O Morro Em Minhas Veias
Irei contar o que aconteceu um pouco, a minha mãe faleceu depois que eu nasci. Então não pude conhecê-la pessoalmente, fui criado com o meu pai Lucas, vulgo (LC), junto com a nossa empregada Cecília, ela é como se fosse a minha mãe e puxa a minha orelha sempre que pode.
Viver aqui no morro não é nada fácil, você tem que ficar em alerta, pois não se sabe o que pode acontecer aqui. Principalmente quem vem entre sucessões.
Quando o primeiro filho homem nasce e completa os seus dezoito anos, passa a treinar junto com o conselho e logo depois em uma aliança e se tornar futuramente o patrão.
Mas eu pude aproveitar toda a minha infância, fiz amizades e namorei bastante, e posso dizer que o meu temperamento é até um dos melhores, comparado ao do meu pai.
O meu pai é o dono do morro e, em alguns meses, irei fazer dezoito anos e, até lá, eu vou vivendo uma vida normal. Enquanto não assumo tudo isso ao meu redor.
Acordo e abro as cortinas e, vendo o sol um pouco mais forte que o normal, eu não sabia nem que horas eram.
Na noite passada teve um baile, então não sei nem como cheguei em casa, e todo aquele sol me cegava, então vou para o banheiro e faço a minha higiene e desço com cuidado para saber quem está lá embaixo.
— Aonde vai de pontinha de pé? — diz a Cecília.
Quando escutei, o meu coração quase saiu do peito. Tinha me esquecido o quanto Cecília é esperta e atenciosa.
— Oh! Cecília não tinha reparado que você estava aí, quase me mata de susto — falei com a mão no peito.
— Venha, meu filho, já preparei o seu café.
Então, perdido no tempo, olhei no relógio, era 8:30.
— Nem acredito que estou acordado a esse horário.
— Merenda logo, já o seu pai chega e hoje ele não está em um dos seus dias bons.
Então decido comer rápido e vou subindo as escadas, e foi quando escuto o carro do meu pai chegar, então vou direto para o meu quarto, então escuto ele reclamar com o Thomas, vulgo (Tom), o braço direito do meu pai e segurança particular.
— De novo sumindo mercadoria, pode dizer lá que se eu souber quem é, vai se ver comigo, isso não pode acontecer! — A fala do meu pai esboçava raiva.
— Infelizmente, vem de dentro, não foi informado nada sobre o carregamento, a não ser que alguém possa ter escutado — Tom fala em afirmação.
— Pois vai lá em cima e descobre quem foi esse desgraçado.
Então Tom sai e vejo o meu pai furioso indo para o quarto dele e fico pensando: e quando for eu? Tereique tomar todas essas responsabilidades de cuidar do morro.
Desço para avisar que vou sair e só sinto alguém pegar em meu ombro.
— Aonde o senhor vai com tanta pressa? — diz meu pai (Lc).
— Eu ia dar uma volta na praia, por quê?
— Preciso de você no morro, temos algumas coisas para colocar em prática! — Deu aquele leve sorriso de lado, o sorriso malvado.
Aí eu já sabia que ia tomar o meu dia, já fiquei todo desanimado, pois o dia em que eu programei não vai rolar.
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Atualizado até capítulo 67
Comments
roseli rosa martins floriano
eu jurava que era uma mulher, mas deixa para lá.
2025-01-06
3
roseli rosa martins floriano
espero que você tenha aprendido as malandragens de seu pai, senão vai ser finalizada facilmente
2025-01-06
2
S.Kalks
coitadinho, não vai poder ir à praia, um minutinho de silêncio pra ele! kkkkk
2025-01-06
2