Aylen (Audrey) estava tão perto do rosto do jovem de olhos castanhos que podiam sentir a respiração um do outro, até que a garota se separou, percebendo o que estava fazendo.
- Aylen... Quer tomar café da manhã comigo? - pergunta o jovem se levantando.
- Sim... ou\, caso contrário\, o senhor desta casa pode adoecer... gravemente... - digo olhando para ele.
- Com o que você está brincando?... É fácil ver que você me despreza... por ser pai solteiro... além de que não sou quem você ama...
Escuto-o dizer, e, para dizer a verdade, ele cuspia suas palavras com tristeza, o que me lembrou de Stephe, quando me pediu para não ir embora... Balanço a cabeça para olhá-lo e, com uma voz que só usava quando estava na guerra:
- Senhor\, estou pedindo que tome café da manhã comigo... Não me importa se eu te desprezo ou se odeio meio mundo... mas não deixarei que você adoeça...
Observo como ele faz uma cara de surpresa, como se algo o confundisse, pois claro!!... isso é porque eu não sou aquela garota que o odeia, eu sou Audrey... mas não posso dizer, pois me tacharam de louca como me disse a "senhora do bebê", já que não me lembro do nome dela... Vejo-o colocar uma mão na cintura e outra na boca para me ver.
- Está bem...
Diz, para caminhar e abrir a porta, onde me indicou para que passasse e caminhasse atrás de mim até a sala de jantar, onde ambos nos sentamos para começar a tomar café da manhã em total silêncio, até que ele falou.
- Aylen... Em que você gastou 15.000 dólares? - pergunta me olhando fixamente.
Ao que eu o olho, tentando não cuspir meu café da manhã, pois não sabia, e não queria saber pelo rosto que estava fazendo, mas antes que falasse, a babá ou senhora do bebê interrompeu.
- Maestro... perdão por interromper\, mas ontem a senhorita me indicou que seu cartão foi roubado... - diz balançando o bebê.
- Já vejo... então te roubaram... - responde tomando seu café - Aylen... pode ser que uma de suas amigas tenha feito isso...
- Mmm\, acho que sim... - digo\, para tomar meu suco\, pois não sabia o que dizer\, mas algo era certo\, é que não creio que se atreva a investigar essas disque amigas... ou que as mande espiar - Tentarei me afastar delas e\, por favor... ocupe-se de que não roubem mais dinheiro...
Observo que ele me olha, mas como que com certa cautela, para se levantar.
- Bem\, vamos... te deixarei na escola...
Assinto, para me levantar e querer pegar minha mochila, mas ele foi mais rápido em fazê-lo, ao que só fiquei com as mãos vazias, e ir atrás dele, não sem antes ver como se despedia do bebê, para passar por meu lado e sair.
Fora da mansão havia algo estranho com pneus, que abriu, isto tenho que admitir, me assustou, mas tinha que tirar forças e subir onde me indicou, ao momento de subir, me disse que colocasse o cinto.
- Eh?... - digo surpresa.
- Que você aperte o cinto... - indica enquanto acende essa máquina.
- Não sei como...? - respondo envergonhada.
- Ha... se fundiu o pouco cérebro que você tem.
O escuto dizer, desde logo, eu sabia que isso é um insulto, pelo que franzi minhas sobrancelhas.
- Talvez antes não tinha cérebro ou era uma tola... mas agora não sou... e se te digo que não sei ou não me lembro é porque é assim...
Digo muito irritada pelo que peguei o cinto esse, o amarrei à minha cintura, ante o olhar dele, quem só negou com sua cabeça e decidiu conduzir, durante o trajeto escutei soar algo, mas preferi não fazer caso, mas que ao senhor incomodou.
- Poderia pagar isso ou contestar...?
Me aproximei para segurar essa bolsa ou mochila, em onde revisei até encontrar o que fazia o ruído, este era como um pedaço de metal que emitia luzes, Maldição!! Não sei como funciona isto... deslizei meu dedo sobre a luz brilhante, pelo que este se abriu aceitando algo que emitia voz.
- Aylen... - grita uma mulher - Sua maldita... disse que não se aproximaria de Lin... és uma cadela estúpida....
Se escutam os gritos dessa mulher, que quem sabe quem seja, pelo que peguei o pedaço de plástico e o joguei pela janela, ante o olhar dele quem só sorriu um pouco, à vez de que escutava meus murmúrios.
- Quem se crê\, para me chamar assim.... mulher louca...
- Essa mulher\, não é uma de suas amigas... - diz mirando à frente.
Não contestei, o que disse, pois estava molesta por aquelas palavras, só mirei como é que esta máquina de quatro rodas viajava rápido, até estacionar-se.
- Bem\, chegamos...
O escuto dizer enquanto brinca com suas mãos, ao que eu sem entender, o mirava.
- Vai descer... ou não?... - questiona em tom sério.
- Mmm aqui é a escola... -vejo miro para o edifício ou construção muito enorme -... está bem... - digo com nervosismo\, para abrir a porta de onde me encontrava\, saía de imediato fechei a porta - Nos vemos na casa...
Digo para segurar a estúpida mochila que levava, sem notar como este soltou seu celular, pelas palavras que lhe disse, caminhei, por onde observei que todos entravam, ainda que não estivesse familiarizada com este novo entorno, me fazia recordar como a estância no campo militar ao que roguei a meu pai para que me deixasse entrar, isso foi até que uma jovem loura se me aproximou segurando-me dos ombros, como se estivesse histérica.
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Atualizado até capítulo 47
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