Laurent caminhava pelas ruas de pedra da vila, tentando ignorar o peso da culpa em seu peito. O gosto do beijo de Elias ainda queimava em seus lábios, e sua mente estava um caos. Mas ele precisava agir com naturalidade. Precisava esconder a verdade.
No entanto, antes que pudesse entrar em casa, um grito ecoou pela praça.
Aldeão
Eu vi! Ele saiu da floresta!
Laurent sentiu o estômago afundar. Um homem apontava para ele, os olhos arregalados. Outros aldeões pararam o que estavam fazendo, voltando-se para a cena.
Aldeão
Você esteve com a fera, não esteve?
O coração de Laurent martelava contra o peito. Ele precisava negar, mas sua garganta estava seca.
Aldeão
Ele nos colocou em perigo! Se aquela coisa ainda está viva, pode nos atacar a qualquer momento!
A multidão murmurava, o medo crescendo como um incêndio. Então, o chefe da vila ergueu a mão, silenciando a todos.
Chefe da vila
Precisamos agir antes que seja tarde. A criatura deve morrer.
O sangue de Laurent gelou quando viu os caçadores pegarem suas armas, olhos cheios de fúria.
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