Capítulo 11

Angel: Damon liga para alguém e logo saímos. Chegamos em um grande prédio, aqui é como todas as prédios da Deltrom, Luxo puro. Chegamos ao terraço e tem duas espreguiçadeira e coberto. Um puf com copos. — Não precisava disso Damon, sério. Falo me sentindo imensamente feliz a vontade é de pular no colo dele.

Damon: — Vem senta. Quer beber vinho? Não vou te acompanhar porque já deu minha cota por hoje.

Angel: — Não tem problema, abre a garrafa para mim vou beber no gargalo mesmo, preciso. Falo e ele abre a garrafa de vinho me entregando e nos deitamos um em cada cadeira. Ambos olhando para o céu.

Damon: — Você não tem cara de quem tem problemas.

Angel: — Não tenho problemas, não há problemas que me façam perder o sono. Eu tenho medo. Falo olhando para o céu.

Damon: — Quer falar sobre? Pergunto me virando e instintivamente seguro a sua mão.

Angel: — Eu tenho medo de não conseguir assumir tudo. Damon, eu não sei se estarei pronta. São tantas coisas que não é só administrar, eu fiz meu treinamento em Ustka, foi muito bom, mas acho que ainda falta muito eu não queria sair Laski, mas sinto que preciso me preparar melhor. São tantas coisas, o meu pai tem tantas expectativas em mim. Eu não quero decepcionar ele. Pode parecer bobo ou pouca coisa, mas meus pais são tudo para mim. Eu serei a primeira caporegime da Deltrom é muita responsável. Você me acha fraca por sentir medo?

Damon: — Não. Sentir medo é normal, todos temos os nossos medos. Levanto-me deito com ela que se aconchega em mim. Mesmo enrolada em um cobertor abraçá-la é muito bom, trás uma paz e satisfação que desconhecia em um abraço de mulher.

Angel: — Você já sentiu medo?

Damon: — Sim, inclusive eu tenho um medo.

Angel: — Sério?

Damon: — Sim, pra falar a verdade eu tenho medos no plural. Um deles é ter uma recaída porque quem já foi dependente químico sabe o quão é difícil viver com esse medo.

Angel: — É por isso que nunca se casou?

Damon: — Sim, eu tenho medo de ter uma recaída e não conseguir me controlar sabe, ir além. Voltar a ser um viciado e a fazer as coisas que fiz. Não quero por exemplo que minha mulher fique sei lá grávida e eu me drogue e me torne violento.

Angel: — Há quantos anos você está sóbrio? De verdade?

Damon: há quase 21 anos.

Angel: — Sério que você ainda tem medo de uma recaída? Olha o que eu posso te dizer é que um dia você vai encontrar algo ou alguém que vai te fazer enfrentar tudo isso. Você sente vontade? Pergunto me referindo a usar drogas.

Damon: — De alguns anos para cá não. Eu nunca tive uma recaída, talvez seja por isso que eu tenha tanto medo.

Angel: Eu estou aqui Damon, se algum dia precisar de mim eu vou está sempre a um passo, a uma ligação ou mensagem, sério.

Damon: — Obrigado, você me faz me abrir de um jeito tão espontâneo, por exemplo, nunca falei o que te falei hoje para ninguém, nunca. Tem outra coisa que ninguém além dos envolvidos sabem e quero muito compartilhar com você. Falo e ficamos de lado de frente um pro outro. Se você quiser eu posso te treinar, te ensinar tudo o que precisa saber. Angel, eu, eu sou o executor da Deltrom.

Angel: — Caralho é você. Falo em quase que um grito. Meu Deus Damon eu sou uma grande admiradora sua . Caramba Damon você e o outro são lendas, porque ninguém tem certeza se é verdade as histórias que ouvimos. Eu sei porque meu pai falou depois de muita insistência. Ele falou assim: — Sim, existe e não me pergunte mais nada. Tipo num deu nem pra eu saber se eram dois mesmo. Puta merda Damon.

Damon: — Se você é um executor e o outro é a…. Dio mio, ninguém pode descobrir um, porque vai ligar os pontos mesmo que o outro seja complemento impensável.

Damon: — Você nunca tinha falado em italiano comigo, achei lindo. Falo e ela sorri. — Então aceita ser minha aprendiz?

Angel: — Claro que sim. Eu preciso te agradecer por confiar em mim assim. Falo e ele sorri pra mim.

Damon: — A gente bem que poderia dar uma esticada e ir para Cascais amanhã. O que acha? 💭Tu so pode ta maluco irmão, não era pra fugir da tentação?💭. Eu não consigo tá, não consigo me afastar, tá bom e ver se tira umas férias subconsciente.

Angel: — Eu acho ótimo.

***

Damon: Esticamos o nosso domingo, um passeio maravilhoso, mergulhamos pela manhã e após o almoço fomos fazer turismo. Pegamos o jatinho já era tarde da noite, logo após jantarmos.

Angel: — Damon, pode ir descendo vou ao derramei vinho na blusa.

Damon: — Kkk, esse vinho aí tá redendo viu.

Angel: — Ele é muito caro pra beber de uma vez. Falo e Damon solta uma gargalhada desacreditado.

Damon: — Mão de vaca agora. Kkk. Saio do jatinho, encontrando Lecio.

Lecio: — Uau, que sorriso é esse, não num é só o sorriso é o olhar cara parece que tá mais jovem. Porra isso tem haver com a esticada de domingo?

Damon: — Cara as últimas vinte e quatro horas foram as melhores da minha vida. Não me olha com essa cara, não é nada disso que está pensando.

Lécio: — Sério? Cara se uma mulher me deixar tão feliz assim, sem sexo, ce sabe que o sexo, eem nada apenas com a companhia. Porra eu queria essa mulher pra minha vida.

Damon: — Já chega, ela tá vindo aí. Falo vendo Angel se aproximar.

Lecio: — Caralho! Damon que olhar é esse? Porra tu tá apaixonado assumi logo isso.

Damon: — Vaza eu vou deixar ela em casa.

Lecio: — Kkk, tu tá perdido irmão, deixa as coisas rolarem velho, não é um casamento. É só ficar.

Damon: — Esse é o problema, eu nunca senti nada tão forte, ela me envolve de um jeito que quando vejo já foi.

Angel: — Vamos?

Damon: — Sim, vamos. Acho que é melhor pegar folga amanhã. Já são três da manhã e daqui até sua casa vai levar mais ou menos uma hora.

Angel: — Eu tenho uma cobertura a uns vinte minutos daqui, vou para lá. Se eu puder ir só mais tarde amanhã agradeço, preciso dar um jeito nos meus cabelos e unha, aí acho que pele também. O que? Não me olha assim, ser loira não é fácil tá, aliás ser mulher não é fácil e apesar dos meus cabelos serem naturais eles precisam de muito cuidado.

Damon: — Imagino, também tenho que me cuidar, sou muito vaidoso, sabia?

Angel: — Tá escrito em cada pedaço de pele seu, inclusive nestes músculos. Falo e Damon fica sem graça. — O quê foi só um elogio lindo, inclusive eu adoro receber elogios. Falo e pisco para ele que sorri.

Damon: — Coloca o endereço no GPS. Você gosta de ouvir músicas no carro?

Angel: — Eu amo cantar no carro.

Damon: — Eu também, Qual?

Angel: — I'm yours(eu sou seu), Lee Andre. Peço e Damon coloca a música para tocar e ela é a nossa cara. Começo a cantar e logo Damon me acompanha.

Trecho da musica; I'm yours(Eu sou seu)

Bem, você acabou comigo e pode apostar que eu senti

Tentei ficar frio, mas você é tão quente que derreti

Eu nem percebi, agora estou tentando me recompor

Antes que a frieza passe, eu darei o meu melhor

E nada, além de uma intervenção divina, vai me parar

Eu acho que é a minha hora de ganhar ou aprender algo

Mas não vou mais hesitar, não mais, não mais

Isso não pode esperar, eu sou seu

Hum, hum (ei)

Bem, abra sua mente e veja como eu

Considere outros planos e, caramba, você se libertará

Olhe para seu coração e encontrará amor, amor, amor

Escute a música do momento, as pessoas cantam e dançam

Nós somos só uma grande família

E é nosso direito divino de sermos amados

Amados, amados, amados, amados

Então não vou mais hesitar, não mais, não mais

Não posso esperar, eu tenho certeza

Não há necessidade de complicar, nosso tempo é curto

Esse é o nosso destino, eu sou seu.

Angel: Fomos o caminho todo cantando e sorrindo um para outro. — Caramba Damon você é uma caixinha de surpresa, eu jamais pensei que você gostasse de cantar no carro. Falo assim que Damon para em frente ao prédio da minha cobertura.

Damon: Eu levo a sua mala até o elevador.

Angel: — Obrigada Damon, sério nunca pensei que uma viagem de trabalho poderia acabar sendo tão divertida, tão…

Damon: — Incrível? Falo colocando uma mecha do seu cabelo para trás. Angel fecha os olhos e eu levo uma mão na sua nuca a beijando com loucura, com necessidade, é como se o beijo fosse um bote salva vidas.

Angel: Damon me beija com tamanha voracidade, sua mão apertando firme os meus cabelos, me incendeia inteira. Paramos por falta de ar. — Obrigada Damon. Falo ofegante entrando no elevador.

Damon: Caramba! Que beijo foi esse? Saio dali me sentindo um adolescente, ofegante e sorridente.

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