Ana arruma suas coisas e toma um banho relaxante, cansada do dia. Ela coloca uma roupa mais confortável e se deita para dormir. Sete e meia da noite, Lorenzo já está impaciente, esperando por ela, mas nada de Ana aparecer. Decidido a descobrir o que está acontecendo, ele resolve ir chamá-la.
Ele bate na porta do quarto sem sucesso. "Ana, você já está atrasada!" Lorenzo chama, mas não obtém resposta. Frustrado, ele abre a porta, pronto para insistir.
"Você..." ele começa, mas engole seco ao ver Ana dormindo, aparentemente despreocupada. Ele sai dali como um raio, confuso e um pouco irritado. "Ela tá tentando me seduzir, ah, tá..."
A noite avança, e às 23:30, Ana acorda com fome. Desce para a cozinha, passando pela sala onde Lorenzo está. Ela finge não vê-lo, determinada a evitar qualquer confronto.
Lorenzo observa Ana passar por ele em silêncio, sentindo-se ainda mais confuso. Ela vai direto para a cozinha em busca de algo para matar sua fome.
"Oi, Ana", ele diz finalmente, quebrando o silêncio. "Você se sente melhor depois do descanso?"
Ana, tentando manter a compostura, responde calmamente enquanto pega algo para comer. "Sim, precisava de um tempo para mim. Desculpe por ter te deixado esperando."
Lorenzo suspira, percebendo que talvez tenha julgado mal a situação. "Tudo bem. Só não queria que você perdesse o jantar. Podemos conversar depois?"
Ana dá um pequeno sorriso, sentindo-se um pouco mais à vontade. "Claro, Lorenzo. Vamos conversar depois que eu comer."
Ana vai em direção a Lorenzo na sala após o exame. O olhar dele cai imediatamente nas pernas torneadas de Ana, expostas pelo pequeno short do baby-doll que ela usava. As curvas dela eram acentuadas pelo tecido suave, e Lorenzo engole seco, sentindo uma mistura de desejo e frustração.
Ana: "O que quer?"
Lorenzo: "Não tem roupa maior?"
Ana: "Eu lá sabia que ia te encontrar aqui? E, além do mais, estou bem vestida. Não se agrada? É só não olhar, queridinho."
Lorenzo, irritado com a resposta ousada de Ana, rebate: "Acho bom me respeitar, querida. Eu sou o dono da bagaceira toda."
Ana: "E eu sou a mulher dele."
Lorenzo ri, surpreso com a coragem dela. "Você é afrontosa, né?"
Ana: "E você também."
Lorenzo: "Eu sou seu noivo. Me deve respeito."
Ana, com um sorriso desafiador, retruca: "Digo o mesmo."
Lorenzo: "Se acha que vai ter uma boneca de porcelana, está enganada. Eu sou sangue no olho e faço o que quero e como quero."
Ana se aproxima do ouvido de Lorenzo, sua voz baixa e provocadora. "E quem é que vai impedir?"
Lorenzo, tentando manter a compostura: "Eu... eu vou..."
Ana: "Ah, essa eu quero ver. Meu filho, meu pesadelo acabou quando eu te conheci. Você é meu sonho acordada, agora estou no céu. Inferno eu já vivi. Não me quer? Mata meu pai, aniquila a minha cabeça e me deixa livre disso tudo. Vou ser eternamente grata, amore mio."
Ela fala com uma intensidade que deixa Lorenzo abalado, misturando suas palavras com um toque de italiano que torna a declaração ainda mais poderosa. Lorenzo, confuso entre o desejo e a raiva, percebe que Ana é uma força a ser respeitada e que sua vida nunca mais será a mesma.
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Atualizado até capítulo 62
Comments
Conceição Freire
é sempre assim essas histórias,.elas aguentam tudo de ruim da família, mas na hora de se.livrar com u. casamento ,já se tornam puritanas donas de sim e do mundo inteiro, é isso me tira da leitura
2025-03-15
2
Meire
Ela se diz poderosa, pq não enfrentou o pai?
Pq deixou a irmã fazer dela gato E sapato?
Pq n a casa do pai só chorava e se fazia de coitada?
2025-03-07
2
Loídes Licá
gente tem fala que parecem que foram trocadas,tipo algumas q o Lorenzo fala parece ser da Ana e vice e veca..
2025-03-31
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