Capítulo 07 ( anjo?)

Capítulo 07 ( anjo?)

Suzane...

Meu corpo estava dolorido, de longe escutava a voz da Lilian me chamando,mas eu não conseguia responder,eu tentei juro que tentei,mas era impossível não conseguia falar nada, de repente sinto o meu corpo ser levantado,e um cheiro,um masculino,era um cheiro que me transmitiu paz,escuto uma voz grossa e acho que era dele,tento falar mas não consigo falar.

Sinto que o meu corpo estava sendo movimentando,depois tudo volta ser Silêncio,mas sinto o algum fazendo carinho no meu cabelo,e eu sabia que era da Lilian,ele sempre mexia no meu cabelo dessa forma,então começo a escutar a voz dela.

— isso é culpa minha,tudo culpa minha era para eu ter te tirado das mão daquele monstro antes,eu falhei como amiga,me desculpa,por favor me desculpe — ela tava chamando.

— relaxa Lilian,vamos pegar o filho da puta que mexeu na garota,ele vai ser cobrado,pô,isso não vai ficar assim não..— a mesma voz grossa fala.

Depôs de um tempo escuto uma agonia,e sinto alguma coisa furando a minha mão,então sinto o meu corpo ficar leve,e eu aos poucos a dor vai ficando mais fraca,e eu vou dormindo .

Acordo com uma claridade incomodando o meus olhos,abro os olhos mas logo fecho outra vez,a claridade incomodava muito,aos poucos vou abrindo os olhos e vejo que estava em um lugar todo branco,olho e percebo que estava em um quarto de hospital, quando olho para o meu lado direito vejo a Lilian,ela estava cochilando em um poltrona tada torta.

Entao fico em silêncio,e as imagens do Manuel me agredindo e fazendo sexo com minha irmã vem a minha mente e me dar vontade de vomitar,coloco a mão na minha barriga,e sinto um vazios,um vazio enorme mas com certeza não era um vazio tão grande de como eu estava no meu coração.

Estava com sede,muita sede e vejo uma garrafa de água em um mesinha quê não era tão logo,então começo a me levantar para pegar a garrafa,quando a porta e aberta,e por ela passa um homem,ele era lindo,mas me deu medo,o corpo dele era todo tatuado,e ele tinha um olhar estranho para mim,e o cheiro dele,era o que eu me lembrava,o cheiro do meu anjo.

— tá fazendo que porra em pé mim? Tu tá ligada que tem que ficar deitada né ? — ele fala e eu fico olhando para cara dele,sem falar nada.

Ele me olha e fica esperando eu falar alguma coisa,mas eu não sabia o que falar,então continuei calada e começo a me movimentar outra vez para ir buscar a água.

— ou..ei tô falando com tu porra,tu não pode andar não,tá maluca velho.— ele fica me olhando.

Sem ainda não saber o que falar apenas aponto o dedo para a garrafa de água,e ele me olha de uma forma estranha,e logo depôs faz sinal com a mão para eu para,e vai até a mesa e pega a água,ele volta andando na minha direção e meu corpo se arrepia,antes de chegar petro ele faz sinal com a não outra vez para eu ir para a cama.

Volto para cama e sento e logo depois eu me deito elee entrega a água e eu bebo de uma vez,estava com a garganta seco, provavelmente era por esses motivo que eu não falava nada,estava terminando de beber a água quando escuto ele falar, provavelmente com ele mesmo.

— porra,a menina e surta,e muda,que parada sinistara— ele fala me olhando.

Estava quase falando para ele que eu não era nem surda nem muda,quando um grito alto toma toda a sala.

— FINALMENTE,PORRA SU, TU ME DEU MAIOR SUSTO PIRANHA— ela fala gritando.

— não adianta tu gritar porra,a menina surda desgraça,não vai ouvir do mesmo jeito — o homem fala revirando os olhos.

— Quem e surda? — a Lilian pergunta,nem parecia que eu estava no quarto.

— A garota aqui— ele aponta para mim.

— ela não é surda— a Lilian fala me olhando.

Os dois me olham e eu não sabia o que fazer,então respiro fundo e falo.

— onde eu estou? — pergunto

— tu fala porra?— o homem sério me fala.

— sim— falo baixinho.

— Que porra mina,eu aqui achando que tu era surda e muda caralho — ele fala me olhando com raiva.

— desculpa,eu..eu...— começo a me tremer e a chorar,com medo do homem.

— Morte,nos deixa a sós por favor,a Suzane passou por grande trauma,tá fazendo o que aqui? —

— vim avisar que teu moleque tá na casa do coringa,ele não quis ficar lá em casa não po,agora vou meter o pé,se a garita for ficar aqui nas minhas área passa as paradas para ela.— ele fala

— está bem,vou conversar com ela — a Lilian fala,e ele confirma com a cabeça e sai do quarto.

A Lilian se aproximando de mim,os olhos cheio de lágrimas,ela me olha e me abraça,e começa a chorar.

— me desculpa,por favor, desculpa,eu falhei,falhei como amiga—

Começo a chora junto com ela,eu e ela sempre fomos amigas,e se eu estava viva agora com certeza foi por causa dela.

— você,você me salvou Liu,você salvou a minha vida— falei.

Ficamos ficando abraçada por um tempo,mas depôs de um tempo nos separamos,olho para ela e falo já temendo pela a resposta.

— Liu, minha filha,a minha bebê?— pergunto já chorando.

Ela olha para mim com os olhos cheio de lágrimas,e eu já sabia a resposta,eu tinha perdido a minha princesa.

— Não tinha mas nada o que fazer, quando você achou aqui no hospital,sua princesa já era um anjinho.— ela falou com dor,eu sabia que ela estava sofrendo junto comigo.—

— minha princesinha,eu não conseguir proteger minha princesinha — chorar passando a mão na minha barriga.

Depôs de um tempo finalmente fico mas tranquila,mas meu peito ainda doía pela a perca.

— Liu,onde estamos? — pergunto olhando para ela.

— morro da maré,aqui você estar segura.— ela fala me olhando.

— O Manuel,ele vai vim atrás de mim,eu sei,ele vai vim. — falo em desespero.

— não vai, aqui você vai ser protegida pelo o comando,você vai ir morar comigo assim que tiver alta — ela fala me abraçando

Ficamos abraçadas por um tempo,mas logo depois o médico veio conversar comigo e explicar toda a situação,e que eu iria precisar fazer repouso por um tempo,mas que depois de um tempo poderia tentar uma nova gestão,logo depois eu tive alta.

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