Primeira Dama
Duas Máfias num só país, isso criou uma rivalidade tão forte que começou uma guerra entre elas, chegou num ponto tão estremo que a minha mãe decidiu conversar com a esposa do capô da máfia rival, as duas enxergaram que aquilo tinha que acabar, ou elas tomavam uma atitude, ou iria acabar em morte, e nem uma delas queria aquilo. Então fizeram um acordo de paz, o primeiro primogénito da família Romantin iria se casar com a primeira filha da família Montenegro. E essa foi a coisa mais antiquada que poderiam ter feito, porque agora estou tendo que me casar com alguém que não amo e nunca sequer vi na vida.
Hoje é o dia do meu casamento, só os mais íntimos vieram, então será na casa Montenegro.
O meu vestido é realmente lindo, mas ficou ainda mais quando coloquei a minha jaqueta de couro preta por cima. Assim que a visto, Fernanda entra no quarto.
Fernanda: Você está linda Babi, e realmente não seria você se não estivesse com uma jaqueta de couro. Ela fala com um sorriso no rosto e logo vem na minha direção me abraçar.
Babi: brigada minha amiga por estar aqui comigo, e realmente eu não iria deixar que tirassem a minha marca. Falo em relação à jaqueta.
Fernanda: bom só vim te ver e dizer que a cerimónia já irá começar, e olha eu te garanto que pelo o que eu vi, você vai é se dá bem, o seu noivo é mó gato garota.
Dou um pequeno sorriso, tomará que ele não seja do tipo que bate na mulher, se for não irá sobreviver por muito tempo.
....
A música começa, meu pai pega no meu braço e paramos de frente as portas, respiro fundo, e no momento que as portas se abrem todos os olharem vem em minha direção.
Caminhamos lentamente, e quando chegamos no centro, o meu pai se despede de mim com um beijo na testa, e dá um aperto de mão em Guilherme que o olha com um ar de superioridade.
Ele é realmente muito atraente, seus olhos castanhos claros me lembram muito algo, tenho certeza que o conheço de algum lugar.
Quando eu menos espero o padre já fala a bendita frase que é: pode beijar a noiva.
Nos viramos um para o outro, ele me olhou de uma forma como se me reconhece-se da mesma forma que acho que o conheço. Ele coloca uma mão na cintura, e me puxa pra si, ele coloca sua outra mão em meu rosto, e no momento que ele me beija, eu me lembro de tudo, aquele beijo, aquele toque, aqueles olhos, me marcaram naquele noite.
Ele é o cara que eu dormi bêbada!
Aquela noite foi o bastante, para eu saber que eu nunca mais deveria beber sem supervisão, naquela noite eu sair pra balada com Fernanda, ficamos muito bêbadas e nos desencontramos, no dia seguinte acordei sozinha num quarto de motel, e não me lembrava nem um sequer fio de cabelo do cara que eu tinha dormido, alguns dias depois só vieram resquícios daquela noite, os olhos, o beijo, aquela pegada que me fazia deslumbrar na noite enquanto pensava quem seria o cara. E hoje eu me surpreendo ao saber que o cara que transei bêbada, é o mesmo cara que está na minha frente me relembrando aquela noite com esse beijo. Ele me beijou de uma forma tão diferente, é como se o mundo tivesse parado, ele me beija como se já conhece esse caminho muito bem, ele com a mão ainda na minha cintura me puxa ainda mais pra si fazendo nossos corpos grudarem um no outro. Esse cara será o meu desastre.
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Atualizado até capítulo 40
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