surpresa

O que mais aconteceu? Continua.

- Depois dessa parte, eu subi para a secretaria. Passaram-se uns minutos e ele foi me procurar.

- Ele disse alguma coisa?

- Ele disse algo, mas não me lembro. Mas lembro que ele me deu um cordão com um cristal e saiu.

- Ele foi embora do casamento?

- Não, ele desceu para receber os convidados.

- E o colar?

- Eu coloquei no pescoço depois de abrir.

- Abrir? Ué, Meg, que tamanho era esse cristal?

- Pequeno, por incrível que pareça. Dentro desse cristal, tinha um monte de notas.

- Dinheiro?

- Sim, era tanto dinheiro que, no sonho, eu não entendi como coube dentro do cristal.

- E aí?

- Eu tentei guardar de novo dentro dele.

- Conseguiu?

- Não, mas depois consegui.

- Que doideira!

- É mesmo.

(risos)

- E depois que você guardou, o que houve?

- Eu desci atrás dele. Ele estava conversando com familiares, então eu pedi licença, muito educada, e fui agradecer a ele pelo colar e pelo que tinha nele. Também perguntei sobre o dinheiro.

- E o que ele respondeu?

- Ele me disse: "Não precisa agradecer. Enquanto estivermos juntos, nunca vou te deixar faltar nada. E se quiser mais, eu te dou."

- Menina, que marido generoso! (rindo)

- Demais!

- Aposto que ele era rico.

- Pelo tanto de dinheiro e o tamanho do nosso casamento, também acho. (rindo)

- Coisa boa!

- Sim, aí eu disse: "Não precisa." Aí ele, mesmo não precisando, disse: "Vou te dar." Aí ele me deu um beijo na testa, e eu segurei o braço dele e fomos cumprimentar os convidados. Então acordei.

- Esse sonho foi bom.

- Foi ótimo!

- Mas consegui ver o rosto dele?

- Não, eu nunca vejo o rosto dele, mas é a mesma pessoa.

- Será que ele vai vir pra cá um dia?

- Eu não sei, amiga.

- Bom, tantos asiáticos vindo de passeio, numa dessas você encontra ele.

- Eu nem saio de casa; é de casa pra escola e da escola pra casa e igreja de noite.

- Assim fica difícil. (rindo)

- Muito! Eu me conformo em só ter o sonho mesmo.

- Quem dera eu ter um sonho desses!

(risos)

Bate o sinal do intervalo, a gente desce conversando, indo pra fila. Pegamos nosso almoço e fomos nos sentar enquanto conversamos, almoçando. Piter se aproxima e senta na minha frente. Eu olho pra ele e tenho uma sensação de que já passei por aquele momento. É quando me lembro de um sonho que tive com ele na noite anterior; aconteceu exatamente a mesma coisa. Eu falo com ele, termino e me levanto, saindo com a Tiffany, segurando em seu braço, andando rápido. Ela estranha.

- Calma, Meg, o que foi?

- Tiffany, aconteceu.

- Aconteceu o quê?

- Vamos nos sentar primeiro.

Eu levo ela até o banco do pátio e nós nos sentamos.

- O que aconteceu? Parece que viu um fantasma.

- Tiffany, sabe esse momento do almoço agora que o Piter chegou?

- Sim, sei.

- Então, eu sonhei com esse momento antes, na noite anterior.

- Como assim?

- Aconteceu do mesmo jeito que sonhei: a gente almoçando no refeitório, a mesma posição, a mesma comida, o Piter chegando, as mesmas falas.

- Que isso, Meg? Tá prevendo o futuro agora?

- Eu não sei, é a primeira vez que isso acontece comigo.

- Um sonho virando realidade? Isso é surpreendente.

- Tô surpresa até agora também e com medo.

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