouviu esse nome?

Vicente: Eu quero a verdade.

Conte a ela Tony.

Eu ando na sala nervoso e escutou o Tony falar para ela.

Tony: Mãe a uns dias atrás eu ouvi uma conversa do Thomas com o Renato, onde eles falavam de uma menina, e eu pensei ser filha do Thomas.

Aí eu contei para o Vicente, e depois escutei outra conversa onde o Renato afirma que a senhora teve um casal de filhos e ele deu a menina para esse Arthur ficando apenas com o menino.

Liandra: Como assim?

Não pode ser.

O Tony deixa ela ouvir parte da gravação que ele fez, tem muita coisa pesada lá.

Vicente: Então vai negar?

Liandra: O seu pai é o Arthur, nos conhecemos e nos apaixonamos, mais era um amor impossível, o meu pai já havia feito um acordo matrimonial com a família do Thomas, eu tentei fazer ele mudar de ideia, mas falhei.

entreguei-me para ele o que resultou na minha gravidez.

Ela chora contando.

Vicente: A senhora errou mãe.

Eu tinha o direito de saber.

Eu tinha o direito de decidir.

Mas a senhora sabia serem dois?

Liandra: Não.

Filho você não faz ideia do que eu passei.

Vicente: Eu quero saber de tudo.

Vivi anos uma mentira, agora eu quero a verdade.

Ela desaba no choro, deve ser difícil para ela saber que tem uma filha e não pôde cuidar e amar.

Quem mais vai sofrer?

Não é apenas uma vida.

Tem outras pessoas envolvidas que nem sabe o passado delas.

Liandra: Vou fazer um chá, iremos precisar.

.

.

.

O passado está voltando.

Uma hora a conta chega.

No capítulo seguinte chega a família de Luna.

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***