Capítulo 06

Angel: — Passei a manhã toda em meu quarto, dormindo. Acordei com as mãos passeando pelo meu rosto, sorri antes mesmo de abrir os olhos, pois sei que é o meu melhor amigo. — Pai, está curioso não é?

Antoni: — Kkk, claro que não vim apenas te chamar para almoçarmos, fiz um almoço especial para você e sua mãe.

Angel: — Hummm! Que delícia pai. Sua comida é esplêndida, quase não acreditei quando mamãe disse que você só aprendeu a cozinhar anos depois de casados.

Antoni: — Sim, quando completamos seis anos de casados, eu queria surpreendê-la neste dia tão especial para nós, mas essa história você conhece de ponta a cabeça. Agora levanta, vamos te esperar na sala. Falo e beijo a sua testa, caminho para a porta de saída do quarto e paro sem olhar para Angel e pergunto. — Está feliz?

Angel: — Mais que feliz pai.

Antoni: — Vejo que logo perderei a minha menina.

Angel: — Não seja dramático senhor Di Vaio. Eu sempre serei a sua menina.

Antoni: — Não demore. Falo e saio desço as escadas e encontro Nataly na sala falando ao telefone. — O quê aconteceu?

Nataly: — O Beethoven morreu. Tarde, achei que ele ia viver no máximo uns cinco anos.

***

Angel: — Cheguei, vamos comer? Eu estou faminta.

Nataly: — Como foi com o Damon?

Angel: — Foi maravilhoso. Pai isto está esplêndido. Falo saboreando a comida.

Nataly: — Vejo que foi realmente. Amor, isso está realmente maravilhoso.

Antoni: — Obrigado, filha.

Angel: — Tenho uma viagem marcada para essa semana, quarta-feira, com o Damon e só retornarei no domingo.

Antoni: — Certo. Precisa de alguma coisa?

Angel: Não pai, é que segunda não sei se venho para casa antes de ir na viagem é quero deixar vocês cientes. Segunda devo ficar na minha cobertura.

O meu fim de semana foi maravilhoso como sempre, os meus pais me dão muita atenção e sempre fazemos as coisas juntos, como as refeições, malhar, passeio.

***

A segunda veio com tudo e eu estou ansiosa para ver Damon. — Bom dia, Jan. Ele chegou?

Jan: — Já sim, a uns cinco minutos. Aliás parece que o fim de semana dele foi muito bom.

Angel: — Porque fala isso?

Jan: — Ele chegou com um sorriso de orelha a orelha, ganhei até um beijo na bochecha.

Angel: — Nossa, deixa eu ir lá ver essa empolgação. Falo e saio bato na porta e entro Damon está de costas olhando através da grande janela de vidro que vai do chão aí teto, . — Bom dia! Senhor Deltrom, falo e Damon se vira.

Damon: — Bom dia, senhorita Angel. Nós precisamos conversar.

Angel: — Sim.

Damon: — Eu…

Angel: — É sobre sexta?

Damon: — Sim.

Angel: — Por favor, Senhor Deltrom aqui não. É como eu disse, aqui sou a senhorita Angel e não quero misturar as coisas, por favor. Fora daqui nós conversamos.

Damon: — Tudo bem.

Angel: — Vamos para a sala de reuniões, você tem uma reunião em cinco minutos.

Damon e eu passamos o dia entre uma reunião, vim para o trabalho vestida da forma mais discreta possível. Saímos da última reunião indo direto para a sala do Damon. — Jan, por favor, um café para o senhor Damon. Falo e entro na sala do CEO, Damon estar recostado na sua cadeira de olhos fechados, caminho até ele parando em suas costas lhe fazendo uma massagem.

Damon: — Angel, não precisa, fazer isso.

Angel: — Calma e relaxa, você está muito tenso e cansado, sério, só relaxa.

Damon: — Tudo bem. Fecho os olhos com a massagem, relaxante. Tão relaxante que eu quase durmo, se não fosse a tensão sexual que beira entre nós. — Obrigado por isso, estava mesmo precisando disso.

Angel: — Ao seu dispor, senhor Deltrom.

Damon: — Bem, eu preciso ir. Tenho que passar na instituição.

Angel: — Certo, também estou de saída.

Damon: — Até amanhã, senhorita Angel. Falo mesmo querendo arrastá-la comigo para a minha casa e não soltá-la até estarmos saciados um do outro. O que eu acho impossível.

Chego a Instituição Mulher criada por mim, quando ainda estava internado há vinte anos atrás. — Bom dia Lídia. Falo com a diretora do instituto, uma mulher que tem mais ou menos a minha idade e foi indicada por Vanessa para ser a diretora do instituto assim que tudo ficou pronto dois anos depois do projeto original, ela se tornou uma amiga. Antes mesmo de eu me mudar para cá ela veio e cuidou de tudo.

Lídia Moret 39 anos e 1.69 de altura.

Lídia: — Uau meu amigo, que sorriso e olhar é esse?

Damon: — Não sei do que está falando.

Lídia: — Sério Damon? Te conheço há dezoito anos e nunca te vir chegar aqui com esse sorriso. Anda fala logo.

Damon: — Você não tem jeito mesmo, né? Devia ter deixado você naquela joalheria.

Lídia: — Engraçadinho estou aqui porque sou capaz, nem vem.

Damon: — E como é capaz, estava só brincando.

Lídia: — Viu como você está diferente, você nunca foi de brinca, anda fala.

Damon: — Tudo bem, conheci alguém que já conhecia.

Lídia: — Explica isso que estou ficando confusa.

Damon: — Kkk, tudo bem. É a filha da Nataly e do Antoni, a Angel. Eu a vi na sua casa quando fui buscar os meus irmãos e senti algo muito… Paro de falar.

Lídia: — Vamos poder falar sabe que sou sua amiga e estou aqui para te ouvir.

Damon: — Eu senti muitas coisas. Coisas que nunca senti por mulher nenhuma não sei com ela tudo pareceu sair de cem e ir a mil, no instante que a vi na minha frente pela primeira vez. Não foi bem a primeira vez eu a vir, quando criança mais sabe como é, era uma comemoração e as crianças nesses eventos ou ficam separadas ou correndo pra lá e pra cá. Então nem me lembro dela criança.

Lídia: — O quê sentiu exatamente? O coração acelerado errando todas as batidas, mãos trêmulas, ansiedade, excitação, falta de ar? São tantos sentimentos ao menos tempo.

Damon: — Você já sentiu isso?

Lídia: — Não. Minto. Era isso que os meus pais me falavam sobre o dia que se conheceram. Porém sempre tem algo a mais. O que ela te faz sentir que as outras não?

Damon: — Vivo, feliz, não sei. Com ela em uma única noite eu sorri, que nos ultimos vinte e quatro anos. Esqueci tudo o que me reprime sabe. Eu nunca dancei na vida, ela simplesmente me arrastou para a pista de dança e me envolveu de tal forma que eu não consegui pensar em mais nada, que em nós.

Lídia: — Caralho Damon, foi amor assim à primeira vista?

Damon: — Isso não é amor, não pode ser amor.

Lídia: — Porque ela é mais jovem?

Damon: — Não.

Lídia: — Vocês ficaram?

Damon: — Sim.

Lídia: — Não diga que foi a melhor e mais intensa, aquela que não precisa nem encostar para você está rachando de tanto tesão? Pergunto e ele confirma com um meneio de cabeça e um sorriso largo que nunca vi nele. Kkk, isso tá na sua cara. Você está perdido meu amigo.

Damon: — Você nunca me fala sobre o seu passado, sei que alguém já deve ter te magoado ou não seria tão fria assim. Você usa os homens e os descarta como se fossem nada.

Lídia: — Para começar você também não me fala sobre os seus sentimentos, nunca se abriu de verdade para mim. Hoje foi a primeira vez que falou sobre seus sentimentos. Paro de falar quando alguém bate na porta e peço que entre.

A porta se abre me revelando um homem másculo, grande forte e bonito, perfeito eu diria.

Damon: — Observo por alguns segundos a forma como Lídia encaram Lécio, que é meu assistente pessoal, é ele quem cuida de tudo sobre minha casa, dos assuntos da máfia, como sabem sou um arma da máfia Deltrom, enquanto Saul é o foco por ser o Dom, meu pai usa a mim e a Vanessa para eliminar os seus inimigos, aqueles que seriam contra a divisão e emancipação da Deltrom em três máfias. Lécio é quem planeja tudo para que eu execute o alvo. — O quê aconteceu, Lecio? Pergunto.

Lecio: — Uma boa chance senhor.

Damon: — Tudo bem, estou indo em dois minutos. Falo já sabendo que se trata de uma missão

Lecio: — Sim. Senhor, senhora. Faço um cumprimento para me retirar.

Lídia: — Senhorita. Falo o olhando com interesse.

Lecio: — Certo, senhorita. Com a sua licença. Falo e saio.

Lecio Miller tem 38 anos e 1.92 de altura.

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Recadinho da autora...

Meninas para que vocês não criem ilusões, preciso deixar bem claro que Lídia e Lecio vão se envolver, mas não serão um casal outras pessoas iram aparecer.

***

Meus amores outro recado super importante, o livro não está concluído, estou na metade dele. Estou também fazendo o meu TCC, sem contar que trabalho, a escrita é um hobby, uma terapia para mim e não uma fonte de renda( e está tudo bem). Por esses motivos vou seguir um cronograma de atualização de dois capítulos por dia, quando eu finalizar o livro, postarei tudo de uma vez se for o caso. Porque se eu soltar todos os capitulos que estão prontos e depois não conseguir escrever todos os dias como vem sendo, vocês poderam ficar varios dias sem capitulos. Então é melhor ter dois todos os dias do que ter 30 capitulos hoje e passar dez dias sem. Espero que entendam e comentem muito que todas as noites vou tá respondendo vocês. Beijos lindas🍀😘

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