RF - 3 anos depois
Não havia razão para ele aparecer na festa de despedida do irmão, já que os dois não se suportam, então...
Arregaçando as mangas do meu suéter, acelerei os passos e cruzei a porta da casa dos Crist, atravessando o corredor de entrada em direção as escadas.
Pelo canto do olho, vi o mordomo virando o corredor, mas não parei.
Edward
— Você está muito atrasada.
Erika Isla Fane
— Sim, eu sei.
Edward
— A senhora Crist estava te procurando.
Franzi as sobrancelhas e cessei os meus passos, virei-me para ele.
Erika Isla Fane
— É mesmo?
Os lábios dele ficaram rígidos, mostrando sua irritação.
Edward
— Bom, na verdade, ela pediu que eu a procurasse.
Um sorriso escapou enquanto me inclinava no corrimão, depositando um beijo em sua testa.
Erika Isla Fane
— Bem, estou aqui.
Erika Isla Fane
— Você pode voltar para as suas tarefas importantes agora.
Virei em direção as escadas outra vez
Ouvido a música suave da festa que acontecia no terraço.
É claro que eu duvidava que Delia Crist, a melhor amiga da minha mãe e matriarca de Thunder Bay, a nossa pequena comunidade na Costa Leste.
Tivesse gastado o seu precioso tempo à minha procura por conta própria.
Edward
— O seu vestido encontra-se sobre a cama.
Ele gritou assim que eu cheguei ao corredor que dava acesso aos quartos.
Suspirei audivelmente ao acender as luzes.
Erika Isla Fane
— Obrigada Edward.
Eu não precisava de um vestido novo; já tinha uma porção que só cheguei a usar uma vez, e aos 19 anos eu mesma poderia escolher as minhas roupas.
𝑵𝒂𝒐 𝒒𝒖𝒆 𝒆𝒍𝒆 𝒇𝒐𝒔𝒔𝒆 𝒂𝒑𝒂𝒓𝒆𝒄𝒆𝒓 𝒂𝒒𝒖𝒊 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒗𝒆
𝑬𝒖 𝒔𝒂𝒃𝒊𝒂 𝒒𝒖𝒆 𝒏𝒖𝒏𝒄𝒂 𝒐𝒍𝒉𝒂𝒓𝒊𝒂 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒎𝒊𝒎.
Não, eu deveria ser grata. A Sra. Crist pensou em mim, e foi legal da parte dela se assegurar que eu tivesse um vestido para usar.
Uma camada fina de areia cobria os meus pés e pernas, inspecionei a barra do meu short jeans para ter noção de quão molhada fiquei na minha ida à praia.
Será que eu precisava de um banho?
Não, já estava atrasada pra caramba, dane-se.
— o que os Crists designavam a mim quando eu acabava dormindo aqui —
observei o ‘sexy’ vestido branco de festa
E imediatamente
comecei a me despir.
As alças finas não serviam para nada, muito menos para sustentar os meus seios, mas o vestido ajustava-se muito bem ao meu corpo, e o tom fazia
com que a minha pele parecesse mais bronzeada do que já estava.
A senhora Crist
tinha ótimo gosto, e pareceu um gesto bacana ela ter me dado o vestido.
Estive muito ocupada ajeitando as coisas para o início das aulas amanhã, e nem
mesmo me atentei em procurar o que deveria usar esta noite.
Entrando intempestivamente no banheiro,
Enxaguei os tornozelos e pés
para retirar a areia da praia que grudou durante a minha caminhada. Depois,
penteei o meu longo cabelo loiro e apliquei uma camada de gloss nos lábios.
Corri
de volta para o quarto, peguei os sapatos de tiras marrons que Sra. Crist deixou ao lado
do vestido
E me dirigi para o corredor e escadas.
𝑭𝒂𝒍𝒕𝒂𝒎 𝒅𝒐𝒛𝒆 𝒉𝒐𝒓𝒂𝒔 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒆𝒖 𝒊𝒓 𝒆𝒎𝒃𝒐𝒓𝒂.
O meu coração bateu acelerado à medida que atravessei o corredor às pressas
rumo à parte dos fundos da casa. A esta hora, amanhã, eu estaria completamente
por conta própria
— sem mãe, sem Crists, sem lembranças...
E, mais importante de tudo, não teria que ficar a imaginar, esperando
ou temendo que fosse vê-lo. Nem ficaria andando em corda bamba, dividida
entre a euforia e o desespero quando o via. Não.
Poderia abrir os meus braços e
girar num amplo círculo sem arriscar esbarrar em alguém conhecido.
Calor dominou o meu peito, e não sabia dizer se era por emoção ou medo, mas eu...
... 𝑬𝒔𝒕𝒂𝒗𝒂 𝒑𝒓𝒐𝒏𝒕𝒂.
Pronta para deixar tudo para trás.
... 𝑨𝒐 𝒎𝒆𝒏𝒐𝒔 𝒑𝒐𝒓 𝒖𝒎 𝒕𝒆𝒎𝒑𝒐.
Virando à direita, passei pelas duas cozinhas
E
outra adjacente para o serviço de Bufete
E fui em direção ao solário ao lado da mansão. Abri as portas duplas e entrei no imenso jardim com piso de cerâmica,
paredes e teto feitos de vidro
Senti imediatamente a mudança de temperatura.
Calor e umidade encharcaram o tecido do meu vestido, fazendo com que ele
aderisse mais ainda ao meu corpo.
As árvores ao redor se erguiam na quietude da sala escura, iluminada
apenas pela luz da lua que atravessava os vitrais do teto. Inspirei o doce perfume
das palmeiras, orquídeas, lírios, violetas e hibiscos, lembrando-me do closet de
mamãe e de todos aqueles perfumes que exalavam dos seus casacos e cachecóis
amontoados num único espaço.
Virei à esquerda e parei em frente às escadas que levavam ao terraço.
Coloquei os saltos enquanto observava a multidão.
𝑫𝒐𝒛𝒆 𝒉𝒐𝒓𝒂𝒔.
Ergui o meu corpo e agarrei um punhado de cabelo para colocar sobre o meu ombro, de forma que cobrisse a cicatriz do lado esquerdo do pescoço.
Ao
contrário do irmão, Trevor com certeza estaria por aqui, e ele não gostava de ver
a marca na minha pele.
Um garçon ofereceu-me o que servia na sua
bandeja.
Sorri, pegando um copo de cristal que eu sabia ser um Tom Collins.
Erika Isla Fane
— Obrigada.
A bebida amarelo-limão era uma das favoritas do casal Crist, logo era
a que mais circulava entre os convidados.
O garçon desapareceu por entre a multidão, mas permaneci parada no
mesmo lugar, observando o jardim com os olhos.
As folhas das árvores se agitavam, a brisa suave ainda soprava os
vestígios do dia quente; observei todos ao redor nos seus elegantes vestidos de
festa e ternos.
Tão perfeitos.
Tão arrumados.
As luzes nas árvores e os empregados vestidos em seus trajes brancos.
A piscina decorada com velas flutuantes.
As joias brilhantes refletindo
nos dedos e pescoços das mulheres.
Tudo ali era tão refinado, mas quando eu olhava para aqueles adultos e
a família com quem cresci ao redor, cheios de dinheiro e vestidos em roupas de
grife, era como ver uma camada de tinta que você usa para tentar encobrir
madeira apodrecida. Havia atitudes sombrias e sementes ruins.
Mas quem se
importa se a casa estiver caindo aos pedaços sendo bela por fora, não é mesmo?
O cheiro da comida tomava o ar acompanhado da música suave
tocada pelo quarteto de cordas
E eu estava na dúvida se devia procurar a Sra.
Crist e informar que cheguei, ou ir atrás de Trevor, já que a festa era em sua
homenagem.
Ao invés disso, pressionei o copo de cristal com mais força, sentindo o
pulso acelerar enquanto resistia à urgência de fazer aquilo que mais queria.
O que eu sempre fazia...
𝑷𝒓𝒐𝒄𝒖𝒓𝒂𝒓 𝒑𝒐𝒓 𝒆𝒍𝒆.
Mas era óbvio que não, ele não estaria aqui. Provavelmente.
Talvez ele estivesse.
O meu coração começou a martelar no peito, e senti o calor esquentando o meu pescoço. E, contra a minha vontade, os meus olhos começaram a percorrer o
lugar.
Ao redor da festa e por entre os rostos, procurando por...
𝑴𝒊𝒄𝒉𝒂𝒆𝒍.
Eu não o vi por meses, mas ele estava em todo o lugar,
especialmente em Thunder Bay. Nas fotos que a sua mãe mantinha pela casa, no
cheiro que circulava pelo corredor, vindo do seu quarto...
Talvez ele esteja aqui.
Pisquei, inclinando a cabeça para o lado ao ouvir Trevor chamar o meu
nome.
Ele andou por entre os convidados, o cabelo loiro meio desgrenhados, era seu charme, os impacientes pacientes olhos azuis profundos, e os passos determinados.
Trevor Crist
— Oi, amor. Estava começando a pensar que não viria.
Hesitei, sentindo o meu estômago embrulhar. No entanto, forcei um
sorriso assim que ele me alcançou.
Ele deslizou a mão pelo lado direito do meu pescoço — nunca pelo
esquerdo —, e esfregou o polegar pela minha bochecha, o corpo agora colado ao
meu.
Olhei para os lados, sentindo-me desconfortável.
Erika Isla Fane
— Trevor...
Trevor Crist
— Eu não sei que seria capaz se você não aparecesse hoje à noite
Trevor Crist
— Talvez jogar pedras na sua janela, uma serenata, levar flores,
doces, um carro novo...
Erika Isla Fane
— Eu já tenho um carro novo.
Trevor Crist
— Estou falando de um carro de verdade.
Ele finalmente deu um
sorriso.
Revirei os olhos e afastei-me do seu agarre. Pelo menos ele estava
brincando comigo outra vez, mesmo que fosse para desdenhar do meu novo
Tesla. Aparentemente, carros elétricos não são considerados de verdade, mesmo que seja um lançamento super luxuoso e lindo com detalhes em ouro, feito o meu mais novo bebê.
Mas ei,
eu poderia relevar a zoação se aquilo significasse que ele cansou de me fazer
sentir como merda a respeito de tudo.
Trevor Crist e eu éramos amigos desde o momento em que nascemos;
fomos para escola juntos desde sempre, e os nossos pais teimavam em nos jogar um para o outro como se um relacionamento fosse inevitável. E, ano passado,
finalmente acabei cedendo.
Namoramos durante quase o primeiro ano inteiro da faculdade,
estudando na Brown juntos — ou, mais precisamente, eu me inscrevi na Brown e
ele me seguiu até lá
Mas tudo acabou em maio.
Ou eu terminei tudo em maio.
Era culpa minha ser incapaz de amá-lo. Era culpa minha não querer
mais tentar. E era culpa minha ter transferido a minha faculdade para outra cidade
onde ele não pudesse me seguir.
Sendo culpa minha que ele finalmente cedeu à pressão do pai para
transferir o seu curso para a Academia Militar em Annapolis; e eu era a culpada
por estar rompendo a relação entre as nossas famílias.
Era minha culpa e eu precisava de espaço.
Exalei um suspiro e forcei os meus músculos a relaxar.
Trevor sorriu para mim, os seus olhos se aquecendo ao pegar a minha mão
e levar-me de volta para o solário. Ele me puxou por trás das portas de vidro, e
pressionou os seus quadris aos meus, sussurrando no meu ouvido:
Trevor Crist
— Você está maravilhosa.
No entanto, eu me afastei outra vez, ganhando alguns centímetros de
espaço entre nós.
Erika Isla Fane
— Você também.
Ele se parecia muito com o pai, com aquele cabelo loiro-areia,
maxilares fortes, e aquele sorriso capaz de fazer qualquer pessoa virar pudim em
suas mãos.
Ele também se vestia tal qual o Sr. Crist, parecendo elegante no seu
terno cinza, com uma t-shirt branca por baixo.
Tão refinado.
Tão
perfeito.
Trevor conseguia estar sempre deslumbrante até nos seus piores dias.
Trevor Crist
— Não quero que vá para Meridian .
— ele disse, estreitando os olhos
Trevor Crist
— Você não tem ninguém lá, Rika. Pelo menos na Brown, eu estava na
área, e o Noah estava a menos de uma hora de distância de Boston. Você tinha
amigos por perto.
Exatamente a razão para querer fazer tudo diferente. Nunca
estive longe da vigilância das pessoas ao meu redor. Sempre havia alguém –
meus pais, Trevor, o meu amigo Noah — para me segurar quando eu caía.
Até
mesmo quando fui para a universidade, deixando de ter a minha mãe e os Crist
por perto, Trevor me seguiu. E então, lá estava eu, com as mesmas amizades do
ensino médio que acabaram matriculados em universidades próximas.
Era como
se nada tivesse mudado.
Eu queria arranjar alguns problemas. Queria me molhar na chuva,
encontrar algo que fizesse o meu coração bater mais rápido outra vez e
saber qual era a sensação de não ter ninguém ao redor para me proteger.
Tentei explicar isso a ele, mas, toda a vez que abria a minha boca, era
incapaz de encontrar as palavras corretas. Dito em voz alta pareceria egoísmo e
ingratidão, mas, por dentro...
Eu precisava saber quem eu era.
Precisava saber se seria capaz de me
sustentar sem a influência do meu sobrenome de família, do apoio de outras
pessoas, ou de Trevor o tempo inteiro pairando ao meu redor.
Se eu fosse para
uma nova cidade, com gente que não conhecia a minha família, será que eles me
dariam atenção?
Será que gostariam de mim?
Eu não estava satisfeita na Brown nem com Trevor, e, por mais que
tenha desapontado aqueles que me cercam, era isto o que eu queria.
"Cᴏɴʜᴇᴄ̧ᴀ ᴀ sɪ ᴍᴇsᴍᴀ."
O meu coração trepidou com a lembrança das palavras do irmão de
trevor, Michael. Eu mal podia esperar.
Sᴏ́ ᴍᴀɪs 12 ʜᴏʀᴀs...
Trevor Crist
— Mas suponho que isso nem é inteiramente verdade, não é?
Ele
perguntou com um tom de voz acusatório
Trevor Crist
— Michael joga pelo Storm, então ele
vai estar perto de você agora.
Franzi a sobrancelha, respirando profundamente antes de colocar a minha
bebida em qualquer lugar por ali.
Erika Isla Fane
— Com uma população de mais de dois milhões de pessoas, duvido
que vou esbarrar nele com frequência.
Trevor Crist
— Exceto se você o procurar.
Cruzei os braços à frente do meu peito, com o olhar focado em Trevor
e recusando-me a entrar nessa discussão outra vez.
Michael Crist era o irmão de Trevor. Um pouco mais velho, mais alto e
muito mais intimidante.
Eles não tinham quase nada em comum, e se odiavam
profundamente. O ciúme do irmão mais velho sempre existiu, desde que
conheço Trevor.
Michael estava formado pela Universidade de Westgate, sendo convocado para um time da NBA quase que imediatamente. Ele jogava pelo
Storm, de Meridian, um dos melhores times da liga de basquete, então, sim, eu
poderia dizer que conhecia uma pessoa naquela cidade.
Isso não me servia de muita coisa, no entanto. Michael raramente
olhava para mim, e, quando falava comigo, o seu tom era o mesmo que usaria para
conversar com um cachorro.
Eu não planejava cruzar o meu caminho com o dele.
Não.
Aprendi a minha lição há muito tempo.
Estar na cidade de Meridian não tinha nada a ver com Michael. Era
perto da minha casa, então eu poderia visitar a minha mãe com mais frequência,
mas também era um lugar para onde Trevor nunca iria.
Ele odiava cidades
grandes
... e detestava o seu irmão ainda mais.
Trevor Crist
— Sinto muito.
Trevor desculpou-se com gentileza.
Pegou a minha mão e puxou-me contra o seu corpo outra vez, deslizando uma mão na minha
nuca.
Trevor Crist
— É só que eu te amo, e odeio tudo isso. Nós pertencemos um ao outro,
Rika. Sempre fomos nós.
Trevor não fazia o meu coração disparar e bater forte como se eu
estivesse numa maldita montanha-russa.
Ele não estava nos meus sonhos, e
não era a primeira pessoa em quem eu pensava quando acordava de manhã.
Ele não me assombrava.
Coloquei uma mecha atrás da orelha, percebendo que o seu olhar
desviou para a lateral do meu pescoço. Ele afastou o olhar rapidamente, como se
não tivesse visto nada.
Penso que a cicatriz tornava-me menos do que perfeita aos
seus olhos.
Trevor Crist
— Vamos lá...
Insistiu e recostou a testa à minha, segurando os meus
quadris.
Trevor Crist
— Sou bom para você, não sou? Sou legal, e sempre estou aqui para
você.
Argumentei, tentando sair do seu agarre.
Mas então a sua boca foi até a minha, o cheiro do seu perfume
atingiu as minhas narinas à medida que os seus braços circundaram o meu corpo.
Empurrei o seu peito com os meus punhos, tentando afastar a minha boca da
dele.
Erika Isla Fane
— Pare com isso.
Trevor Crist
— Eu dou tudo aquilo de que você precisa.
Retrucou, numa voz
zangada, mergulhando a cabeça no vão do meu pescoço.
Trevor Crist
— Você sabe que
seremos nós.
Tencionei todos os músculos do meu corpo, finalmente
conseguindo empurrá-lo para longe de mim.
Baixando as mãos, ele deu um passo para trás. Eu também afastei-me um passo, sentindo o tremor nas minhas mãos.
Tentou alcançar-me outra vez, mas estiquei o corpo,
afastando-me mais ainda até que ele abaixou a mão.
Balançou a
cabeça e zombou:
Trevor Crist
— Vá para suas aulas, então. Faça novos amigos e deixe tudo
para trás, se quiser, mas seus demônios ainda vão persegui-la onde estiver.
Não há como escapar deles.
Ele passou os dedos pelo cabelo, encarando-me enquanto ajeitava a sua
roupa e dava a volta por mim para sair pela porta.
Olhei para as janelas atrás dele, sentindo a raiva crescer no meu peito.
O que ele quis dizer com aquela merda?
Não havia nada me segurando e nada do
qual eu estava tentando escapar.
Eu só queria ser livre.
Afastei-me da porta, incapaz de dar o fora dali. Eu não queria
desapontar a Sra. Crist, saindo furtivamente da festa do seu filho, mas também
não queria mais passar as minhas últimas horas na cidade, aqui. Eu queria estar
com a minha mãe.
Dei a volta, pronta para sair, mas meu olhar foi atraído para cima e, na
mesma hora, parei.
O meu estômago deu um nó,
E não pude respirar.
Comments
Mitisuri 1219
que lindo ❣️
2025-06-23
0
Anonymous
só não dá o principal 🤣🤣
2025-03-27
3
Anonymous
mas que que adianta você ser isso tudo se você é o chuchu da vida dela 🤣🤣 ??? ... ela até come mas é sem vida, sem graça kkkkk
2025-03-27
2