capítulo 12

MESES DEPOIS...

NICOLAS- Mama.- Gritou de seu quarto, provavelmente querendo sair do berço.

ALICE - Já vou indo meu amor, só vou terminar de colocar a mesa para o café.

Nicolas reclamou mais algumas vez, até que alguém o pegou e o levou para onde Alice estava.

ALICE- Pronto, esta mais calma?

NICOLAS - Mama.- Disse sorrindo para a mulher.

NICOLAS MOURA, 1 ANO.

ALICE - Agora me diz, como o amor da minha vida acordou?

VLADIMIR - Acordei muito bem, só não gostei que você não estava lá para me dar o beijo de bom dia.- Disse fazendo bico, enquanto segurava Nicolas no meio da cozinha.- Bom dia mãe linda.- Disse e deu um beijo nos lábios da namorada.

Em meio as consultas de Nicolas, momentos emocionantes, que o menino se desenvolvia, Alice e Vladimir acabaram se aproximando e com o tempo se apaixonaram.

Ambos sofreram vários perrengues por coisas do coração, e encontraram um no outro, as únicas coisas que o dinheiro não compra.

Vladimir encontou carinho, amor e compreensão, tudo o que ele precisava para ele recomeçar a sua vida e Alice, encontrou um parceiro para todos os momentos, um protetor e um pai para o seu filho.

ALICE- Bom dia chefe.- Disse sorrindo para o homem, que estava só de cueca.

VLADIMIR - Chefe só na cama, inclusive adorei a maneira que você me chamou de chefe na cama ontem, foi de enlouquecer.

ALICE- Olha o que vai falar na frente do menino.

VLADIMIR- Ele não está nem prestando atenção.- Disse e olhou para Nicolas que prestava bastante atenção no homem.

ALICE- Vai nessa que ele não entende.

VLADIMIR - Vamos mudar de assunto, que isso eu ainda não posso ensinar coisa errada para o meu filho.

ALICE- Eu vou me arrepender, mais eu vou perguntar, o porque?

VLADIMIR- Eu tenho que criar um cavalheiro, como vou querer que a princesinha que tivermos tenha um bom marido, eu tenho que dar bons exemplos para ela.

ALICE- Mais eu nem estou grávida.

VLADIMIR- Ainda não, mais eu estou pretendendo aumentar a nossa família, quero muitos bebês, você quer irmãozinhos, não é filho?

NICOLAS - Não.

VLADIMIR - Que isso filho.

ALICE- Não tem nem três meses que estamos namorando oficialmente e já estava falando em ter filhos, temos que pensar com calma.

VLADIMIR- Eu já passei da idade de ficar indo com calma, já passei dos 30 anos, e digo mais, além de planejar a nossa segunda filha, também temos que planejar juntar os nosso pano de bunda e irmos morar juntos.

ALICE- Eu não estou ouvindo isso.- Disse sorrindo.

VLADIMIR- Nos temos que ficar juntos, não é mesmo filho?

NICOLAS - Papa.- Disse e mais uma vez Vladimir olhou o pequeno emocionado, a primeira vez que Nicolas o chamou de pai, foi em seu aniversário de um ano, uma coisa que não foi surpresa para ninguém.

Vladimir desde que entrou na vida de Nicolas e Alice, fez grande diferença para os dois, ele se portou como o pai verdadeiro do menino, era ele que levava o pequeno as consultas médicas e foi ele quem estava ao lado de Alice, quando deixou ele na creche pela primeira vez, apesar do homem não ter concordado com a decisão da mulher, mais resolveu respeitar, Alice era a mãe e mesmo que não fosse a favor, a creche faria bem ao bebê.

O pequeno se desenvolvia bem, como qualquer criança de sua idade, geralmente os bebês de 1 ano começam a engatinhar, ficar de pé com apoio e até mesmo dar alguns passos segurando em móveis, e Nicolas não era uma excessão, já que estava quase aprendendo a andar.

Ele começou a explorar objetos manipulando-os com as mãos, como empilhar blocos ou tentar encaixar peças em brinquedos simples, o bebê ja demonstrava que conseguia entender e responder a comandos simples, como “dê tchau” ou “venha aqui”.

Ele demonstra curiosidade sobre o mundo ao seu redor, explorando objetos com mais interesse e examinando-os de diferentes maneiras, obviamente com a ajuda de Vladimir que é um pai extremamente babão com o pequeno.

Nicolas também dava sinal que a sua memória começava a se desenvolver e começavam a se lembrar de certos eventos ou ações por um curto período de tempo.

O pequeno também começou a imitar comportamentos dos adultos e participar de brincadeiras simples, como jogar bola de volta e interagir com os tios.

Tambem aprendeu que ele não precisa chorar para conseguir as coisas, ele aprendeu a demonstrar emoções de maneira mais elaborada, como sorrir, rir, expressar frustração e até mesmo exibir birras, e principalmente notou que o pai não mede esforços para vê-lo feliz.

VLADIMIR - Te amo garotão.- Disse e deu um beijo na bochecha do menino, que comia as suas frutinhas com a mão.

NICOLAS - Amu.- Disse fazendo biquinho.

ALICE- Amor, eu tenho horário no salão hoje, você pode ficar o Nico?

VLADIMIR - Claro que sim, eu vou me encontrar com os caras, e levo ele para passear.

NICOLAS - Passea.- Disse batendo palmas, o bebê adorava sair e ver as pessoas da rua.

VLADIMIR - Bom, tem uma coisa que eu queria te contar Alice.

ALICE - Diz gato.

VLADIMIR - Os meus pais estão vindo conhecer você e o Nicolas na próxima semana, eu falei sobre vocês e eles que decidiram que querem analisar a mulher que está ao meu lado, para não acontecer de novo, o que aconteceu com a Marie.

ALICE-Pode trazer eles meu amor, os seus pais seram muito bem vindos, e outra, o Nico vai gostar de ter mais avós.

VLADIMIR - Obrigado linda, pode ir tranquila, vai para o salão, fica bem bonita para a noite, que o Elon e a Marta já intimaram que querem a gente na inauguração.

ALICE- Esses dois vivem entre tapas e beijos.

VLADIMIR - Pensei que só eu havia percebido que eles estão se pegando.- Disse e os dois riram, todos já haviam percebido os sentimentos de Elon e Marta, só eles mesmo não queriam admitir.

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