A Jornada em Elfrieden

Então ele decide visitar sua avó materna que vive em um reino vizinho mais isolada pois todos acham que ela é louca mas na verdade ela conversa com deuses da escuridão neste mundo existe deuses bons e deuses maus os deuses bons são os Deuses da luz e os Deuses maus são os Deuses da escuridão quem segue os deuses da escuridão são mortos pois é uma religião antiga e perigosa, a avó de Visc segue os deuses da escuridão mas em segredo pois dizem que quem seguir essa religião é considerado bruxos ou seres malignos, o reino onde ela vive se chama Elfrieden existe diversos reinos nesse mundo como o Reino de Solastria que é o Reino dos elfos, O Reino de Aldor que é o Reino dos Demihumanos, o Reino de Alfarr que é o Reino dos demônios, o Reino Weso que é dos Magos e o Reino de Trazzon que é dos feiticeiros

Visc decidiu buscar respostas fora de Vernência. Ele precisava de tempo para processar tudo o que havia descoberto e encontrar um propósito. Lembrou-se de sua avó materna, uma figura enigmática sobre a qual sua mãe raramente falava. Diziam que ela vivia em isolamento no reino de Elfrieden, um lugar cercado de lendas e mistérios, especialmente sobre os Deuses da Escuridão.

Sem avisar ninguém, Visc partiu ao amanhecer, levando consigo apenas uma pequena bolsa com provisões e a coragem que, mesmo em sua juventude, parecia infinita. O caminho até Elfrieden era longo e perigoso, passando por florestas densas, vales sombrios e vilarejos que evitavam falar do reino vizinho.

Depois de dias viajando, finalmente avistou Elfrieden. Ao contrário do que esperava, o reino não era completamente sombrio. Sua paisagem era formada por montanhas majestosas e vales cobertos por névoa, dando ao lugar um ar de mistério. O povo, no entanto, era silencioso, com olhares desconfiados, como se temessem algo invisível ao seu redor.

Visc seguiu as instruções que ouvira de alguns viajantes pelo caminho. A casa de sua avó ficava no limite de uma floresta antiga, onde as árvores pareciam sussurrar segredos ao vento. Quando finalmente chegou à cabana, uma construção de madeira desgastada e cercada por plantas estranhas, hesitou antes de bater na porta.

De dentro, uma voz rouca e firme o chamou:

— Entre, criança. Eu já sabia que você viria.

Visc empurrou a porta devagar. A cabana era escura, iluminada apenas por velas colocadas em posições estratégicas. O ar cheirava a ervas queimadas e algo doce, mas estranho. No centro da sala, sentada em uma cadeira antiga, estava sua avó, uma mulher de cabelos longos e brancos, com olhos que pareciam enxergar além do mundo físico.

— Você é Visc — disse ela, sem que ele precisasse se apresentar. — O neto que Aisha tentou esconder do destino.

— Você me conhece? — Visc perguntou, surpreso.

— Conheço o sangue que corre em suas veias — respondeu ela, levantando-se lentamente. — O sangue do imperador e o sangue de nossa linhagem. Venha, sente-se. Há muito que você precisa aprender.

Conforme os dois conversavam, a avó de Visc, cujo nome era Yara, revelou verdades ainda mais sombrias. Ela era uma seguidora secreta dos Deuses da Escuridão, uma religião proibida e temida em todos os reinos. Embora muitos acreditassem que esses deuses eram puramente malignos, Yara explicava que eles eram antigos e complexos, representando forças que tanto podiam destruir quanto criar.

— Os Deuses da Escuridão não são monstros, como os ignorantes acreditam — disse ela, olhando fixamente para Visc. — Eles são poder. Poder bruto, puro, incontrolável. Aqueles que os entendem podem moldar o mundo à sua vontade.

Visc ouvia tudo com uma mistura de fascínio e receio. Apesar de tudo o que aprendera sobre os Deuses da Luz e as virtudes que eles representavam, não podia ignorar a atração que sentia pela ideia de compreender as forças proibidas.

— Por que minha mãe nunca me contou sobre você? — ele perguntou, quebrando o silêncio.

— Porque ela temia que eu te mostrasse o que você realmente é — respondeu Yara, com um sorriso enigmático. — Você não é apenas o filho bastardo de um imperador. Você é um herdeiro de duas forças opostas. O sangue do imperador te dá o direito ao trono de Vernência, mas o sangue da nossa linhagem... te dá a força para reinar sobre todos.

Visc arregalou os olhos, sentindo o peso das palavras de sua avó. Ele queria contestar, mas, ao mesmo tempo, algo dentro dele parecia despertar.

— Mas isso tem um preço, não é? — perguntou ele, desconfiado.

— Tudo tem um preço, meu neto — respondeu Yara. — A questão é: você está disposto a pagá-lo?

Nos dias que se seguiram, Yara começou a ensinar Visc sobre os Deuses da Escuridão e a história proibida do mundo. Ela mostrou a ele como acessar fragmentos de poder por meio de rituais antigos e meditação.

— Não se trata apenas de força bruta, Visc — explicou ela. — É sobre controle, sobre entender o equilíbrio entre luz e escuridão. Você foi criado para acreditar que o bem e o mal são absolutos, mas o mundo é muito mais cinzento do que isso.

Visc aprendeu rapidamente, sua mente afiada absorvendo cada lição como uma esponja. Ele começou a sentir uma conexão com algo maior do que ele mesmo, algo que parecia esperar por ele desde o momento em que nasceu.

Mas, enquanto explorava esse novo mundo, sabia que estava brincando com fogo. Se alguém descobrisse que ele estava aprendendo os segredos dos Deuses da Escuridão, poderia ser considerado um traidor, ou pior, um inimigo de todos os reinos.

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