A Caçadora De Afrodite
...Paris, França, 1890...
A noite estava em seu ápice, envolta em uma névoa densa que pairava sobre a cidade de Paris. A luz das lanternas a gás tremulava nas ruas estreitas do Quartier Latin, iluminando as sombras que se escondiam nos becos escuros. Era uma noite como qualquer outra na cidade dos amantes, onde o romance e a paixão pairavam no ar como um perfume sedutor.
No meio dessa noite, em um dos mais exclusivos e misteriosos salões da cidade, um baile estava em andamento. O Salon Rouge, localizado em um prédio antigo na Rue de Rivoli, era conhecido por suas reuniões secretas e exclusivas, onde a aristocracia e a nobreza se reuniam para desfrutar de uma noite de prazer e luxúria.
Entre os convidados estava Afrodite, a deusa do amor e da sensualidade, disfarçada de uma bela e misteriosa mulher mortal. Ela havia sido convidada pelo anfitrião do salão, um homem rico e poderoso que a cortejava havia meses. Afrodite, curiosa e sedenta de experiências novas, havia aceitado o convite para conhecer melhor o mundo mortal.
Enquanto dançava ao som de uma valsa lenta e sensual, Afrodite notou um homem alto e sombrio que a observava de uma mesa ao lado. Seus olhos eram como dois poços profundos e escuros, que atraíam e repeliam ao mesmo tempo. Afrodite sentiu um arrepio na espinha, como se algo dentro dela tivesse despertado. Quem era aquele homem?
Drácula, o lendário vampiro, sentava-se sozinho, bebendo um copo de vinho tinto. Ele havia sido convidado ao salão por um amigo comum, que lhe havia garantido que ali encontraria a companhia certa para uma noite de prazer. Drácula, entretanto, não estava interessado em nada além de observar e aprender. Ele havia sido um espectador da vida por séculos, e sabia que a humanidade era capaz de grandes maldades e grandes virtudes.
Quando Afrodite se aproximou dele, sentindo-se atraída por sua presença sombria, Drácula ergueu os olhos e a fitou com um olhar penetrante. Afrodite sentiu um choque elétrico ao contato com seus olhos, como se tivesse sido atingida por um raio. Ela se sentou ao lado dele, e Drácula lhe ofereceu um copo de vinho.
— Você é uma mulher muito interessante, madame — disse Drácula, com uma voz rouca e sedutora. — Eu sou Drácula.
Afrodite sorriu, sentindo-se atraída pela voz e pelo olhar do vampiro.
— Eu sou Afrodite — respondeu ela, jogando o cabelo sobre o ombro. — É um prazer conhecê-lo, Drácula.
A noite foi passando, e o baile continuou até o amanhecer. Afrodite e Drácula conversaram por horas, compartilhando histórias e segredos. Eles se descobriram fascinados um pelo outro, sentindo uma atração que ia além da carne e do sangue.
Quando o sol começou a nascer, Drácula se levantou, sabendo que precisava se esconder antes que o dia chegasse. Afrodite se levantou também, sentindo-se atraída por ele como nunca havia se sentido antes.
— Posso vê-la novamente? — perguntou Drácula, com uma voz baixa e rouca.
Afrodite sorriu, sabendo que havia encontrado algo especial.
— Eu gostaria disso — respondeu ela, com uma voz suave.
Drácula se aproximou dela, e Afrodite sentiu o seu hálito frio em seu pescoço. Ela se inclinou para frente, e Drácula a beijou com um beijo quente e sensual. A noite havia terminado, mas um novo capítulo havia começado. O romance proibido entre Afrodite e Drácula havia começado, e nada seria como antes
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Atualizado até capítulo 31
Comments
girassol 🌻
Adorei o começo da tua história. Escrita maravilhosa.
2024-07-20
4