Noite quente

Lembro que na festa a fantasia bebi muito, lembro também que falei algumas coisas para o Antony, aí meu Deus eu vou morrer, acordei agora e olhando na janela vi que ainda era noite, virei para o lado e estava sozinha na cama, ufa pensei, não vou precisar enfrentar ele agora, levantei e fui até o banheiro tomar um banho, estava com a roupa da festa e muito suada então fiquei bem a vontade na banheira, me vinham na mente os lampejos do que eu havia falado ao Antony, seu hálito mentolado, a forma como segurou na minha cintura me reivindicando como sua diante de toda a festa, foi inevitável não sorrir diante da sua dominação e chegava a ser doentio como isso me excitava.

Minha mão escorreu por conta própria até meu sexo que estava tão molhado e ansiando por um toque, eu nunca havia sentido essa necessidade, nunca nenhum homem me fez querer tocar em mim mesma, não tinha muita noção do que fazer mais eu queria, e como queria, é como se meu corpo ganhasse vida própria e eu não dominasse meus movimentos, a sensação dentro de mim começou a ficar forte e parecia que eu ia explodir, aumentei o ritmo ditado pela minha própria mente e vi que nela uma imagem se fazia forte, eu o queria para mim, e não lutaria mais contra, em um sussurro antes do meu orgasmo chamei por seu nome e levei um susto quando sua voz me respondeu, abri meus olhos achando estar louca, mas fiquei em choque quando ele estava na porta escorado com uma ereção bem evidente gritando em suas calças de moletom, se ele viu tudo que acabei de fazer eu com certeza iria morrer...

Antony…

Quando eu levantei para ir até a cozinha não levei 5 minutos para voltar, entrei no quarto e a cama estava vazia, por um segundo Fiquei preocupado achando que ela poderia estar passando mal, fui até o banheiro e a cena que encontrei foi o ápice para mim, conhecendo a Cassandra a pouco tempo já deu para identificar o seu gênio difícil, a forma como ela dorme agarrada com o travesseiro, a forma como eu toma um café da manhã bem reforçado e custa conseguir almoçar, quando ela vai tomar banho à noite que deixa a luz meio acesa para o ambiente ficar mais agradável, enfim essa era a Cassandra, Quando entrei no banheiro ela estava deitada com os olhos fechados e cabelo para trás, a espuma da banheira e enchia o seu corpo, sua mão para dentro da água a fazia feliz, não tinha dúvidas, eu não atrapalharia aquele momento, mas quando ouvi que ela chamava meu nome em meio a um orgasmo quis muito estar dentro dela.

Ela me olhou assustada e constrangida, apareceu pensar por um momento se eu havia visto ou não só cena digna de um verdadeiro filme pornô.

__ Eu acordei sozinha e achei que você tinha ido embora, não esperava te ver aqui, ai meu Deus que vergonha

__ Realmente eu não queria estar aqui nesse momento, eu queria estar dentro de ti, porque não me deixa participar e te mostrar que podemos fazer loucuras juntos- eu estava a ponto de explodir, depois que eu trouxe ela para o apartamento nunca mais dormi com ninguém, não temos um compromisso ainda, porem não seria justo com ela após privá-la da rua ir lá foder outras, abaixei na frente dela e fiz um carinho em seu rosto suado pelo prazer que ela mesmo lhe havia proporcionado.

Ela se ajoelhou na banheira e de frente para mim tomou a iniciativa e me deu um beijo casto, eu diria que ela estava sentindo o mesmo que eu, ela transparecia medo e eu não queria que ela sentisse isso, se fossemos para a cama não teria volta, mas foda-se, já não tem volta mais.

Ela me beijou e quando senti seu lábio quente e macio no meu tive que conter meus instintos e deixar que ela conhecesse seus limites, o beijo ganhou vida e urgência, então a coloquei no meu colo e trouxe para a cama, molhando tudo ao meu redor.

Intensifiquei o beijo louco pelo que seguiria, mas minha mente me fez parar e eu a olhei nos olhos.

__ Se eu te fizer minha hoje não tem mais volta, quero que você seja a minha senhora por completo, mas preciso te alertar- falei olhando sua boca inchada do beijo, seu cabelo espalhado no travesseiro molhando tudo ao nosso redor e seu olhar tão nublado quando o meu.

__ Eu sei que já não tem mais volta, cansei de lutar, eu te quero também, me faça sua senhora Antony Mansur, só não me engane, nunca tive ninguém e essa ilusão me mataria - ela falou e eu a beijei.

Eu precisava beijar cada parte do seu corpo, seu pescoço, seus seios, e eu dei uma atenção especial a cada um deles, queria saber o que dava prazer para ela, saber que seria o primeiro a mostrar tudo a ela me deixava pronto a gozar na cueca de tanta ansiedade.

Quando cheguei na sua intimidade, beijei de leve e disse:

__ Vou te mostrar que o sexo oral é uma das melhores etapas, quero te fazer gozar e sentir o seu gosto- ela me olhou sem nenhuma vergonha e assentiu, teríamos uma noite quente.

Cassandra.

Antony me levou para o quarto e me beijou, fui sincera com o meu sentimento e resolvi me entregar, ele começou a beijar meu corpo e sua barba em atrito com meu corpo me deixava já alucinada, quando chegou no meu seio ele deu uma bela mamada nos dois, foi alternando entre lambidas e mordidinhas e a sensação de pressão na minha intimidade era imensa.

Quando ele colocou a boca direto no meu sexo eu pirei de vez, foi como se na hora meu corpo gritasse por ele, comecei a contrair as pernas involuntariamente e gozei na boca dele.

Ele veio ao meu encontro e me beijou, eu não me importava em sentir meu gosto, nesse momento a intimidade era tão grande que me fazia estar conectada nele.

Ele abriu a minha perna e foi com a mão me acariciar, eu estava mole a relaxada então ele veio sobre mim e encaixou seu pau na minha entrada, não consegui nem ficar tensa, pois eu queria muito isso, ele me olhou nos olhos e disse:

__ Vai doer é inevitável, mas posso te dar a opção de ser de uma vez só ou lentamente.

__ De uma vez só, quero deixar de ser virgem logo e sentir tudo isso que você tem para mim-

Respondi aflita querendo seu toque.

Ele me beijou e de uma única vez entrou de mim, eu estava tão excitada que não senti dor, até doeu, mas não é algo ruim, foi como se a dor e o prazer estivessem conectados.

Ele me beijou e ficou penetrando lentamente até que pedi por mais aí conheci a sua verdadeira face.

__ Então você quer mais forte né, eu preocupado em te machucar na primeira vez e você socando forte- ele disse com um sorriso cafajeste.

Ele começou a estocar forte e meu corpo respondia involuntariamente ao seu comando, de repente ele me virou de quatro e me deu um tapa estalado, meu cabelo que era bem comprido deu três voltas no seu punho e ele metia cada vez mais forte e eu desavergonhadamente pedia mais.

__ Quer mais sua safada, toma meu pau- suas palavras eram como combustível e eu estava pegando fogo.

Senti seu corpo ficar tenso e ele já urrava como um animal, sua mão tomou a minha cintura com força e a outra me puxou para ele, sentia a sua respiração no meu pescoço e senti seu líquido quente me preencher, ele continuou estocando e sua mão me masturbava até que gozei também, cai molinha no colchão e ele do meu lado, sua mão descansou na minha bunda e ele disse:

__ Agora é oficial, futura Sra. Mansur, você é minha, vem, vou te levar para tomar um banho e vamos para o outro quarto que esse está uma bagunça.

Assim fizemos, eu não falei nada, pois não tinha forças, então aceitei e foi ótimo, agora finalmente posso voltar a minha vida normal.

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