Pov's Melanie Bieber.
Flórida - Miami.
19:30 PM da noite.
A equipe médica o recepciona. Niall é muito querido por todos. Seu humor não mudou, continua sendo o centro das atenções e fazendo piada para os outros rirem.
— 7 anos, foi fichinha, meus caros.
Ao seu lado, lhe encaro de relance, franzindo a testa. Como gosta de ser exibido!
— O doutor está muito em forma.— a enfermeira atirada, com sorriso no rosto, joga o charme. Fico puta, ao presencia-lá flertando descaradamente com ele na minha frente.
— Obrigado, Candice.— num tom sedutor, o mesmo retribui, prestes a tocar na mão da vadia.
No entanto, sou mais ágil, e tomo a frente afastando a sua mão.
— O diretor está vindo.— aviso-o, séria.
O sorriso galanteador que abre, ao perceber que não gosto nem um pouco de vê-lo assim, de conversinha com outra mulher o deixa com ego mais elevado.
— Esteves!
— Seja bem-vindo de volta.— o mais velho lhe cumprimenta, com um aperto de mão.
Os dois se abraçam.
— Melanie, DR. Niall não mudou nada.— a loira de batom vermelho se coloca ao meu lado, admirando-o com desejo.— Está mais bonito...
Nitidamente enxergo os olhares indiscretos da própria. Fecho a minha mão em punho, querendo me controlar. Ele sempre arrancou suspiros das mulheres, e isso sempre me incomodou.
— Pois é.— forço simpática, embora queira esgana-lá pelo pescoço.— Esse é o meu marido!
— Continuam casados?— a sem-vergonha pergunta curiosamente.
— Sim.— dou de ombros, vendo-a murchar.— Por quê?
— Ué, mas você não está usando aliança?— mira o seu olhar nojento pro meu dedo.
— O fato de eu não está usando aliança, não significa que eu estou separada.
— Melanie, vem aqui.— sou chamada.
E agradeço mentalmente, ao sair de perto dessa mulherzinha idiota que praticamente diria na minha cara, que gostaria de ser comida pelo meu esposo.
Abraço-o de lado, fazendo questão de deixar claro para essas oferecidas que ele já tem dona.
O diretor nos integra novamente na equipe.
Somos aplaudidos pelo restante dos profissionais da saúde.
Sorrio para Niall, ao está em volta dos seus braços. Existe um brilho de diferente. O tempo não foi capaz de apagar a nossa história, embora eu queira me vingar, é como se todo esse sentimento desaparecesse a partir do momento que estou em sua presença.
— Chefinho! — a anestesista corre, já pulando sobre ele.
Arregalo os olhos, ao vê-la quase o derrubando por tamanha euforia.
— Maitê!— o próprio sorrir, pedindo socorro através do olhar. — É bom te rever. — sente-se sufocado, ao ser abraçado com tanta força.
— Chefinho! É muito bom saber que está vivo, sofri demais pela sua morte. Fiquei vários dias de luto, eu até chorei.
— Eu sei, gordinha.— com bem intimidade, brinca, dando um beijo na bochecha da colega de trabalho.
Reviro os olhos, incomodada. É daí que resolvo sair de fininha, antes que eu acabe perdendo a paciência.
Vou até o meu consultório, adentrando vagarosamente.
Acendo à luz, observando a garotinha de rua dormindo em cima da maca. Apliquei um relaxante para que pegasse no sono, permiti que o cachorro ficasse ao seu lado.
Sento-me no sofá, retirando meu o jaleco. Que dia foi esse! Encosto-me, olhando para cima.
— Tava te procurando.
Em seguida, Niall entra, dizendo.
— Achei que estivesse sendo divertido ficar lá com as suas "amigas".— enfatizo, dando uma leve alfinetada.
Lhe enxergo-o rir.
—Está com ciúmes de Maitê, Melanie?
— Claro que... Não!
O próprio se senta ao meu lado, rindo.
— Você não sabe mentir.
— Passei 7 anos sem você, muita coisa mudou. Inclusive, eu.
— Seu amor por mim também mudou?— seu tom rouco percorre. Lhe olho balançada.
— Talvez.— murmuro baixinho, voltando a minha atenção para a paciente.— Eu te odeio.
— Você não me odeia, Melanie.
Sua mão toca na minha, e encaro o gesto, mexida.
— Niall, não vamos fingir que está tudo bem.— afasto do toque.— Eu nunca vou esquecer da nossa bebezinha.
— Você não precisa esquecer.
Me puxa e encosto a cabeça em seu ombro, recebendo um beijo no rosto. Sinto os seus dedos macios fazarem carinho na minha cabeça, enquanto as lágrimas caem.
— Eu queria tanto que ela estivesse aqui conosco.— choramingo.
— Ela está, Melanie.
— Não, não está.
Niall ergue o meu queixo, olhando para o fundo dos meus olhos marejados:
— A nossa filha não estava no carro naquela noite, Melanie.
— Como assim não estava?
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Atualizado até capítulo 53
Comments
TRAIÇÃO NÃO TEM PERDÃO
Não Gostei Da Falta De Respeito Que Ele Tem, Poderia Colocar Limites Nas Zamigas, e Que Bom a Filha Não Ter Morrido
2024-08-25
0
Elisete Protazio
será que a. menina é filha deles
2024-05-20
0
Anonymous
Estou continuando não entender essa estória. Qual o propósito dele fingir que perdeu a memória e porque ele deixou a esposa sofrer por muitos anos ao pensar que sua bebê morreu? está bem esquisito. Tomara que nos próximos capítulos isso se desenrole.
2024-05-19
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