Capítulo 8

Estados Unidos

Lea caminhou rapidamente após a escola, sentindo que alguém a estava seguindo. Armada com o conhecimento de artes marciais que havia aprendido na escola e em um curso de caratê, Lea se preparou para enfrentar quem a estivesse seguindo.

Apesar do medo, ela tentou manter a calma enquanto caminhava pela rua deserta à noite. Por alguma razão, ela havia sido convencida por seus amigos a ir a uma boate apenas por causa de um desafio para beber vinho.

Quando ela venceu o desafio, descobriu que havia sido deixada na rua deserta. Talvez esta fosse a maneira deles de testar a coragem de Lea no meio de uma rua deserta com muitos bandidos que às vezes se envolviam em assédio ou atividades criminosas.

"Para onde eu vou? Não sei onde fica este lugar", disse Lea.

Ela estava irritada porque, desde que havia se mudado para seu próprio apartamento, seu pai não lhe havia dado um veículo como seus colegas de faculdade.

Na área residencial, tudo estava quieto e os moradores já estavam dentro de suas casas. Lea olhou para o relógio em seu pulso, vendo que marcava meia-noite. Sem saber para onde ir, enquanto caminhava, de repente alguém a atacou por trás.

"Hiaat! Bug!"

"Aaargh!"

Lea caiu para a frente, com o rosto no chão. Seu nariz bateu no chão com força, fazendo com que a ponta doesse e ralasse. Lea se virou, mas um chute na cabeça a fez cair novamente.

Com um movimento rápido, Lea agarrou a perna que estava em sua cabeça. Ela a levantou e então girou o corpo; apesar da dificuldade, ela conseguiu segurar a perna de seu agressor. Rapidamente, ela o atacou várias vezes. O homem que a estava atacando pareceu sinalizar para seus amigos, que não estavam longe, para ajudá-lo a atacar Lea.

Uma luta de um contra três começou. Apesar da desvantagem, Lea lutou. Ela estava sendo dominada; dois socos em seu rosto fizeram com que o sangue escorresse de seus lábios. Lea estava encurralada; seu olhar aguçado e vigilante a fez pensar em quem eram os três homens que a estavam atacando.

"Quem são vocês? Têm coragem de atacar uma mulher e em grupo? Que vergonha!", disse Lea, olhando fixamente para cada um dos homens que a atacavam.

"Hah, senhorita bonita. Por que você está andando sozinha em nosso território? Esta área é proibida para você, senhorita bonita", disse um dos homens magros.

"Se esta é a área de vocês, quem deu a vocês este território? O governo? Hah, apenas assumem que é a área de vocês", disse Lea com raiva.

"Cuih! Garota maldita. Então você quer que nós a despellejemos e aproveitemos seu corpo juntos, hah?!", disse o homem corpulento.

"Cuide dela, chefe. Ela é uma garota muito ousada. Mas bastante corajosa também para enfrentar a gente aqui, hahah. Como seria se aproveitássemos seu corpo, hein? Hahah!"

"Seus lixos inúteis!!", gritou Lea, despertando grande raiva nos três.

"O que você disse? Já está derrotada e ainda está resistindo?!"

"Venham um de cada vez, se forem homens de verdade! Não lutem em grupo!", gritou Lea.

Se eles lutassem individualmente, Lea tinha certeza de que poderia derrotar cada um dos três bandidos. Ela poderia derrotá-los; ela havia dominado uma técnica para lutar um contra um. Mas contra três homens corpulentos, ela estava realmente em desvantagem.

Agora, os três bandidos se entreolharam e começaram a rir novamente. Sem querer mais ouvir as palavras de Lea, eles pareceram trocar um sinal e imediatamente atacaram Lea juntos. Lea rapidamente se esquivou, outro continuou atacando e outro atacou por trás.

O homem chutou a parte superior das costas de Lea, fazendo com que ela caísse novamente. Sem perder a oportunidade, outro homem agarrou Lea e a abraçou com força para que ela não resistisse e escapasse. Com uma risada alta, o homem considerado o líder levou Lea embora.

"Chefe, vamos levá-la para o quartel-general, o corpo dela é muito bom. Veja, parece que ela ainda não foi tocada por nenhum namorado. Que desperdício de um homem deixar um corpo bonito como este de lado, hahah!", disse o homem alto e magro.

"Hahah, verdade. Mal posso esperar para provar este lindo corpo. Principalmente seu rosto bonito, aaah, com certeza sua voz doce enquanto fazemos amor com ela vai ser muito alta. Hahah!"

As provocações e insultos à garota deixaram Lea ainda mais furiosa. Ela tentou se soltar e bater em qualquer coisa, chutar, mas suas mãos estavam firmemente agarradas. Eles levaram Lea para uma casa onde havia mais algumas pessoas.

Quando chegaram a uma esquina, um homem de chapéu apareceu de repente e chutou um dos homens que carregavam Lea. Com movimentos rápidos, ele atacou cada um dos bandidos até que Lea se soltou e rapidamente ajudou o homem que a havia salvado.

"Hiaat, hap aah!"

Lea não perdeu a oportunidade e imediatamente os atacou; os dois lutaram contra os três bandidos. E agora os três estavam caídos, derrotados.

"Vamos embora, deixe-os", disse o homem de chapéu.

Lea obedeceu e o seguiu. Curiosa sobre o homem que a havia ajudado, ela segurou a mão dele até que ele se virou para ela.

"Quem é você?"

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