Pov's Melanie Bieber
Flórida- Miami.
Deus que me perdoe, mas a minha sogra enloqueceu de vez!
Meus olhos encaram com nojo a criança em minha frente. Bufo baixinho, demonstrando a minha insatisfação.
— Mande esse pulguento parar de me olhar assim.— brigo, cismada.
— Não fale assim da Amora!— a criança mal-educada retruca.— Ela é a minha cachorrinha.— agarra o animal de estimação, com carinho. Rolo os olhos, entediada.
— Não tô nem aí, eu tenho alergia a essa coisa— invento, me encolhendo ao ouvir o latido — Tire de perto!— grito alto.
— Amora não gostou de ti.
A garotinha sonsa soa.
— Ótimo, eu também odeie essa cadela.— dou de ombros, menosprezando-as.
— Mas o seu marido gostou da Amora, ele até fez carinho nela.
Cita Niall, e aperto bem fundo os meus olhos, com ódio.
— Foi mesmo? Não me diga!— ironizo, cruzando os braços.— Fique sabendo que ele não é o meu marido. É apenas um doido.
— Aquela mulher disse que ele vai ser o meu pai.
– Ela mentiu para você.
Quebro as expectativas da pirralha de rua. Logo esmorece, ficando "tristinha".
— Tu não vai ser a minha mãe?
Rio, gargalhando alto ao zombar.
— Olhe para mim.— aponto.— Acha mesmo que eu adotaria alguém como você?
A miro de cima abaixo, humilhando-a através dos meus olhos. Caio na risada, debochando. É nessa hora que a pestinha sente em cheio as palavras e se senta no chão, encolhendo os joelhos, com a cara de choro.
— Eu queria um lar.— ela choraminga, baixinha, ao lado do cachorro.
— Eu não faço caridade, menina.— o meu tom duro, lhe faz me encarar com raiva.— Segue o teu rumo, teu lugar é nas ruas.
—Você uma bruxa má. Tu não têm sentimentos.
— Talvez eu não tenha mesmo — acabo concordando.— Não nasci para ser a mocinha. Essa sou eu!
— Ninguém deve gostar de ti.
Interrompo os meus passos, virando em direção a criança atrevida;
— Eu não preciso do amor de ninguém, garota. Já tenho tudo! Dinheiro, reconhecimento e prestígio. O que mais falta?— despejo com toda arrogância, mantendo a pose.
Mas no fundo, bem no fundo, há um vazio em meu coração.
Falta a minha filha.
— Melanie.
Engulo o choro, quando a minha sogra adentra no quarto, sem sequer bater.
— Oi.
— Meu filho vai dormir hoje com você.
— O quê?— reajo de uma forma negativa.
Logo atrás, o vejo parado.
— Não é apropriado um casal dormir separado. Eu prezo pela moral e os bons costumes.— suspiro fundo, ouvindo o discurso que usa.— Na minha casa eu não permito esse tipo de coisa. Você tem que fazer o seu papel de esposa.
Levo a repreensão, ouvindo a senhora Bieber encher o meu saco.
— Eu ainda não me sinto confortável.— olho com indiferença pro indivíduo que me encara de canto de olho.— Preciso do meu tempo.
— Não tem essa de tempo! Você tem que cuidar do seu marido.— com bem hostilidade, Esther rebate.— E da sua filha.
— Ela não é a minha filha!— rebato, com muita ignorância.
— Enquanto você estiver nesta Mansão, Melanie, jamais grite comigo novamente. Se coloque em seu lugar.— ouço calada.— Meu filho, a cama é ali, vá descansar. — sinaliza com o dedo. — E fofinha, a sua mamãe vai te dar banho.
Me provoca, propositadamente. E depois a mais velha se retira, como se nada tivesse acontecido.
— Tá olhando o quê?— pergunto, para aquele que eu tanto odeio.— Dormirá no chão. Na minha cama só há espaço para uma pessoa... e essa pessoa não é você.
Disparo, friamente.
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 53
Comments
Regiane Custodio Santos
e se a filha dela não morreu e se essa menina for filha que ela pensa ter perdido?
2024-08-02
2
Izaura Pessi
Eu não acho o certo ela tratar uma criança assim , desnecessário isso..
2024-05-19
2
Renata Moreira
pq Melanie não vai embora,e larga de vez o Marido se tem tanto ódio dele.
2024-05-18
5