O REI DOS REIS
A história do rei dos reis VISC
Em um reino chamado Vernência havia um menino que as habilidades em combates era incomparável ele nasceu em uma famílias de pessoas humildes seu pai Gustavo era parte da guarda real de Vernência, já sua mãe Aisha trabalhava como empregada no castelo ela deu tudo de si trabalhando lá para dar tudo ao Visc
em um dia chuvoso seu pai Gustavo chega em casa e fala meio irritado:
-Ei garoto cadê a sua mãe em??
Visc olha para ele assustado
-Ela não voltou do trabalho senhor...
-Não voltou? Já é noite o que ela faz tão tarde naquele castelo? Vai lá e busque ela agora!
-Sim senhor
O garoto Visc vai até ao castelo e os guardas perguntam:
-Ei garoto o que vc quer?
-olá eu sou Visc sou filho da empregada Aisha vim buscá-la
-Na chuva garoto vc deve amar mesmo sua mãe então entre e vá buscá-la logo.
-Sim senhor
Visc entra no castelo procurando sua mãe,
o garoto caminhava pelos corredores do castelo, o som da chuva lá fora ecoava pelos grandes salões vazios. Ele sentia um misto de nervosismo e curiosidade. Embora fosse familiar com as partes externas do castelo, nunca havia entrado tão profundamente nos aposentos reais. Após alguns minutos de procura, ele finalmente ouviu vozes ao longe.
Seguindo os sons, ele se aproximou de uma sala luxuosa, iluminada por candelabros dourados. A porta estava entreaberta, e ele reconheceu a voz de sua mãe. Mas o que o fez parar em choque foi o som de outra voz uma voz grave, imponente e familiar. Era a voz do imperador de Vernência.
Sem fazer barulho, Visc espiou pela fresta da porta e viu algo que jamais imaginaria: sua mãe, Aisha, estava nos braços do imperador, os dois compartilhando um beijo apaixonado. Seu coração acelerou, a visão diante dele o deixou confuso e furioso. Ele recuou um pouco, tentando compreender o que estava acontecendo.
"Isso não pode ser real... Minha mãe e o imperador?" pensou, sentindo a mente rodar.
Ele tentou afastar o pensamento, mas as palavras que ouviu a seguir o fizeram congelar:
- Aisha, meu amor, todos esses anos e ainda sinto como se fosse o primeiro dia. Você sabe que faria qualquer coisa por você e pelo nosso filho.
- Nosso filho? - Visc sussurrou para si mesmo, a confusão agora era total.
Aisha, com os olhos marejados, respondeu ao imperador:
- Majestade, eu sei, mas... e se ele descobrir? Visc acredita que Gustavo é seu verdadeiro pai. Ele cresceu com essa história, e eu não quero destruí-lo.
Visc recuou mais alguns passos, o sangue fervendo. Ele tentou processar o que acabara de ouvir. O imperador, aquele homem que governava com tanta autoridade, era seu verdadeiro pai? E sua mãe, que sempre parecia tão humilde, escondia esse segredo durante todos esses anos?
Ele queria correr, entrar na sala e exigir explicações, mas algo o deteve. Ele sabia que, naquele momento, não estava pronto para enfrentar a verdade diretamente. Precisava pensar. Com passos cuidadosos, ele saiu do castelo, o som da chuva abafando suas emoções tumultuadas.
De volta à casa, Gustavo estava sentado à mesa, bebendo uma caneca de vinho, claramente irritado.
- E então? Onde está sua mãe? - perguntou ele, sem olhar para o menino.
Visc hesitou, suas mãos tremendo.
- Ela... ela ainda está no castelo. Deve estar ocupada com o trabalho.
Gustavo deu um grunhido de insatisfação e voltou sua atenção para a bebida.
Visc foi para o seu quarto, deitando-se na cama enquanto as palavras de sua mãe ecoavam em sua mente. "Visc acredita que Gustavo é seu verdadeiro pai." Ele sabia que sua vida mudaria para sempre.
"Se o imperador é meu verdadeiro pai, então... o que isso significa para mim? E para o meu futuro?"
"Eu sou um bastardo? Será que o meu pai quer dizer Gustavo sabe é por isso que me trata assim? Que ódio! Que raiva! Ela me enganou esse tempo todo eu sou um filho bastardo!
Enquanto a chuva lá fora cessava, Visc continuava deitado em sua cama, o coração pesado com a confusão e a raiva que sentia. Ele ouvia o som distante da cadeira de Gustavo arrastando no chão enquanto ele se levantava para pegar mais uma dose de vinho. A noite parecia interminável, mas, por fim, o som de passos na entrada chamou a atenção de ambos.
A porta da casa se abriu, revelando Aisha, completamente encharcada. Seu rosto parecia cansado, e ela evitava olhar diretamente para Gustavo.
- Finalmente! - Gustavo gritou, claramente irritado. - Onde diabos você estava, mulher? Sabe que horas são? E por que demorou tanto no castelo?
Aisha fechou a porta atrás de si e começou a torcer a água de seu vestido. Tentou manter a calma, mas sua voz saiu trêmula.
- Eu tinha trabalho a terminar, Gustavo. Só isso.
- Trabalho? - Gustavo bufou. - Sempre a mesma desculpa. Mas quem trabalha até essa hora? E o garoto? Você o viu? Mandei ele te buscar.
Aisha olhou rapidamente para o quarto de Visc, percebendo a porta entreaberta. Ela sabia que o filho já havia voltado e provavelmente tinha algo a dizer, mas esperava que ele não tivesse descoberto mais do que deveria.
- Sim, ele me encontrou no castelo
respondeu ela, tentando soar natural. Mas eu estava ocupada e pedi que ele voltasse para casa.
Gustavo estreitou os olhos, desconfiado, mas não insistiu mais. Ele balançou a cabeça, pegou seu copo e foi para o quarto sem dizer outra palavra.
Assim que ele desapareceu, Aisha suspirou aliviada. Mas seu alívio foi breve, pois Visc saiu do quarto e a encarou com os olhos cheios de raiva e dor.
- Mãe, precisamos conversar - disse ele, sua voz firme.
Aisha congelou ao ouvir o tom sério do filho. Sabia que aquele momento chegaria, mas não estava pronta. Ela tentou evitar.
- Visc, está tarde, e você deveria estar descansando. Podemos falar amanhã.
- Não, mãe! - ele elevou a voz, interrompendo-a. - Não amanhã. Agora. Eu estive no castelo... Eu ouvi tudo.
Aisha sentiu o chão sumir sob seus pés. Seus olhos se encheram de lágrimas enquanto ela tentava processar as palavras do filho.
- O que... o que exatamente você ouviu? - perguntou ela, quase num sussurro.
- Eu ouvi você com o imperador! - ele gritou, a voz carregada de emoção. - Eu ouvi ele te chamar de "meu amor" e dizer que faria tudo por você e "nosso filho"! Você mentiu pra mim minha vida toda! Gustavo não é meu pai, não é?
Aisha colocou as mãos sobre o rosto, suas lágrimas finalmente caindo. Ela sabia que não poderia mais esconder a verdade.
- Visc... me escute, por favor... - começou ela, a voz embargada. - Eu fiz isso para te proteger. Para te dar uma vida longe das complicações da corte, longe dos olhos do imperador e dos inimigos que ele tem. Eu pensei que estava fazendo o melhor para você.
- Proteger? - Visc balançou a cabeça, incrédulo. - Você mentiu! E o que Gustavo sabe sobre isso? Ele sabe que eu não sou filho dele?
- Gustavo sabe... - Aisha admitiu, com a voz falhando. - Ele sempre soube. Mas aceitou você como filho porque me amava. Ele fez o que podia, mesmo que nunca tenha te tratado como deveria.
Visc sentiu uma onda de emoções conflitantes. Por um lado, queria gritar, exigir mais respostas. Por outro, o sofrimento nos olhos de sua mãe o fazia hesitar.
Visc sentiu um turbilhão de sentimentos, mas sua raiva e confusão superavam tudo. Seus pequenos punhos estavam cerrados, e o peso das palavras de sua mãe parecia esmagá-lo.
- Por que, mãe? - ele sussurrou, a voz falhando. - Por que me mentiu? Eu... eu acreditei em tudo o que você me disse! Eu acreditei que Gustavo era meu pai! Eu nunca soube da verdade!
Aisha se aproximou dele, tentando tocá-lo, mas ele recuou, os olhos cheios de lágrimas e revolta.
- Eu... eu só queria te proteger, meu filho. - Aisha disse com a voz quebrada. - Eu te amava tanto, e o mundo lá fora não é fácil. Você é tão jovem... eu não queria que você visse o que o imperador e eu passamos. Não queria que soubesse sobre tudo que aconteceu antes de você nascer.
Visc olhou para ela, com os olhos cheios de dor. Ele estava apenas começando a entender as palavras, mas a verdade doía como uma faca afiada. Ele não sabia como lidar com o que tinha ouvido, e a sensação de traição era mais do que ele conseguia suportar.
- Então, o imperador... ele é meu pai? - Visc perguntou, a dúvida claramente estampada no rosto. - Ele não me ama, não é? Eu não posso ser o filho dele. Ele nunca me olhou nos olhos e me chamou de filho. Ele só está com você, e... eu sou só um engano.
Aisha olhou profundamente nos olhos de seu filho, a dor refletida no rosto dela. Ela abaixou a cabeça, suas mãos trêmulas.
- Visc... o imperador é seu pai, sim. Mas ele nunca quis que você soubesse disso. Ele... ele tem muitos inimigos e problemas no império. Nunca foi seguro para você saber, e ele não queria que sua vida fosse manchada pela política do castelo. - Ela falava baixinho, como se cada palavra a machucasse ainda mais.
Visc tentou processar tudo aquilo. Ele tinha apenas 11 anos, ainda tão novo, e não entendia por que tudo tinha que ser tão difícil e complicado. A cabeça dele girava, o peito apertava, mas ele não conseguia segurar as lágrimas que finalmente começaram a cair.
- Eu não entendo, mãe... - ele soluçou. - Eu não entendo por que o imperador nunca me chamou. Por que ele nunca veio me ver? Por que você não me disse?
Aisha se ajoelhou na frente dele, colocando as mãos sobre seus ombros com carinho, mas Visc ainda não conseguia olhar diretamente para ela.
- Eu sei que isso é difícil, meu amor. - ela disse suavemente, tentando controlar as próprias lágrimas. - Eu fiz o que achei que era melhor para você. A sua vida foi cheia de dificuldades, mas eu queria que você crescesse com amor e paz. Eu queria que você fosse feliz, sem ter que carregar o peso de ser filho do imperador.
Visc sentiu uma mistura de raiva e dor no fundo de seu ser. Ele pensou em seu pai, Gustavo, que, apesar de tudo, o amava. Ele pensou no castelo e em como ele nunca soubera de sua verdadeira linhagem. Sentia-se traído, não só pela mãe, mas também pelo imperador, que nunca o procurou.
- Eu não sei o que fazer, mãe... Eu não sei se posso continuar aqui, sabendo de tudo isso. - Visc disse, sua voz agora um sussurro, mais uma vez deixando as lágrimas escorrerem livremente. - Eu não posso viver com essas mentiras. Não consigo.
Aisha abraçou seu filho apertado, como se tentasse, ao menos por um momento, aliviar o peso sobre o coração dele. Ela sabia que, naquele instante, o amor deles estava sendo testado de uma maneira que ele ainda não compreendia totalmente.
- Eu sei, Visc... eu sei. - Ela murmurou. - Eu só espero que, um dia, você possa me perdoar por tudo. Eu sei que você está magoado, e talvez demore muito para que as coisas melhorem. Mas eu sou sua mãe, e sempre vou te amar, não importa o que aconteça.
Visc fechou os olhos, abraçando sua mãe de volta, ainda cheio de confusão e dor. Ele sentia um peso em seu peito, mas sabia que, naquele momento, ela era tudo o que ele tinha. Ainda havia tanto para entender sobre seu passado, sobre seu futuro, e sobre o homem que ele um dia precisaria se tornar.
Mas naquele instante, com apenas 11 anos de idade, a única coisa que Visc sabia era que sua vida nunca mais seria a mesma.
-Então vc é uma amante mãe!
Aisha se estremeceu ao ouvir as palavras de Visc. Ela não estava preparada para que ele visse as coisas dessa maneira, mas o que ele disse estava certo, de certa forma. Ela não sabia como explicar tudo o que tinha acontecido, e as palavras de seu filho, embora duras, só aumentavam a dor em seu coração.
- Visc, eu... - Aisha parou, sua voz embargada. - Eu nunca quis que você visse as coisas assim. Não quero que pense que sou... uma amante. Eu não sou uma mulher que se entrega apenas por interesse. Eu o amava de verdade, e por muito tempo, eu acreditei que o que estávamos fazendo era certo. Mas eu estava errada, eu sei.
Visc olhou para ela com olhos cheios de confusão e raiva.
- Então você estava com o imperador por amor? - ele perguntou, sua voz carregada de incredulidade. - Ele nunca me procurou. Nunca me chamou de filho. Como você pode dizer que era amor? Eu sou só um segredo para ele! Eu não sou nada para ele!
Aisha suspirou profundamente, suas lágrimas caindo silenciosamente.
- Não, Visc, você é muito mais do que isso. - Ela disse, com a voz quebrada. - O imperador... ele nunca quis que você soubesse de sua existência. Mas ele sempre soube de você, e de alguma forma, eu acho que ele sempre te amou. Ele queria proteger você das intrigas e dos perigos do reino. Eu não posso dizer que o que fiz foi certo, porque não foi. Eu tentei te proteger da verdade para que você pudesse ter uma vida tranquila, sem ser envolvido nas sombras do império.
Visc olhou para ela, confuso, mas seu coração ainda pesado. Ele não entendia. Ele sentia que havia sido traído por tudo e todos. O imperador, sua mãe, e até mesmo Gustavo, o homem que ele sempre achou que fosse seu pai. Agora ele estava perdido, sem saber em quem confiar ou o que fazer.
- Então é isso? Você me manteve no escuro, escondendo a verdade de mim, para eu ficar protegido? - Visc perguntou, com uma raiva crescente. - Eu não quero mais proteção, mãe. Eu quero saber a verdade! Eu quero saber quem eu sou!
Aisha ficou em silêncio por um momento, os olhos cheios de lágrimas. Ela sabia que Visc estava certo. Ele merecia saber a verdade, mas ela temia que, ao contar tudo, ele perdesse a confiança nela.
- Eu... eu não sabia como te contar isso, Visc. - Ela finalmente disse, sua voz baixa. - Eu sabia que, quando a verdade viesse à tona, nada seria mais o mesmo. Eu pensei que você poderia viver uma vida normal, sem saber quem realmente era. Mas agora vejo que você está mais forte do que eu pensei. E você tem o direito de saber tudo.
Visc não sabia o que fazer com toda aquela dor e confusão. Ele queria gritar, correr e desaparecer, mas algo dentro de si também queria entender, queria ver seu verdadeiro pai, o imperador, e descobrir por que ele nunca procurou por ele. No fundo, ele sentia que ainda havia muito mais para descobrir, muito mais para entender.
- Então o que eu faço agora, mãe? - ele perguntou, as palavras saindo com um tom de desespero. - Eu sou um filho bastardo. O imperador não me quer. E agora, Gustavo... ele me tratou como se fosse seu filho, mas ele sabe que eu não sou dele. Como eu posso viver com isso?
Aisha olhou profundamente para ele, suas mãos trêmulas tentando acariciar seu cabelo.
- Eu sei que você está perdido, Visc. Mas você tem uma força dentro de você, uma força que pode mudar seu destino. Você não é o que os outros dizem que você é. Você é muito mais do que isso.
Visc sentiu um calafrio percorrer sua espinha, mas também uma leve esperança de que talvez, um dia, ele conseguiria encontrar seu lugar no mundo, longe das mentiras e da confusão. Mas, por agora, ele precisava de tempo para processar tudo o que tinha descoberto.
- Eu preciso de tempo, mãe... - disse ele, finalmente. - Eu não sei o que fazer com tudo isso. Não agora.
Aisha o abraçou mais uma vez, sentindo o peso da tristeza em seu coração, mas também um fio de esperança, sabendo que, talvez, seu filho pudesse um dia encontrar o seu próprio caminho, com ou sem a ajuda dela.
Visc se afastou um pouco, enxugando as lágrimas e respirando fundo. Ele sabia que a jornada para entender sua verdadeira identidade seria longa e difícil, mas talvez fosse a única coisa que realmente poderia trazer algum sentido para sua vida.
Visc ficou em silêncio por um longo tempo, perdido em seus pensamentos enquanto sua mãe o observava com uma mistura de dor e esperança. O peso da verdade ainda o esmagava, mas, ao olhar para ela, ele podia ver o amor que ela sentia por ele. Mesmo que as mentiras o tivessem ferido profundamente, ele sabia que sua mãe nunca quis causar-lhe mal. Ela queria protegê-lo, mesmo que de maneira errada.
Finalmente, Visc levantou-se, enxugando as últimas lágrimas que teimavam em escorrer. Ele olhou para sua mãe, os olhos mais calmos agora, mas ainda carregados de incerteza.
- Eu... eu preciso descobrir quem eu sou, mãe. Preciso entender por que o imperador nunca quis me conhecer, por que ele me escondeu. Mas, por enquanto, acho que preciso de um tempo longe de tudo isso. De você, de Gustavo, do castelo... de tudo.
Aisha olhou para ele, com o coração partido, mas também compreendendo. Ela sabia que ele precisava desse espaço. Ele estava apenas começando a compreender o que significava ser quem ele realmente era, e isso demandava tempo.
- Eu entendo, meu amor. Eu só quero que você seja feliz, que você encontre seu caminho, mesmo que ele seja difícil. Eu te amo, Visc. Sempre amarei, e sempre estarei aqui quando você precisar de mim.
Visc, com o peso de sua identidade e seu destino a se desvelar à sua frente, deu um último olhar para a mãe e, com um suspiro profundo, virou-se para a porta. Sua jornada estava apenas começando, mas ele sabia que, por mais doloroso que fosse, ele precisaria enfrentá-la sozinho. O mundo não era mais simples como antes. Ele não era mais um garoto comum; era o filho de um imperador, mas também um filho rejeitado.
Enquanto saía, a chuva começava a cair novamente, agora com menos força, mas com uma sensação de renovação. Visc sentiu que sua vida nunca mais seria a mesma, e sabia que não poderia voltar atrás.
O reino de Vernência aguardava o filho bastardo que, um dia, talvez esse bastardo poderia ser um rei?
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Atualizado até capítulo 31
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