Porque o medo é uma coisa boa, né?
- Não sei se é tão boa; isso me assusta.
- Eu acho que não devia ter medo.
Eu fico pensativa. O intervalo acaba e subimos para a sala. Horas depois, a aula acaba e nós voltamos para casa. Assim que chego em casa, descanso um pouco e faço minhas tarefas. Logo depois, vou para o meu curso.
- Boa tarde.
- Boa tarde.
Todos respondem.
- Vamos começar com o alongamento, como sempre, ok?
Todos nós vamos nos alongar.
- Meg.
- Oi.
Será que vamos conseguir ficar tão boas quanto eles?
- Bom, eu pretendo ficar. E você?
- Eu também.
- Eu também quero ficar boa; seria incrível, não é? Olha só o que eles fazem.
- Deve ser difícil dar a mortal assim.
- São anos de treinamento, eu acho.
- Eu quero aprender a fazer isso; adoro!
(Risos)
- Essa Bia...
- Minha irmã é doida.
- Todas nós somos.
- Olha só quem fala de doideira, né, Brenda?
- Tá bom, eu admito.
- Somos três doidinhas.
- Sim.
( risos )
- Muito bem, vamos começar. Duas filas, como sempre, o meio vago. Todos fomos para a fila e ele começou a dar as aulas. Horas depois, terminamos.
- Não esqueçam: próxima aula, teatro. Espero que já tenham decorado as falas.
- Falta pouco, prof. Ugo.
- Vou ver vocês na próxima aula. Tchau!
- Tchau, prof.
- Tchau!
- Tchau, prof.
Todos se despedem e saem.
- Eu vou pra casa. Tchau, meninas!
- Tchau, Meg!
- Tchau.
Eu volto pra casa, tomo um banho e me arrumo. Me despeço das minhas irmãs e vou pra casa da Tabata.
- Em ponto, como sempre.
- Só me atraso se tiver doente.
- Tô começando a acreditar nisso.
- Pois deveria.
(risos)
Tania sai com seu filho.
- Boa noite, Meg.
- Boa noite.
- Olá.
- Oi, Nick.
- Tá bonita hoje, Meg.
- Obrigada.
- Ela não tá bonita, Nick.
- Sim, mãe, ela tá bonita.
Eu sorrio com vergonha.
- Minha mãe sempre querendo jogar você pro meu irmão.
- Não pretendo namorar agora, e ele já tem namorada.
- Tinha, ele terminou, não é, filho?
- Sim, é verdade.
- Tá vendo só? Quem sabe eles não ficam juntos?
- Mãe.
- Melhor a gente ir, tá tarde.
- A gente vai na frente.
Tabata pega no meu braço e saímos andando na frente. Tania se despede do filho e vai atrás da gente. Ela para em um lugar. Eu e Tabata vemos dois meninos sentados na praça. Eu não os reconheço; eles falam com a gente.
- Oi, meninas.
- Tudo bem?
- Oi.
- Eu te conheço?
Eles riem.
- Amiga, são os meninos de ontem.
- Ah, eu não lembro deles.
- Não lembra de mim? Sou o Felipe. Eu te perguntei onde morava.
- Ah, até lembrei.
- Nossa, cara, ela esqueceu de você!
(rindo dele)
- E de você também.
- Não lembro de pessoas que não me interessam. Desculpem, mas percebi que são pessoas de farra. Eu não sou disso. Com licença.
Eu saio andando, deixando eles para trás.
- Sua amiga é brava, né?
- Um pouquinho. É o jeito dela, não levem a mal.
- Tudo bem.
- Vocês passam aqui todos os dias?
- Sim.
- Eu vou voltar pra ver ela.
- E ele gostou dela.
- Tá bom, vou avisar ela que você volta, mas dia de domingo a gente não vem.
- Por quê?
- E depois fala de mim, né, Paulo?
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Atualizado até capítulo 61
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