Laboratórios Ink

— Kairos? Venha aqui! — Fala Nila.

— Sim! — Kairos senta do lado da Nila.

— Já fez muitos amigos na escola? — Pergunta Nila.

— Amigos? — Pergunta Kairos.

— Sim! Pessoas que possa confiar, pessoas que conversem, tipo isso! — Explica Nila.

— Tenho a Raryel... E tenho... O Jyter, contudo eu não sei... Se são amigos! — Fala Kairos.

— Entendi! Tenha muitos amigos! Pois, eles serão muito importantes para você! — Fala Nila.

— Sim! — Fala Kairos, enquanto Nila faz carinho nele, até ele dormir.

Após um tempo, Ginfrei entra na enfermaria, onde todos se encontram, perguntando do Kairos.

— Ei! Kairos está aqui? O quê? — Fala Ginfrei, que vê Kairos deitado no colo da Nila.

— Que bom que não aconteceu nada com ele! Eu tive que sair mais tarde, e me culparia se ele não estivesse aqui! — Fala Ginfrei.

— Você que é o professor dele não é? — Fala Nila

— Sou sim! Aliás, que bom que finalmente acordaram! — Fala Ginfrei.

— Soube pela doutora, que você nos trouxe aqui, além de levar Kairos para a sua casa, só tenho a agradecer, muito obrigada! — Fala Nila.

— Sim, se não fosse você, nunca teríamos voltado para casa! — Fala Thoran.

— Foi por conta da princesa, que eu não sei como, soube que eu era um aventureiro, e por conta desse pequeno, pois ele me contou onde vocês estariam! Ele estava bem preocupado com vocês! — Fala Ginfrei.

— Então foram eles!? Terei que agradecê-los! — Fala Nila.

— Garanto que só de estarem vivos, ele já está bem feliz! — Fala Ginfrei.

— Ele chorou ao ver que nós levantamos! — Fala Nila.

— Imagino! Ele parece muito apegado a vocês! Quer que eu cuide dele essa noite novamente? — Pergunta o Ginfrei.

— Se puder, eu agradeço! — Fala Nila.

Com isso, Ginfrei carrega Kairos no colo até a sua casa, até que no caminho, ele vê uma pessoa tentando sequestrar uma criança de passagem.

— Lança de pedra! — Fala Ginfrei, atingindo a perna do bandido, deixando ele sem poder andar, e a criança sai correndo.

— Saí daqui! — Fala o bandido desesperado.

— Eu normalmente mataria você! Assim como um educado, como também uma pessoa que deseja ter filhos! Mas eu apenas levarei você para os guardas, caso me conte, quem está por trás disso! — Fala Ginfrei, com Kairos em seus braços, e com um olhar ameaçador.

— Tudo bem! Eu conto! Estão fazendo experimentos com as crianças, para torná-las armas humanas! — Fala o bandido.

— Quem? E aonde? — Fala Ginfrei.

— Tem... Uma... Um... Laboratório! — Fala o bandido, preparando um dardo de metal, para lançar na direção do Ginfrei, que atira, mas Ginfrei só defende com uma pequena pedra criada por ele, que logo revida, arrancando seu braço com uma pedra.

— Irei perguntar uma última vez! Quem está fazendo isso? — Fala Ginfrei, ficando mais nervoso.

— Han? Onde... eu estou? — Pergunta Kairos, um pouco sonolento.

— Não se preocupe! Você está comigo! Consegue andar? Não desgruda de mim! — Fala Ginfrei.

— Consigo! Tudo bem! — Fala Kairos.

— Tudo bem! Eu falo! Conhece os laboratórios Ink? — Fala o bandido.

— Não são os laboratórios de pesquisa que estão ganhando renome atualmente? — Pergunta Ginfrei.

— Eles têm dois lados, um que eles mostram as pesquisa que fazem durante o ano, outra é a que eles sequestram crianças e alguns adultos para essa pesquisa! Isso é tudo que eu sei! — Fala o bandido.

— Entendi! Parece que hoje a noite, eu terei um pouco de trabalho! — Fala Ginfrei.

— O que quer dizer com isso? — Fala o bandido.

— Logo vocês saberão! — Fala o Ginfrei.

— Ei! O que está acontecendo aqui? Essa criança aqui me chamou! — Fala o guarda, e a criança que havia corrido, chamou.

— Muito obrigado, poupou o meu tempo pequeno! — Fala o Ginfrei acariciando a cabeça da criança.

— Eu... Que agradeço! — Fala a criança envergonhada.

— Me conte toda a História! — Fala o Guarda, que logo o Ginfrei explica tudo que o bandido havia contado.

— Os laboratórios Ink estão fazendo isso? Recentemente eu ouvi uma história parecida, parece que um grupo de aventureiros, haviam prendido uma dessas pessoas, o que está acontecendo com esse reino? — Fala o guarda.

— Não sei ao certo, mas eu não estou sabendo de nada! Mas eu voltarei para casa, pois eu preciso deixar esse pequeno! — Fala Ginfrei, que logo em seguida chega em casa.

— Oi amor! Ele veio novamente? Então quer dizer que... — Fala Tearis.

— Dois deles acordaram! Mas parece que não receberam alta ainda, tudo bem se eu o deixar com você? Pois eu preciso sair para resolver um assunto! — Fala Ginfrei.

— Tudo bem! Mas aonde vai? — Fala Tearis.

— Eu irei resolver um assunto com um certo laboratório! — Fala Ginfrei.

— Tudo bem! Mas se cuide! — Fala Tearis.

— Se cuide... Professor! — Fala Kairos.

— Pode deixar! — Fala Ginfrei saindo para ir até os laboratórios.

Chegando na entrada do laboratório, ele decide ir por cima, em um morro até que, ele olha para baixo da empresa, e vê que tem diversas pessoas andando ao redor do laboratório, e tenta achar alguém suspeito, para tentar escutar a conversa deles, ou ver se alguém com alguma criança chegava ao local, mas ninguém ia.

— Será que aquele bandido passou o nome certo? Deve ter passado, pois aquele soldado confirmou que alguns aventureiros haviam prendido pessoas com as mesmas informações! O que está havendo? — Fala Ginfrei.

— Quem é você? Por que está aqui? — Pergunta uma pessoa misteriosa.

— Só estou de passagem! Mas em... Quem é você? — Fala Ginfrei.

— Eu já o vi em algum lugar! Mas não importa quem eu sou! Apenas saia daqui! — Fala a pessoa.

— Bem... Eu só gostaria de uma informação, é que eu gostaria de saber quais são os testes que esse laboratório faz, pois eu estou com uma dor nas costas! — Fala Ginfrei, que logo pensa, "agora que eu pensei nisso, por que eles estão trabalhando de noite?"

— Dor nas costas? Não deveria ir ao médico? Mas bem! Eles fazem testes que irão mudar o mundo! Então não, não cuidam disso! — Fala a pessoa.

— Entendi, mas e para crianças ficarem mais fortes, eles fazem? — Fala Ginfrei, que logo a pessoa pula na direção do Ginfrei, mas ele defende com uma pedra.

— Não tem como eu deixar você sair agora! — Fala a pessoa.

— Bingo! — Fala Ginfrei.

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