...Paris, França, 1890...
Afrodite e Drácula viviam uma paixão intensa e secreta. Eles se encontravam todas as noites, e seu amor crescia a cada dia. Mas a felicidade de Afrodite não durou muito. Zeus, seu pai e o rei dos deuses, descobriu seu relacionamento com o vampiro e ordenou que ela voltasse ao Olimpo.
Afrodite se recusou a ir, mas Zeus enviou um grupo de anjos para buscar ela. Drácula, sabendo que Afrodite estava em perigo, foi ao encontro de Zeus e pediu para que eles fossem autorizados a ficar juntos. Mas Zeus se recusou, alegando que um deus não podia amar um mortal, e muito menos um vampiro.
Afrodite foi forçada a partir, deixando Drácula sozinho e desesperado. Ela prometeu que um dia iria voltar para ele, mas Drácula sabia que isso era impossível.
Meses se passaram, e Drácula se tornou cada vez mais sombrio e cruel. Ele se isolou do mundo, se fechando em sua casa e se recusando a ver qualquer pessoa. Ele estava furioso com o destino que o havia separado de Afrodite.
Uma noite chuvosa, Drácula ouviu um barulho na porta. Ele abriu e encontrou Afrodite, mas ela não estava sozinha. Ela carregava um bebê em seus braços, uma menina linda e inocente.
— Quem é ela? — perguntou Drácula, surpreso.
— Ela é nossa filha, Elysia — respondeu Afrodite, com lágrimas nos olhos. — Eu a dei à luz no Olimpo, e agora eu a trago para você.
Drácula ficou sem palavras. Ele jamais havia imaginado que Afrodite estivesse grávida. Ele olhou para a menina e se sentiu tomado por uma emoção intensa, mas também por uma sensação de raiva e ressentimento.
— Por que você trouxe ela aqui? — perguntou Drácula, com a voz fria. — Você sabia que eu nunca poderia cuidar de uma criança.
Afrodite se aproximou de Drácula, com a menina nos braços.
— Eu trouxe ela para você porque eu amo você — disse ela. — E eu sei que você também a amará.
Drácula se afastou de Afrodite, com um gesto de repulsa.
— Não, eu não amo você — disse ele, com a voz cruel. — Eu amo a memória de você, a memória do que nós tínhamos. Mas agora, você está aqui, com uma criança que eu não pedi.
Afrodite se sentiu magoada pelas palavras de Drácula. Ela sabia que ele estava furioso com o destino, mas não esperava que ele se comportasse assim.
— Eu sinto muito — disse ela, com lágrimas nos olhos. — Eu não sabia que você reagiria assim.
Drácula se aproximou de Afrodite, com um sorriso cruel.
— Você não sabe nada sobre mim — disse ele. — Você não sabe o que eu sou capaz de fazer.
Afrodite se assustou com as palavras de Drácula. Ela sabia que ele estava mudado, que ele havia se tornado cruel e sombrio. Ela se despediu de Drácula e da filha, e partiu novamente, deixando Drácula sozinho com a menina inocente.
Drácula ficou olhando para Afrodite partir, com a menina nos braços. Ele se sentiu novamente sozinho e cruel, e a menina que ele segurava nos braços era um lembrete constante de sua perda e de sua raiva.
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Atualizado até capítulo 31
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