Te quero para mim

Saímos do escritório e eu me senti vitoriosa, afinal de contas ele realmente me queria e eu não sei quanto tempo sustentaria essa banca de quem não queria beijar ele e conhecer as loucuras que um casal podia fazer junto.

Eu usava uma roupa de dançarina do ventre bem leve, fui para o lado das meninas e ficamos conversando e bebendo, a Duda ria muito comigo e ensaiávamos alguns passos juntas, pegamos mais uma taça de bebida e eu já me sentia bem alegre, um menino chegou perto de mim e senti que a mão do Antony veio parar na minha cintura, não demorei a me situar e ver que ele estava do meu lado, comecei a rir, pois eu sabia que era mão dele simplesmente pelo toque.

__ Se não quer morrer, vaza cara- ele falou para o homem e eu bufei, afinal eram dois homens armados ali.

__ Não Sabia que ela estava com você Mansur, sempre que olhamos para uma mulher bonita vocês querem né - respondeu o outro e eu não entendi nada, depois eu soube que ele era primo deles e que estava de olho na Duda, Antony me puxou para dançar, seu hálito mentolado estava me enlouquecendo então resolvi ceder, se eu não estivesse embriagada certamente estaria alfinetando ele, não posso dizer que ele está me maltratando mas também não estou aqui por livre espontânea vontade, tudo ainda me assusta demais.

Comecei a dançar para ele e sensualizando abracei seu pescoço com certa dificuldade, afinal ele era bem mais alto que eu, conforme a batida da música mudava eu incentivada pelo álcool me esfregava nele e falei:

__ Já está tarde, vamos para casa que quero tomar um banho com você.

__ Sua safadinha, às vezes é um inferno ser um mafioso e ter honra, não durmo com mulheres bêbadas, mas aceito a sua proposta de te levar para casa - ele respondeu.

Dei a mão para ele me sentindo a vontade, ele se despediu dos irmãos e as meninas já.tinham se retirado, me senti meio mal por não dar uma olhada nela, mas foi a primeira vez que eu realmente me diverti assim, então foi inevitável curtir.

Antony...

Ver a Cassandra com aquela roupa foi horrível, pois eu queria matar ela e quem olhava, quando ela me convenceu a deixar que ela se divertisse e veio dançar com a Duda eu estava o tempo todo de olho, quando vi meu primo se aproximar eu já puxei ela para mim, ela sabia que era eu, ela sente o mesmo que eu em cada maldito toque.

__ Vamos para casa que eu quero tomar um banho com você - ela quer me matar, é oficial.

É realmente um saco ter tanta honra, nós não maltratamos mulheres e eu sou contra qualquer tipo de abuso, claro que se ela querer posso algemar e fazer ela chorar de prazer, mas tem que ser mútuo.

Coloquei a minha pequena bêbada no carro, cada dia que passava nos desentendíamos menos, ela também sente o mesmo por mim, o desejo corre em suas veias tanto quanto nas minhas, foi engraçado ver ela pedindo para tomar um banho comigo, cada dia que passa eu quero mais casar com ela e trazê-la para morar comigo aqui na minha casa, quando ela me disse que era virgem eu tive uma síncope, eu vou ser o primeiro homem da vida dela, mas não será com seus sentidos debilitados pela bebida.

__ Sabe Tony, estava pensando aqui, que você não é tão mau assim- ela estava animadinha e eu ficando louco no volante Eu até gosto de você, devo estar ficando bem louca mesmo, mas posso te contar um segredo- ela começou a falar baixinho e eu perdi a linha de vez.

__ Ali embaixo eu estou toda molhadinha esperando o momento que você vai me ensinar alguma coisa- Definitivamente ali foi o meu fim.

__ Vamos ver se amanhã você vai lembrar do que me disse- falei e ela escorou a cabeça no banco com a bebida começando a dar sinais de que vencia a batalha.

Chegamos no prédio que era só nosso, a cobertura era do Lorenzo e ela ocupava o andar inteiro, no outro andar era do Cesare e também ocupava o andar inteiro, a minha era a próxima e abaixo dos nossos vinha os de alguns homens de honra que cuidavam da segurança exclusiva ali, olhei para Cassandra que dormia com aquela porcaria de roupa, meus homens tudo na rua e nos corredores e pensei logo em matar alguns que eu sabia que iam acabar olhando, estacionei o carro no estacionamento e desci tirando meu paletó e tentando cobrir a Cassandra o máximo que deu, peguei ela no colo e ela envolveu os braços no meu pescoço, foi inevitável não ficar excitado afinal estava em meu colo com pouca roupa, o soldado veio para fechar a porta do carro e eu estava tentando fazer com que o meu paletó não caísse, mas foi em vão, para meu completo ódio ele caiu, instantaneamente olhei para meus homens e eles foram inteligentes o suficiente para entender que mataria um sem pensar duas vezes, entrei no elevador e levei ela para o apartamento, abri a porta e meu soldado ficou ali na rua, fui até o quarto e deitei a infeliz na minha cama e quando fui levantar ela puxou meu braço:

__ Espera, você vai embora? - eu não iria, mas ela não precisava saber.

__ Não diavola, não vou te deixar assim, agora vamos aproveitar que acordou e tomar um banho frio? - perguntei e ela abriu um sorriso malandro e levantou meio cambaleando.

__ Sabe meu mafioso, vou admitir que gosto muito de você, sabe que eu sou virgem né, vem me ensinar algumas putarias, logo vem- enquanto ela falava ia tirando a saia e o biquíni, era oficial eu ia morrer.

Ela estava deslumbrante demais, sua pele perfeita a mostra e quando a saia caiu eu fiz uma força insuportável para não olhar, eu queria foder cada buraco seu, queria fazê-la minha mulher logo, que ela me aceitasse e que casasse comigo, mas não assim, com o efeito da bebida gritando nela.

__ Hoje não pequena, quero muito te fazer minha, mas quando a bebida deixar esse corpo eu vou te lembrar de cada palavra sua- passei a mão em sua bochecha e a levei para o banheiro, quando viu a água gelada ela reclamou então a peguei no colo e entrei com ela, a água gelada ia curar sua bebedeira e apagar o meu fogo, quando olhei ela já havia dormido então fui para a cozinha e desisti do banho nela.

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