O Sogro e a Nora

O Sogro e a Nora

Capítulo 1

Olá pessoal, estou iniciando mais uma obra, espero que vocês gostem! é totalmente fictícia. caso você, leitora ou leitor, acredite que alguma parte deste material seja, de alguma forma, desrespeitosa ou indevida para você e deva ser removida ou alterada, entre em contato diretamente comigo.

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Capítulo 1:

Eduardo Harper, um renomado CEO de uma grande empresa de tecnologia, sempre fora um homem focado e determinado. Aos 45 anos, ele conquistara respeito e admiração no mundo dos negócios. Porém, nenhum sucesso profissional poderia prepará-lo para a devastação que enfrentava agora. Sua esposa, Helen, havia falecido há apenas três meses, vítima de um agressivo câncer que a consumira rapidamente. A dor da perda era ainda recente e aguda, afetando cada aspecto de sua vida.

Eduardo

Eduardo olhava para a fotografia de Helen em sua mesa de escritório. Ela sorria ao lado dele, uma lembrança dos dias felizes que compartilharam. Helen era a luz de sua vida, sua parceira em todos os sentidos. Eles se conheceram na faculdade, e desde então, haviam construído uma vida cheia de amor, conquistas e uma bela família. Agora, tudo parecia desmoronar ao seu redor.

A casa dos Harper estava silenciosa, um silêncio ensurdecedor que só enfatizava a ausência de Helen. As noites eram as piores para Eduardo. Ele se encontrava frequentemente deitado na cama, incapaz de dormir, sentindo a falta do calor de sua esposa ao seu lado. O vazio era imenso e, às vezes, ele se perguntava como poderia continuar sem ela.

Eduardo (pensativo): Como vou seguir em frente, Helen? Como?

Esses momentos de introspecção eram frequentes. Sua mente vagava para o dia em que Helen foi diagnosticada. Tudo aconteceu tão rápido. Ela sentiu uma dor persistente no estômago, e após exames, os médicos confirmaram o pior: um câncer em estágio avançado. A luta foi intensa, mas curta. Eduardo esteve ao lado dela até o último suspiro, segurando sua mão, prometendo que cuidaria de tudo. Promessas que agora pareciam impossíveis de cumprir.

Além da dor pela perda de Helen, Eduardo enfrentava outro desafio imenso: apoiar seu filho, Lucas, e sua nora, Caroline. Lucas era a réplica jovem de Eduardo, tanto na aparência quanto na determinação. Ele sempre admirou o pai e seguia seus passos, trabalhando na mesma empresa. A morte da mãe foi um golpe duro para ele, mas Lucas tentava ser forte, principalmente por Caroline, que estava grávida de três meses quando Helen faleceu.

Caroline era uma jovem brilhante e carinhosa, que havia se casado com Lucas há dois anos. Ela e Helen tinham uma relação especial, quase de mãe e filha, o que tornava a perda ainda mais dolorosa para ela. Eduardo tentava ser um suporte para ambos, mas sua própria dor frequentemente o paralisava.

Coraline

Eduardo (refletindo sobre Lucas): Lucas precisa de mim. Caroline precisa de mim. Eu preciso ser forte por eles.

Eduardo se levantou da cadeira, decidindo que um pouco de trabalho poderia distraí-lo. Ele se dirigiu ao escritório, onde Lucas e Caroline também estavam, ambos tentando encontrar um pouco de normalidade na rotina de trabalho. Quando Eduardo entrou, Lucas levantou os olhos de seu computador e deu um leve sorriso, que não chegava aos olhos.

Lucas: Oi, pai. Como você está?

Eduardo forçou um sorriso em resposta.

Eduardo: Estou bem, Lucas. E você? Como está tudo por aqui?

Lucas: Estamos indo. Tentando manter as coisas em ordem. Caroline tem sido uma grande ajuda.

Caroline levantou a cabeça e sorriu gentilmente para Eduardo. Ela parecia frágil, mas havia uma força silenciosa nela que Eduardo sempre admirou.

Caroline: Fazemos o melhor que podemos, Eduardo. Eu sei que é difícil, mas estamos juntos nisso.

Eduardo se sentou à mesa, tentando se concentrar nas pilhas de papéis e e-mails acumulados. Ele precisava manter a empresa funcionando, precisava manter sua mente ocupada. No entanto, a dor estava sempre lá, uma sombra constante.

O trabalho foi uma boa distração, mas não durava. As lembranças de Helen invadiam sua mente frequentemente. Ele se lembrava das manhãs preguiçosas de domingo, das risadas compartilhadas, das pequenas aventuras que tinham juntos. A ausência dela era uma ferida aberta que não parecia cicatrizar.

Naquela noite, Eduardo voltou para casa mais cedo do que o habitual. A casa vazia o recebeu com seu silêncio opressor. Ele se sentou no sofá da sala, olhando para a lareira apagada. As memórias continuavam a surgir, implacáveis.

Eduardo (falando para si mesmo): Eu prometi que cuidaria de tudo, Helen. Mas está tão difícil.

Foi então que o telefone tocou, quebrando o silêncio. Eduardo atendeu, esperando ouvir a voz de Lucas ou de Caroline, mas a voz do outro lado era de seu irmão mais velho, Richard.

Richard: Oi, Eduardo. Eu só queria saber como você está.

Eduardo: Estou... sobrevivendo, Richard. Apenas tentando sobreviver.

Richard era uma das poucas pessoas que entendia a profundidade da dor de Eduardo. Eles perderam os pais quando eram jovens, e agora Eduardo se via repetindo aquele sofrimento, desta vez com sua própria família.

Richard: Eu sei que é difícil, irmão. Mas você é forte. E não está sozinho. Estamos aqui para você.

As palavras de Richard trouxeram um pouco de consolo, mas Eduardo sabia que o caminho à frente ainda seria longo e árduo. Após desligar, ele decidiu que precisava de um pouco de ar fresco. Colocou um casaco e saiu para o jardim.

O jardim era um dos lugares favoritos de Helen. Ela passava horas cuidando das flores, e cada canto daquele espaço trazia uma memória dela. Eduardo caminhou lentamente, deixando o frescor da noite acalmar seus pensamentos. Sentou-se em um banco de pedra e olhou para o céu estrelado.

Eduardo (sussurrando para o céu): Onde quer que você esteja, Helen, saiba que eu sinto sua falta todos os dias. E eu prometo, de alguma forma, vou encontrar uma maneira de seguir em frente.

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Comments

morenahgolpista

morenahgolpista

ctd mdss eh mto doloroso perder assim a pessoah q vc mais ama

2024-08-05

2

Rosimeire Macambira

Rosimeire Macambira

a dor da perca e muito difícil nos primeiros meses .

2024-08-05

11

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