07

Ana arruma suas coisas e toma um banho relaxante, cansada do dia. Ela coloca uma roupa mais confortável e se deita para dormir. Sete e meia da noite, Lorenzo já está impaciente, esperando por ela, mas nada de Ana aparecer. Decidido a descobrir o que está acontecendo, ele resolve ir chamá-la.

Ele bate na porta do quarto sem sucesso. "Ana, você já está atrasada!" Lorenzo chama, mas não obtém resposta. Frustrado, ele abre a porta, pronto para insistir.

"Você..." ele começa, mas engole seco ao ver Ana dormindo, aparentemente despreocupada. Ele sai dali como um raio, confuso e um pouco irritado. "Ela tá tentando me seduzir, ah, tá..."

A noite avança, e às 23:30, Ana acorda com fome. Desce para a cozinha, passando pela sala onde Lorenzo está. Ela finge não vê-lo, determinada a evitar qualquer confronto.

Lorenzo observa Ana passar por ele em silêncio, sentindo-se ainda mais confuso. Ela vai direto para a cozinha em busca de algo para matar sua fome.

"Oi, Ana", ele diz finalmente, quebrando o silêncio. "Você se sente melhor depois do descanso?"

Ana, tentando manter a compostura, responde calmamente enquanto pega algo para comer. "Sim, precisava de um tempo para mim. Desculpe por ter te deixado esperando."

Lorenzo suspira, percebendo que talvez tenha julgado mal a situação. "Tudo bem. Só não queria que você perdesse o jantar. Podemos conversar depois?"

Ana dá um pequeno sorriso, sentindo-se um pouco mais à vontade. "Claro, Lorenzo. Vamos conversar depois que eu comer."

Ana vai em direção a Lorenzo na sala após o exame. O olhar dele cai imediatamente nas pernas torneadas de Ana, expostas pelo pequeno short do baby-doll que ela usava. As curvas dela eram acentuadas pelo tecido suave, e Lorenzo engole seco, sentindo uma mistura de desejo e frustração.

Ana: "O que quer?"

Lorenzo: "Não tem roupa maior?"

Ana: "Eu lá sabia que ia te encontrar aqui? E, além do mais, estou bem vestida. Não se agrada? É só não olhar, queridinho."

Lorenzo, irritado com a resposta ousada de Ana, rebate: "Acho bom me respeitar, querida. Eu sou o dono da bagaceira toda."

Ana: "E eu sou a mulher dele."

Lorenzo ri, surpreso com a coragem dela. "Você é afrontosa, né?"

Ana: "E você também."

Lorenzo: "Eu sou seu noivo. Me deve respeito."

Ana, com um sorriso desafiador, retruca: "Digo o mesmo."

Lorenzo: "Se acha que vai ter uma boneca de porcelana, está enganada. Eu sou sangue no olho e faço o que quero e como quero."

Ana se aproxima do ouvido de Lorenzo, sua voz baixa e provocadora. "E quem é que vai impedir?"

Lorenzo, tentando manter a compostura: "Eu... eu vou..."

Ana: "Ah, essa eu quero ver. Meu filho, meu pesadelo acabou quando eu te conheci. Você é meu sonho acordada, agora estou no céu. Inferno eu já vivi. Não me quer? Mata meu pai, aniquila a minha cabeça e me deixa livre disso tudo. Vou ser eternamente grata, amore mio."

Ela fala com uma intensidade que deixa Lorenzo abalado, misturando suas palavras com um toque de italiano que torna a declaração ainda mais poderosa. Lorenzo, confuso entre o desejo e a raiva, percebe que Ana é uma força a ser respeitada e que sua vida nunca mais será a mesma.

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Comments

Conceição Freire

Conceição Freire

é sempre assim essas histórias,.elas aguentam tudo de ruim da família, mas na hora de se.livrar com u. casamento ,já se tornam puritanas donas de sim e do mundo inteiro, é isso me tira da leitura

2025-03-15

2

Meire

Meire

Ela se diz poderosa, pq não enfrentou o pai?
Pq deixou a irmã fazer dela gato E sapato?
Pq n a casa do pai só chorava e se fazia de coitada?

2025-03-07

2

Loídes Licá

Loídes Licá

gente tem fala que parecem que foram trocadas,tipo algumas q o Lorenzo fala parece ser da Ana e vice e veca..

2025-03-31

0

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