Recuperação

— Bem... Preciso voltar, e ver como eles estão! — Fala Ginfrei

Saindo do local em que ele estava, e indo para o hospital que os golens dele haviam deixado, Ginfrei conversa com a enfermeira sobre como está a saúde de cada um.

— Como eles estão? — Pergunta Ginfrei.

— Todos estão com vida ainda! Mas... — Fala a doutora.

— Mas o quê? — Pergunta Ginfrei.

— Apenas quatro, estão em estado grave! Um deles é o ladino, outro é a pessoa com a habilidade da nova Ordem, outro é a anã, e por último é o mago, nenhum deles acordou ainda! — Fala a doutora.

— Como eu Falarei para Kairos agora? Mas todos têm chance de vida? — Pergunta Ginfrei.

— Sim! Mas a Elora é a que está numa situação pior, seus músculos, e os seus órgãos foram bem comprometidos! — Fala a doutora.

— Preciso trazer ele para cá! — Fala Ginfrei, saindo do hospital, e indo para a escola, em que Kairos já estava de saída para ir para casa.

— Kairos! Preciso que venha comigo! — Fala Ginfrei.

— Tudo... Bem! — Fala Kairos.

— Eu posso ir junto? — Pergunta Raryel.

— Preferível que não! — Fala Ginfrei.

— Entendi! — Fala Raryel um pouco desconfiada e preocupada.

Nisso Ginfrei pega Kairos no colo, levando ele até o hospital.

Chegando na sala, antes que eles pudessem entrar, uma enfermeira para eles.

— Você dois! Vocês conhecem as pessoas desse quarto? — Fala a enfermeira.

— Sim! Eu... Preciso... Ver... Eles! — Fala Kairos desesperado.

— Eu entendo, eu o deixarei entrar, mas eu preciso que me fale o nome de cada um deles! — Fala a enfermeira.

— Tudo bem! — Fala Kairos, e os dois entram na sala, e todos estavam desacordados.

— Eles estão vivos! Mas eles terão que ficar aqui! — Fala a enfermeira.

— Pessoal? Jiro!... Elora!... Dax!... Nila?... Thoran?... MISTÉRIA? — Fala Kairos indo para cima da Mistéria e mexendo nela.

— Ela precisa de descanso agora! Você precisa deixá-la! — Fala a enfermeira.

— NÃO! Mistéria! — Grita Kairos, tentando ficar com ela. — Mistéria! Acorda!... Vocês me... Prometeram que... Ficariam comigo! — Fala Kairos aos prantos.

— Eu sei que dói, garoto! Mas precisa deixar eles aqui! — Fala Ginfrei, que encosta a sua mão no ombro do Kairos, mas ele bate nela.

— Não!... Eu preciso deles!... Acorda! Mistéria! Por favor! — Fala Kairos, que logo é levantado pelos braços, e Ginfrei o abraça.

— Eu te entendo! Mas eles ficarão bem! Eu cheguei a tempo! Eles só estão cansados! — Fala Ginfrei, e Kairos começa a chorar.

Depois de um bom tempo chorando, começa a ficar de noite e Kairos dorme no colo do Ginfrei, que quando dorme, ele coloca do lado da Mistéria.

— Doutora, tudo bem se eu cuidar dele aqui? — Pergunta Ginfrei.

— Tudo bem sim! Mas o que é dele? — Pergunta enfermeira.

— Eu sou o professor dele! — Fala Ginfrei.

— Sendo assim, sem problemas! Porém, não terá como dormir aqui! Não seria mais conveniente ir para casa com ele? — Pergunta a enfermeira.

— Está certa! Além disso, eu preciso explicar para minha mulher o que aconteceu hoje! Se eu me atrasar, ela ficará uma fera! — Fala Ginfrei.

— Entendi! Então podem deixar os doentes aqui! Nós cuidaremos muito bem deles! — Fala a enfermeira.

— Muito obrigado! Pegarei ele para que ninguém tenha trabalho aqui! — Fala Ginfrei, que pega o Kairos no colo, e anda até a sua casa, batendo na porta de casa, até que a sua mulher atende.

— Olá, quem é? A Amor? Ué? Quem é essa criança? — Fala a mulher do Ginfrei, que se chama Tearis, uma mulher de cabelos grandes e verdes, olhos da mesma cor.

— Esse é um aluno meu, eu te explico lá dentro! Só arrume um colchão para ele, por favor! — Fala Ginfrei.

— Claro! Traga ele aqui! — Fala Tearis, logo os eles colocam ele no colchão e ele explica toda a situação para Tearis.

— Nossa, que complicado! Mas que bom que todos voltaram com vida! — Fala Tearis.

— Sim! Mas minha antiga aluna está numa situação muito complicada, comparado a todos! Os seus órgãos foram todos comprometidos! Eu tentei me apressar mais, mas eu só pude saber onde estava a luta, por conta de um feixe de luz que apareceu pelos céus! Se não, provavelmente eu não conseguiria salvar a Elora.

— Você fez o que pode! Não se preocupe com os detalhes! Mas aí? Você está muito cansado? — pergunta Tearis.

— Estou sim, além de dar aula de manhã, eu corri boa parte do tempo! — Fala Ginfrei.

— Entendi... Parece que essa noite será chuvosa! — Fala Tearis, olhando para janela.

— Acredito que sim! Espero que o Kairos não tenha medo da chuva! — Fala Ginfrei.

— Verdade, olhando ele assim, da vontade de termos um filho! — Fala Tearis.

— Realmente, é de se pensar num futuro! — Fala Ginfrei.

Passando o dia, Kairos acorda, sendo levado para escola no outro dia pelo Ginfrei.

— Professor? — fala Kairos.

— O que foi? — Pergunta Ginfrei.

— O senhor... Me treinaria? — Fala Kairos.

— Você não quer que aquilo aconteça novamente, não é? — Pergunta Ginfrei.

— Isso!... Não quero... Perder... Eles! — Fala Kairos.

— Entendo! Eu já estou quase parando de dar aulas na escola! Foram 76 anos da minha vida, que eu estou lá! — Fala Ginfrei.

— O quê?... Então... Você não... — Fala Kairos.

— Vou abrir uma exceção! Eu lhe treinarei por três meses, caso eu veja não haver possibilidade de você se tornar forte, eu irei parar! Caso me prove, que consegue, eu treinarei você, até a sua força se equiparar, ou passar a minha! — Fala Ginfrei.

— Obrigado! — Fala Kairos, se animando um pouco.

— Kairos! — Fala Raryel, se aproximando dele.

— Bem... Deixarei os dois! Preciso me explicar com o diretor! — Fala Ginfrei.

— O que aconteceu lá? Está tudo bem? — Pergunta Raryel.

— Eles... Ficarão... Bem! — Fala Kairos.

— Que bom! Fiquei preocupada, depois que saíram daquela forma, pensei que alguém morreu! — Fala Raryel.

— Não! Mas... Não acordam! — Fala Kairos.

— Você voltará lá hoje? — Pergunta Raryel.

— Sim! Preciso deles! — Fala Kairos

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