( capítulo 14) Na cozinha.

( capítulo 14) Na cozinha.

Suzane..

Estávamos todas na cozinha, a mãe e a irmã do Morte me receberam muito bem, estava ajudando elas a preparar as coisas para o churrasco, enquanto conversávamos

— você pretende ficar aqui, né? A Liu falou por cima as coisas que você sofria na mão do seu marido— a irmã do Morte fala.

— eu,sinceramente não sei o que fazer da minha vida,eu,eu preciso dar um rumo a minha vida,mas nem sei por onde começar.— falo sendo sincera

— minha pequena,eu sei que o morro e muito mas visto por todos,mas aqui é um lugar seguro,un defendemos o outros aqui dentro temos lei que protege as mulheres,e eu amaria ter mas uma filha do coração — a mãe do morte fala com um carinho enorme que até fico emocionada.

— Eu já falei com ela tia,para ela morar comigo até conseguir se estabilizar,na minha casinha só mora eu e meu pequeno príncipe— A Liu fala

— Eu não quero ser um peso para ninguém — falo me lembrando das coisas que meus pais me falavam

— large de ser besta,você não é peso para ninguém..— tia Zinha

Ficamos conversando e elas me falavam das coisas do morro,e dos projetos que tinha,a todo momento sentia os olhos do tal do morte me olhando,e já estava ficando constrangida,depôs de tudo pronto começamos a levar a comida para o lado de fora,e assim que chegamos na piscina o coringa tava com o Davi brincando.

— ma,mãe..vem brincar.— o Davi grita vendo a Liu.

— oh meu amor,a mamãe tá ocupada— ela fala com o vaso de salada de maionese na mão.

— intão depois a mamãe vem? — ele pergunta olhando para ela.

— vou sim,depôs a mamãe vai — ela fala

— vem garotão,vamos nadar..— o coringa fala animado.

— toma cuidado com o meu menino vou peste.— a Liu fala gritando.

Dou risada da loucura da minha amiga e vou terminar de pegar as coisas,estava pegando a última vasilha de carne, quando me viro e acabo esbarrando em uma parede humana,e deixo o vazo cair no chão e toda a carne se espalha pela cozinha.

Entro em Pânico me lembrando do passado..

*** flashback on**

Estava preparando o almoço,para o Manuel,e acidentalmente deixo un dos pedaços de carne cair no chão, quando me abaixei para pegar,sinto as mão deles puxando o meu cabelo com força, quando olho para cima vejo o olhar de fúria,e já sabia o que me esperava.

— você é mesmo uma inutel né? Será que nem se quer sabe fazer um bife acebolado,sua imprestável? — ele fala enquanto me puxa pelo o cabelo para ficar em pé.

— Me .me desculpa,por favor me desculpe,eu,eu vou lavar e vou temperar outra vez..— falo já com lágrimas nos olho.

Assim que termino de fale sinto o lado direito do meu rosto esquentar com o tapa que ele deu,e consequentemente o gosto metálico de sangue atingir toda a minha boca,eu já estava acostumada com aquele gosto,ele era frequentemente na minha vida

— você achar que vou comer essa carne que caiu no chão? O que você pensa que eu sou? Para tar Comendo carne do chão? — dessa vez ele dar um soco na minha boca,e me empurrar,me fazendo cair no chão.

Logo em seguida ele me dar dois chute na barriga,e outro nas costas, enquanto eu tento me defender como posso,ele me olha no chão em posição fetal e cospe no meu rosto e logo em seguida fala.

— vou ir comer fora,e quando chegar quero você limpa e arrumada na cama,estou precisando de sexo,e você estar aqui para me satisfazer..—ele terminar de falar e sai.

Fico deitada no chão por horas chorando baixo,e pedido a Deus para me matar de uma vez,eu não suportava mãe a vida que eu estava lavando.

***flashback off**

Começo a chora em desespero esperando pelo o primeiro golpe,no rosto,ou no abdômen, enquanto vejo aquele homem enorme me olhando assustado.

— poooo...por fa...favo... não,não me bata,eu...eu...— começo a tremer o pavo tomado conta de mim.

— eu,eu não vou te bater,tá louca,eu não bato em mulher porra..—:ele fala nervoso.

— mas..mas a...a carnê,a carnê,eu deixo deixei cair no chão..foi sem querer ,eu juro,eu juro— falo entre soluço

— calma porra,caiu tem nada não,o que não mata engorda, oxe vou te bater não caralho,minha mãe criou sujeito homem,e homem não bate em mulher nem com flor,agora relaxa aí,vou pegar a carne .— ela fala e se abaixa para pegar a carne e eu fico sem reação,ainda estava tentando controlar as minhas lágrimas.

Depois de pegar toda a carne ele cólica novamente na vasilha e coloca no balcão da cozinha,ele para e fica me olhando e respira fundo antes de falar.

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— vou pegar uma água para você,agira relaxa ai,a culpa da carne cair também foi minha..— ele fala enquanto vejo pegar uma garrafa de água na geladeira.

Ele fala calmo enquanto eu ainda tento me controlar,ele enche um copo com água e me dar,e eu começo a beber devagar tentando me controlar,e ele fica me olhando sério,como se tivesse tentado descifrar alguna coisa,depois que finalizo de beber a água ele pega o copo na minha mão é fica me olhando,estava ficando sem jeito estava me virando para sair quando escuto ele falar.

— porque você estava com ele? — me viro olhando para ele,mas não falo nada.

Ficamos um temos nos olhando,como se fosse uma eternidade,e tento assimilar alguma coisa,mas não consigo dizer nada,então outra vez ele fala.

— Você amava ele? Era por isso? Você ainda o ama? — ele pergunta olhão nos meus olhos.

— Eu..eu .não sei o que é amor,nunca fui amada para saber a sensação,nunca amei não tem como você fazer algo que nunca le foi ensinado,nunca fui amada,nem pelo os meu pais,nem meus irmãos,então não sei qual seria a sensação do amor — falo sendo sincera.

— Então ainda estava como ele? — ele me pergunta,me olhando sério como os braços cruzado.

— E qual opção eu tinha? Para onde eu iria? Sem dinheiro? Sem apoio dos meus pais,eu não poderia voltar para casa dos meus pais,com certeza eles me arrastariam de volta para a casa do Manuel,eu não tinha opção...— falo

Ele me olha e apenas confirma com a cabeça,ele me olha sério,e se vira para ir embora,mas não sei como a minha boca se abrio para falar a coisa mais inapropriada naquele momento.

— E você? Já amou? — ele se vira e me olha sério.

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