capítulo 4

Após o momento emocionante que teve entre Vladimir e Nicolas, foi a hora de tirar as fotos da comemoração do pequeno, como Alice havia dito, o bebê não estranhava ninguém, não foi difícil ele ir com os convidados para tirarem uma foto com o pequeno.

MARTA- Sorri para a tia meu gordinho.- Pediu segurando a sua câmera, Nicolas fez o que a mulher pediu mesmo sem entender.

MONALISA - Esse não tem vergonha na cara.- Disse sorrindo admirando o pequeno.

VLADIMIR - Bonitão assim, não tem como ter mesmo.- Disse e beijou a barriga do nenem, que soltou um gritinho forte e agudo.

ELON - Que pulmão.

ALICE - Ele é um menino muito forte e sadio, a pediatra disse que os pais dele deveriam ser muito saudáveis.

VLADIMIR - Como assim?- Perguntou sem entender.

ALICE - Em resumo, o Nico não é o meu filho biológico, eu o encontrei em uma noite de inverno intensa, e decidi que eu iria dar a ele, o amor que havia sido negado a ele.

ELON- Eu nunca imaginaria isso, vocês são tão carinhosas com ele.

MONALISA - Não trouxemos o menino aqui para ser maltratado senhor, quando a Alice apareceu com essa bolinha fofa aqui em casa, tudo mudou, a primeira coisa que eu pensei era que tudo isso seria uma loucura, que mudaria para sempre as nossas vidas, e mudou, para melhor.

MARTA - O Nico chegou trazendo um novo recomeço para nós, uma luz no final no fim do túnel, já que perdemos tanto.- Disse e a sala ficou em silêncio por um instante, depois Alice falou.

ALICE- Vamos parar de falar assim, ele é meu filho sim, quem dá amor para ele sou eu, quem troca a fralda dessa coisa fofa e coloca ele para dormir sou eu.- Disse pegando o filho em seus braços e depositando um beijo em seu rosto.- Se isso não me faz a mãe dele, eu não sei o que faz.

NICOLAS - Ma,ma,ma.- Disse segurando o colar da mulher em suas mãozinhas.

ALICE - Também te amo, minha vida, sempre vai ser assim.

MONALISA - Vamos comer bolo?

NICOLAS - Bo, bo,bo.

CRISTIAN - Ele é bem esperto.

ALICE - É sim, é o meu lindo.

VLADIMIR - Posso pegar ele mais um pouco?

ALICE - Claro.- Disse entregando o bebê.- Vai com o senhor Ivanovik.

VLADIMIR - Pode me chamar só de Vladimir.- Disse arrumando a toquinha do bebê.- Afinal me recebeu na sua casa, estão me tratando tão bem, apesar de eu não ser o melhor chefe do mundo, sei que sou grosso e mandão, e se eu algum dia te magoei com as minhas palavras, eu peço perdão, você é uma excelente funcionária, e seria uma pena te perder.- Disse o que havia a muito tempo guadado em seu peito, após muito tempo, Vladimir estava se sentindo novamente como ele mesmo, o homem que ele era antes de tudo acontecer em sua vida, e tudo isso por causa daquele belo e fofo garotinho.

ALICE - Não foi nada senhor, sei que deve ter os seus motivos para ser dessa maneira e não se preocupe não fiquei recentida por nada.

VLADIMIR - Agradeço, agora vamos brincar Nico.- Disse se sentando no tapete da sala, onde haviam vários brinquedos coloridos que chamaram a atenção do bebê.

Alice nunca havia visto o seu chefe assim, tão sorridente e carinhoso com alguém, parecia que a presença de Nicolas havia feito bem a bilionário.

Quase uma hora depois, Nicolas começou a coçar os olhinhos, sua mãe percebendo isso, fez uma mamadeira para ele, que arregalou os olhos quando viu o seu tete.

Vladimir pegou o bebê, se levantou, pegou o tete do menino e perguntou qual era o quarto dele, o homem e Alice forma para o quarto do bebê.

Era um lugar não muito grande, mais muito limpo e aconchegante, as paredes eram pintadas de azul, com nuvens brancas e pássaros pintados.

No meio havia um bercinho de ótima qualidade, da mesma marca que ele havia comprado para o seu filho, sabia que não era barato, e que com certeza, Alice era do tipo de mãe que não tinha nada, mais o filho tinha de tudo.

VLADIMIR - Pronto bebê, já tomou o tete, ja arrotou, a sua frauda está limpa, agora é hora de descansar.- Disse depositando o bebê, que já estava adormecido no berço.- Ele dorme bem rápido.

ALICE - Sim, todos os dias ele luta bravamente contra o sono, mais sempre perde, e quando finalmente dorme, só vai acordar de manhã, felizmente o rapazinho dorme a noite toda.

VLADIMIR - Ele já dorme a noite toda?

ALICE - Já, desde os quatro meses, a pediatra disse que não era nada de estranho, cada organismo, era um, e se ele dorme tranquilamente, poderiamos deixar.

VLADIMIR - Ele tem uma boa rotina de sono?

ALICE - Sim, desde o primeiro dia, ele sempre foi muito calminho, só chora mesmo quando ele acorda para que alguém vá buscá-lo, o meu príncipe não gosta de ficar sozinho, mesmo sem querer, eu ainda atribuo isso, ao fato dele ter sido abandonado.- Disse olhando para o filho.

VLADIMIR - Como aconteceu?

ALICE - Sabe que até hoje, eu não sei, só me lembro de ter saído da entrevista de emprego para ser a sua secretária, liguei para a Lisa, contando que eu tinha conseguido a vaga, e quando desliguei, escutei esse garotinho lutando pela vida, estava muito frio e ele não tinha nada em seu corpo, além de uma manta, não quero nem pensar no que teria acontecido se eu não tivesse chegado.

VLADIMIR - E não é nem bom pensar, o seu filho está aqui, seguro do mundo lá fora, então não se preocupe com o que não aconteceu.

ALICE - Tem razão, agora vamos deixar o meu amorzinho dormir.- Disse e foi em direção a porta, Vladimir deu mais um olhada no pequenos e saiu desejando vê-lo novamente.

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