Homem mais cruel que poderia existir na Rússia

Crescer, criado numa Máfia que é considerada uma das organizações criminosas mais poderosas, perigosas e temidas do mundo, não foi uma tarefa fácil, sendo principalmente criado pelo Dom Hassan, tive a infelicidade de nascer filho do homem mais cruel que poderia existir na Rússia, para ele a minha mãe e eu não éramos a sua família e sim a sua missão cumprida, como Senhor da máfia temos a obrigação, de nos casar, para garantir a continuidade do comando e tradição da máfia, e a minha mãe cumpria perfeitamente o papel de ter lhe dado um herdeiro e eu a função de ser esse herdeiro,

Hassan, fazia questão diariamente de demonstrar a minha mãe o quanto a odiava, lhe castigando diariamente por qualquer, motivo fulo, o pior disto tudo que ela sofria por uma decisão que não foi dela, pois na época que se casaram ela foi-lhe entregue, assim que fez dezoito anos, num acordo feito entre ele e o pai dela, apenas uma negociação lucrativa era tudo que ele falava-lhe,

— Não espere nenhum sentimento vindo de mim, apenas cumpra o seu papel ao gerar um filho homem para mim, (foi que me disseram que ele disse no dia do seu casamento)

E exatamente um ano depois eu nasci, ele já estava em seu quinto casamento sem filhos, os membros do conselho já acreditavam que ele não podia ter filhos, devido a tantas tentativas sem sucesso, então o meu avô materno, movido há ganância de fazer parte da família do Dom, praticamente vendeu a sua filha ao diab0,

O meu nascimento proporcionou-lhe alguns poucos anos de paz, quando fiz três anos, minha mãe estava grávida novamente, ao ser uma menina, ele a bateu, a fazendo abortar, o problema que o meu pai ficou inconformado que ela não tenha-lhe dado outros filhos homens e por ela estar viva, ele não poderia ter outras mulheres por conta da lei da máfia, a infidelidade era punida com a morte, portanto ele começou a tortura-la sendo abusivo, até mesmo a forçará há dormir com ele, independente se recusa-se, arrastava-lhe para o quarto dele, pelos cabelos, sem se importar com nada, nem ninguém, muitas vezes presenciei ele bater nela sem motivo, até mesmo a trancar por dias sem comida e água, inúmeras vezes escutei os funcionários comentando que ele estava a fazer isso para matá-la, quando ela passou mal, e o médico anunciou a sua nova gravidez, o meu pai mudou da água para o vinho, sempre cuidadoso com ela,

Até que em uma, manhã a minha mãe fez questão de levar-me a escola, contudo fizemos um desvio do nosso caminho, e ela parou num grande parque de diversões

— Porque estamos aqui mamãe (questionei-lhe preocupado, pois tinha certeza que se o meu pai soubesse que desviei o meu caminho ele descontaria a sua irá, sobre ela)

— Dmi querido, quem é a adulta aqui, (se abaixou com certa dificuldade, devido o tamanho da sua barriga, ela já estava com uns seis meses e sabíamos que seria um irmão, Alan, era o nome dele, o meu irmão era o maior desejo do meu pai, pois era a prova que ele ainda estava no seu vigor, pois para o conselho com cinquenta e quatro anos de idade ele já deveria ter um filho adulto a muito tempo atrás) hoje vamos fazer apenas o que quisermos, não se preocupe ok, sabe que amo apenas vocês não é, (diz com sua mão segurando a minha, enquanto a outra apoia sua barriga, demonstrando que falava de nós dois, mesmo não convencido do que estamos prestes a fazer, concordo com ela, só para ver seu sorriso que presenciei pouquíssimas vezes)

Aquela de fato foi uma manhã inesquecível, brinquei como uma criança normal, e fizemos muitos registros daquele dia em meu celular, quando deu o horário, que deveria está saindo da escola, ela me deixou lá na saída para os seguranças do meu pai me levar para o meu compromisso da tarde, ela me deu um abraço forte e disse que me amava, indo se esconder para não ser vista, por eles, que certamente contariam ao meu pai, ao entrar no carro, olhei para onde ela estáva, e meu coração doeu, minha mãe, estava com um olhar triste, não sei o porquê mais suas palavras naquela manhã soaram como uma despedida, parecia que não lhe abraçaria mais após aquela saída,

Cheguei em casa, e todos estavam agitados, tinha acabado de chegar por volta das três da tarde do treino de tiro, sim com apenas oito anos, iniciei os meus treinamentos para futuro Dom, da máfia, meu pai era rigoroso comigo, alegava que a dor me tornaria forte, então comigo tudo era dobrado, se um garoto tivesse uma vitória eu deveria ter duas, a assim, era em todos os requisitos da minha vida, estudo, esporte, até mesmo beleza, para o meu pai eu deveria ser perfeito e completamente uma geladeira sem sentimentos bom para todos eu era assim apenas uma pessoa me conhecia de verdade a minha amada mãe, era a única nesse lugar que me tratava com um amor incondicional, me tratava como gente e chorava toda vez que me fazia um curativo e sabia que o motivo não era porque cai numa brincadeira e sim por ter apanhado, ou machucado no meu treinamento, ela sempre me pedia, para não ser como o meu pai, pois ela sabia que eu tinha um coração de ouro, pois podia me parecer com ele mais o meu coração era o dela,

Então mesmo com as maldades que tinham aqui eu deveria saber distinguir o certo é não esquecer nunca do que me ensinou, quando estou a chegar no corredor dos quartos, escuto o médico dizer

— Lamento Dom, o bebê não resistiu, ela deverá ficar em repouso para se recuperar da queda e... (meu pai nem terminou de escutá-lo apenas saiu como um touro entrando no quarto da minha mãe, saindo em seguida a arrastando pelos cabelos)