perdição

Sento na minha cadeira e espero pela Fernanda.

Ouço batidas na porta.

- entre.

Fernanda: o que manda patroa.

Ela fala e logo se aproxima mais e se senta na minha frente.

- Ele demorou demais, isso é o que mais me preocupa, por mais que eu tenha gostado da paz que ele me deu esses anos, mas isso é muito estranho, ele é muito poderoso, porque essa demora toda para me achar? Ele está tramando algo Fernanda disse eu tenho certeza, não tinha dúvidas que uma hora ele ia me achar, e que uma hora a guerra iria começar, mas ele está fazendo algo maior, ele não quer me matar, ele não quer o meu império, ele quer mais.

Fernanda: estamos preparados se ele vim. Isso não é vingança que ele procura Barbara, isso é a psicopatia e possessividade que ele tem por você, ele não está vindo atrás de vingança, e sim de você. Ele não aceita o que você fez com ele no passado.

- e você acha que eu sou burra por nunca ter pensado nisso?

Me levanto e olho pra janela, a paisagem daqui é o que me fez comprar essa mansão, ela fica no meio de nada, e cheio de árvores ao redor.

- ele está nos rodeando, está esperando a hora certa.

Fernanda: primeiro vamos logo fazer o que você disse, temos que colocar todos os equipamentos no subsolo, depois nos reunimos em outro local e pensamos no que fazer.

- tá certa, mas aquele cara não sai da minha mente, ele vai ferra com minha vida.

Falo e me sento apoiando meus braços na mesa.

Respiro fundo e levanto a cabeça, abro o meu notebook que está em cima da mesa.

- você vai ajudar o Simon com as coisas, e eu tenho que terminar umas contabilidades, de quatro e meia sairemos daqui.

Fernanda: certo chefia.

Ela fala e logo sai.

Kaique não é burro, ele sabe muito bem como atacar sem mexer um sequer músculo, mas não vou deixa-lo me destruir de novo.

.......

Saio da garagem e aproveito e solto meu cabelo, estou exausta e morrendo de sono, subo as escadas quase que desistindo pra dormir no sofá.

O quarto está totalmente escuro, vou dando passos pequenos até a cama e me sento pra tirar os sapatos.

Guilherme: a noite foi boa, Barbara? Me assusto ao ouvir a voz de Guilherme vindo de algum canto do quarto.

- ótima. Falo com ironia.

Guilherme: pra onde você foi?

- ali na esquina rodar bolsinha. Falo com ironia e dou um pequeno sorriso das minhas próprias palavras. Me levanto e vou andando pro banheiro.

Assim que entro no banheiro ele entra junto e me encurrala na parede.

Ele junta nossos corpos, seu rosto está tão próximo do meu que posso sentir sua respiração. Ele se aproxima mais do meu ouvido me fazendo arrepiar.

Guilherme: e naquela noite? Você também tava indo rodar bolsinha, Barbara? Ele sussurra no meu ouvido fazendo meu coração acelerar, porque ele tá acelerado?

Ele me olha novamente e vejo a intensidade e a profundidade do olhar dele ao me olhar.

Ele aproxima o seu rosto mais ainda do meu, e....

Continua......

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