A noite havia caído sobre o parque, e um silêncio cúmplice envolvia Emilly e Neil, sentados sobre uma toalha estendida na grama úmida e fria. O céu, repleto de estrelas, parecia imenso demais para conter os sentimentos que cresciam entre eles. Ela se aninhou nos braços dele, buscando calor e abrigo.
— Você está tão calado hoje, amor... — ela sussurrou, com os lábios quase tocando o pescoço dele.
Neil demorou alguns segundos antes de responder. Seu olhar estava distante, denso, como se carregasse um peso que ainda não podia dividir.
— Não é nada... — murmurou, mas sua voz soou como uma mentira disfarçada.
— Neil...
Ele a fitou com intensidade.
— Emilly... só quero que você se lembre de uma coisa. Independentemente do que acontecer... eu fiz tudo isso por nós. Pelo nosso futuro. Pra que a gente possa ter uma vida juntos, livre, do nosso jeito.
Ela arregalou os olhos, o coração já acelerado.
— O que você fez?
Neil hesitou. Um silêncio espesso se instaurou entre eles. Então, ele apenas disse:
— Na hora certa, você vai saber. Mas nunca duvide de mim. Eu amo você... profundamente.
As palavras tocaram o mais íntimo de Emilly, derretendo qualquer resistência. Sem dizer nada, ela se inclinou e o beijou com intensidade. Um beijo cheio de urgência e entrega. Neil a puxou para si, segurando firme sua cintura, sentindo o calor do corpo dela contra o seu. Seus dedos entrelaçaram-se nos cabelos dela, puxando de leve, dominando o momento.
Deitou-a sob a toalha, o corpo se posicionando sobre o dela com precisão, sem pressa. Prendeu seus pulsos acima da cabeça e começou a beijá-la no pescoço, sugando com intenção, fazendo-a estremecer sob ele. Sua boca desceu até o colo, puxando as alças da blusa, revelando a pele quente que ele tanto desejava.
Ela arfou quando ele tirou seu sutiã e levou os lábios aos seus seios, sugando com vontade, com fome. As mãos dele desceram por sua cintura até os quadris, puxando lentamente a calça de moletom e a calcinha de uma vez, deixando-a nua sob a luz suave das estrelas.
— Você não tem ideia do quanto eu penso em você assim... — disse ele, encarando-a com um desejo avassalador.
Emilly mordeu os lábios, os olhos brilhando de excitação. Neil passou os dedos entre suas coxas e sorriu ao sentir o quanto ela estava molhada para ele. Então a penetrou com dois dedos, provocando um gemido alto e involuntário. Os movimentos eram precisos, cada investida fazia o corpo dela se arquear, buscando mais.
Ela segurou nos ombros dele, arranhando levemente sua pele sob a camiseta, e gemeu o nome dele com a voz rouca, ofegante, desesperada.
— Amor... não aguento mais — ele sussurrou contra sua boca. — Eu preciso sentir você por inteiro.
Emilly apenas assentiu, completamente entregue. Ele tirou a própria roupa com pressa, revelando o membro rígido e pulsante. Posicionou-se entre as pernas dela, olhou em seus olhos e a penetrou com firmeza e desejo contido por tempo demais.
Ambos gemeram juntos, os corpos se encaixando com familiaridade e necessidade. O ritmo começou lento, como um ritual íntimo, mas logo se tornou mais intenso, mais selvagem. As mãos dele seguravam seus quadris com firmeza, guiando os movimentos. Ela entrelaçou as pernas em volta da cintura dele, puxando-o ainda mais para si, pedindo tudo o que ele tinha.
— Isso... assim... — ela arfava, enquanto ele preenchia cada espaço do seu corpo com prazer bruto e ao mesmo tempo apaixonado.
Os gemidos dela se misturavam ao som abafado da respiração dele, enquanto as estrelas acima pareciam girar num céu em êxtase. A tensão cresceu até que ambos explodiram juntos num clímax avassalador, suados, ofegantes, com os corações disparados e os corpos colados um ao outro.
Neil se deitou ao lado dela, puxando-a para seu peito. Ela ainda tremia, não apenas pelo frio, mas pela intensidade de tudo o que sentira.
— Você é tudo pra mim... — disse ela, com a cabeça no peito dele, ouvindo o coração ainda acelerado.
Ele a beijou na testa, sem dizer nada. Mas Emilly sentia — no jeito como ele a segurava, no silêncio carregado de tensão — que algo estava prestes a mudar.
Quando chegou em casa, ela mal conseguia pensar em outra coisa. Precisava descobrir o que estava acontecendo. E só havia uma pessoa que talvez soubesse de algo: Lucy.
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Atualizado até capítulo 57
Comments
Ms S.
Preciso saciar minha curiosidade, a autora me ajuda?🤓
2025-01-19
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