A imperatriz estava na sua sala do trono era o seu refúgio é descanso, havia uma aérea onde ela pediu para por como uma mesa redonda para refeições certa, tendo frutas frescas e boa aparência, e perto dali havia um banco macio e inclinado que parecia uma cama, além de cadeiras parecidas como sofá, para repouso e até mesmo sono. Ela estava deitada em uma delas, e dormia tranquilamente, o local estava num clima agradável, é aquela nova sala era como se fosse seu novo quarto, um lugar especial.
Novamente um frio tornou-se no lugar, e Vitória acordou lentamente.
Horobas havia se teleportado para lá, ele era o único de todo o reino, que não entrava de modo convencional pedindo permissão, por usar o teleporte podia ir aonde havia marcado.
Vitória ao sentir a presença fria dele acompanhando por Naberius e Tesla, não se assustou acordando e olhando para eles.
Naberius e Tesla estavam calmos, com uma expressão neutra. Tentavam transmitir calma, os seus pés estavam atolados em barro, e a sua roupa pingava a água que derretia do frio e névoa que repousaram nas suas vestes.
Horobas estava com sangue na sua armadura, seu elmo frio e escuro, não deixava um contato direto nos olhos, ocultando a sua face. A sua voz vibrante e grave saia do seu elmo aos ouvidos da imperatriz que acordava se sentando na cadeira que repousava.
“Majestade!… Desculpe-me interromper o seu sono, mas trago notícias.” Disse Horobas.
A imperatriz fez um gesto com as mãos para Horobas prosseguir com o que dizia, enquanto bocejava.
“Rastreamos, capturamos e conseguimos informações de um dos envolvidos e responsáveis pelo sequestro da rainha!”
“Pelo que vejo, posso-me adiantar que não seja uma boa notícia.”
“Parcialmente!”
“Sem delongas, não faz o seu tipo demorar falar!”
“O indivíduo tinha um dente de porcelana que armazena veneno, que ele conseguiu quebrar enquanto o interrogávamos, além de ter um selo tatuado para evitar soltar segredos específicos o incendiando ao dizer palavras chaves!”
“Então o inimigo suicidou-se não revelando os segredos?”
“Parcialmente! Ele revelou que a rainha Mel foi levada para Midgar, nas não revelou se ela estava viva, pois entrou em gargalhadas antes de suicidar!”
“Midgar é distante, e no reino de Mercantis, infelizmente estamos em guerra com eles já que declararam apoiar o reino central fechando o seu comércio para nós!”
“Se me permite detalhar, Midgar é onde funciona o submundo dos crimes, uma terra sem lei, porém muito cautelosa, onde todo o tipo de atrocidade desde escravos a coisas piores ocorrem!” Explicou Naberius.
“Também descobri que antes disto que a guilda pagou pela captura da Cabeça de Mel o prêmio em ouro, isso significa que o contratante recebeu a rainha Mel em mãos!”
“Ela ainda pode estar viva?” questionou a imperatriz.
“Pouco provável!” respondeu Horobas.
“Levaremos muito tempo para conseguir informações ou achar ela, Midgar é um pequeno reino de Mercantis macabro e tenso, onde possuí difícil acesso.” Naberius explicou.
Tesla: “Já estive lá como escravo, procurava pelo resto do meu povo, são pessoas sádicas é crueis, que se reúnem no local nas noites para fazer o que a lei não permite que façam, eu tive sorte de conseguir fugir!”
Imperatriz: “Consegue resolver rápido isto?”
Horobas: “Infelizmente não tenho marcações de teleporte lá, só entrando de maneira convencional, talvez um dia de operação ou mais possa ser necessário, sem contar que se levantarmos suspeitas, a cidade se modifica e muda as regiões dificultando a busca.”
Vitória: “Faz dois dias que não dorme, sugiro que descanse Horobas antes de prosseguir, já fizemos o básico, não deve esgotar pelo que é incerto!”
“O que sugere que eu faça?”
“Durma! A dois dias se mantém acordado rastreando os invasores, descanse antes de prosseguir, isto não é um pedido é uma ordem! Se quiser continuar e melhor descansar, não deixarei prosseguir em mal estado.”
“Peço perdão majestade, mas sou um cavaleiro negro, um rastreador e assassino treinado desde a minha infância, ficar três dias seguidos perseguindo um alvo sem descanso e algo natural para mim!”
“Então retire o elmo?”
Um silêncio ficou na sala, Naberius estava curioso para observar o rosto de Horobas já que cavaleiros negros nunca revelam a sua face, e Tesla conhecia o código dos cavaleiros negros sabia o quão pesado era o pedido da imperatriz, mas estava curioso em (constatar) o homem por trás daquela armadura negra e sombria.
Horobas não hesitou em obedecer, e retirou o elmo lentamente.
Os seus cabelos ruivos e olhos azuis eram aclamativos, a sua pele branca era como neve, Tesla e Naberius jamais imaginava que um rosto tão belo e delicado fosse por detrás daquela fria armadura, imaginavam o oposto.
Porém, os seus olhos estavam roxeados por falta de sono, o seu semblante era pálido e cansado, dava para notar no seu olhar frio e sem vida daquele cavaleiro a frustração e tristeza, além do esgotamento emocional e físico que s armadura escondia.
“Horobas, é uma ordem, só deixarei que prossiga a busca caso descanse, vá e durma, e se apresente pela manhã para que eu te libere a busca!”
O olhar cansado e baixo do cavaleiro revelavam tristeza, ele concordou se retirando da sala caminhando, colocando o seu elmo antes de sair, mantendo a postura fria e forte que a armadura mostrava do seu utilizador, escondendo a verdadeira de Horobas.
Ele ao sair a imperatriz continuou.
“Naberius, quero que resolva aquilo, e estar pronto para tomar medidas drásticas amanhã! E você Tesla, quero que ajude Horobas na busca já que esteve em Midgar!”
Naberius: “Horobas disse que o suspeito tinha um selo no corpo do utilizador que ativava com palavras chaves, mantendo segredo do contratante ou mestre!”
“Sim, no que acredita?”
“Como isso acontece? estávamos curando o alvo quando se envenenou, ele estando sem saída falou uma palavra-chave antes de virar carvão pelas chamas do selo mágico.”
“E isso nos ajuda em algo?”
“Sim: ele disse a palavra Lúcio!”
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Atualizado até capítulo 47
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