Capítulo 2

Cheguei ao sítio e a enfermeira está com a criança na mão.

Renato: Ela já acordou?

Enfermeira: Sim, mas como não permitiu ainda não levei a criança para ela vê-lo.

Thomas: Se retire por um momento.

Ela está irredutível em relação ao casamento.

Renato: Eu já sei como ela aceitará.

Me siga.

Vamos para o quarto e ela está deitada.

Renato: Tenho uma proposta.

Liandra: Não quero saber de nada.

Renato: Ficará com a criança, mas em troca casará com o Thomas.

Liandra: E se eu não aceitar?

Renato: Ficará presa aqui, e nunca mais irá ver o seu filho.

A escolha está nas suas mãos.

O Thomas está disposto a registrar essa criança.

Liandra: Realmente esta disposto a isso?

Thomas: Sim.

Liandra: Eu aceitei só não me separe do meu filho.

Renato: Amanhã se casará.

Liandra: COMO?

Renato:Pensa que sou algum tolo?

Só sairá daqui casada e com essa criança registrada para não levantar suspeitas.

Deixarei vocês a sós, decidam o nome da criança.

Ele sai.

Liandra: Porque quer tanto se casar comigo, se sabe que eu não te amo?

Thomas: Eu também não te amo.

E isso não vem ao caso agora.

Liandra: Seja o que for não interessa.

Quero que ele se chame Vicente.

Thomas: Está ótimo.

Amanhã irei tirar o registro dele, e assim que voltar casaremos.

Ele sai, e em seguida a enfermeira chega com o menino.

Eu choro baixo para não assustá-lo, eu pego-o no colo e ela ensina-me como a amamentar.

Tenho a sensação de um vazio, algo está faltando e eu não sei o que é.

Resolvi deixar esses pensamentos de lado e fico admirando o meu filho, e em como ele é lindo.

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Com Arthur:

Eu abro a porta e vejo aquele pequeno ser, como alguém tem coragem de abandonar um bebê assim, como está noite, eu pego o cesto e entro e noto que tem uma carta.

A carta:

Essa bastarda é sua filha, pegue essa criança e suma das nossas vidas, sei que ainda não consegui emprego e nem irá conseguir, se quer ter a sua liberdade saia da cidade e leve essa criança para longe e nunca diga quem é a mãe dela.

Lembre-se eu estarei lhe viajando, e sei cada passo que dá, não duvide comigo, sabe que tenho influência e posso acabar com a sua vida medíocre e essa criança irá para um orfanato qualquer.

Eu caio de joelhos no chão e choro.

Esse homem é um monstro, eu abraço aquela pequena e choro mais ainda.

Saio e vou a uma farmácia e peço a atendente parar ajudar, compro as coisas necessárias para ela e volto para casa.

Arthur: Não deixarei faltar nada para você minha pequena Luna.

Eu faço uma mamadeira e dou-lhe a mesma suga com muita vontade.

No dia seguinte eu coloco a minha casa para vender, como nunca fui de gastar tanto eu tenho as minhas economias, que dará para sobreviver por três meses, e com a venda da casa comprarei outra, mas em conta, já estou pesquisando, irei transferir a minha faculdade de direito.

Em duas semanas eu consigo vender a casa, e vou para um lugar calma e longe da capital de Nova York.

Iremos morar em dakota do sul, a viagem durará quase 23 horas de carro, e de avião 7 horas e 5 minutos.

Não quero voltar mais para cá, a minha vida toda será lá, eu já havia conversado com o pessoal da imobiliária e fechei o negócio com uma casa de quatro quartos, sala, cozinha e quintal, ainda tem um escritório que irei transformar em biblioteca e colocar uns brinquedos também, quero que ela tenha uma infância feliz.

Assim que chego a casa e do jeito que imaginei.

Os meus olhos brilham ao ver de perto.

Ainda me sobrou um bom dinheiro que dará para nos manter por um ano, juntando com as minhas economias, irei fazer algum trabalho por aqui e me virar.

Arthur: Esse e o nosso novo lar filha.

Mulher: Seja bem-vindo vizinho.

Arthur: Obrigado.

Mulher: Que linda sua filha.

Onde está a sua esposa?

Arthur: Morreu no parto.

Mulher: desculpe-me.

chamo-me Cristina.

Arthur: Prazer o meu, me chamo Arthur, e essa pequena e a Luna.

Cristina: Se precisar de ajuda eu moro a duas casas antes da sua.

Arthur: Obrigado.

Eu entro na minha nova casa, eu já havia pedido para fazerem a entrega do berço, no final da tarde eles entregam e eu vou montar, deixo tudo pronto.

Sorrio para ela que está dormindo.

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Com Renato:

Durante esses dias eu mandei vigiar o infeliz, e finalmente ele foi embora, e não fiz questão de saber para onde foi.

Aviso ao Thomas, e no dia seguinte ele chega com a Liandra e o menino onde colocaram o nome de Vicente.

Renato: Bem-vindos.

Thomas: Obrigado sogro.

Liandra: Eu quero descansar.

Renato: Podem subir.

Depois vocês organizem o quarto do filho de vocês.

Eles sobem, em breve farei um anúncio com a união deles e falar que os pombinhos casaram, essa criança ainda não será anunciada.

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Com Thomas:

Eu sei que nesse momento esse casamento me trará vantagens, e ninguém saberá o meu verdadeiro motivo para casar com ela.

Enquanto ela estiver de resguardo eu dormirei em outro quarto, o pai dela achou justo, diz pelo fato de ser homem, mas para não demorar a ter filhos com ela.

Se ele soubesse.

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Renato Trevisan atualmente 65 anos.

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O pai da Liandra será esse.

Lembrando que estou relatando o passado.

Logo chegará a parte atual para o desenrolar da história.

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Liandra 45 anos

Nos próximos capítulos mostrarei as fotos dos filhos grandes dela( gêmeos)

Espero que gostem e boa Leitura.

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Comments

LidianeBrunetta

LidianeBrunetta

ele é gay?? foi a impressão que tive

2025-03-11

1

Amélia Rabelo

Amélia Rabelo

tomara que o Thomas der um golpe nesse velho babaca

2025-03-22

1

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