Capítulo 8

Emanuelle olhava para a tela do celular, uma mensagem de Henrique piscando: "Surpresa para você na sexta à noite. Mal posso esperar para te ver." Seu coração disparou. Henrique estava vindo visitá-la. Fazia semanas desde que tinham passado um tempo juntos, e a saudade estava cada vez mais difícil de suportar.

Na sexta-feira, Emanuelle passou o dia em uma mistura de excitação e nervosismo. Ela queria que tudo fosse perfeito. Arrumou o apartamento com cuidado, preparou seu prato favorito e até comprou uma garrafa de vinho que sabiam que ele adorava. Ao final do dia, ela se arrumou com esmero, escolhendo um vestido que Henrique sempre elogiava.

Quando a campainha finalmente tocou, Emanuelle abriu a porta com um sorriso radiante. Henrique estava ali, segurando um buquê de flores e com um brilho nos olhos que fez seu coração saltar.

— Oi, meu amor, disse ele, entregando as flores e envolvendo-a num abraço apertado. — Estava contando os segundos para te ver.

— Eu também. Respondeu Emanuelle, sentindo-se segura e feliz nos braços dele.

Entraram, e Henrique olhou ao redor, percebendo o esforço que ela havia feito.

— Você preparou tudo isso para mim? Emanuelle, você é incrível.

— Queria que nossa noite fosse especial. Ela disse, corando levemente.

Jantaram juntos, conversando e rindo como nos velhos tempos. A química entre eles era palpável, e cada momento parecia mágico. Após o jantar, sentaram-se no sofá, com o vinho ajudando a relaxar e intensificar a conexão entre eles.

Henrique a puxou para mais perto, seus olhos fixos nos dela. — Eu senti tanto a sua falta. Esses dias sem você têm sido insuportáveis.

Emanuelle sentiu a intensidade das palavras dele. — Eu também senti sua falta, Henrique. Você é tudo para mim.

A proximidade aumentou a tensão entre eles, e logo os beijos se tornaram mais profundos e apaixonados. Henrique a levantou, levando-a para o quarto. A atmosfera era carregada de desejo e saudade, e cada toque parecia uma redescoberta.

Naquele momento, nada mais importava além de estarem juntos. Emanuelle sentia cada carícia como uma reafirmação de seu amor. Os lençóis logo se tornaram um emaranhado de corpos entrelaçados, e as paredes do quarto testemunharam uma noite intensa de paixão.

Os momentos de silêncio entre eles eram preenchidos por sussurros carinhosos e toques suaves. A saudade que os consumira nos últimos meses se dissolvia em cada beijo, cada suspiro compartilhado. O reencontro físico era algo muito mas que apenas carnal era como uma reconexão de suas almas, reafirmando o amor que nunca diminuiu.

Quando o sol estava nascendo finalmente se deitaram, exaustos e felizes, Henrique a envolveu em seus braços.

— Eu nunca quero ficar tanto tempo longe de você de novo. disse ele, com a voz suave.

— Nem eu... respondeu Emanuelle, aconchegando-se mais perto. — Estamos juntos nisso, Henrique. Sempre.

Adormeceram assim, juntos e em paz, prontos para enfrentar qualquer desafio que viesse, desde que estivessem lado a lado. Pois assim sentiam que sua intimidade e amor nada nem ninguém poderia separá-los.

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